Insalubridade: mesmo na linha de frente do combate à Covid-19, profissionais de saúde do Estado recebem gratificação pela metade

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Profissionais de saúde reclamam de desvalorização por receberem gratificação pela metade

Profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) administrados, via terceirização, pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH) denunciam que receberão só a metade do valor correspondente à gratificação por insalubridade prevista.

Os servidores têm vínculo empregatício com o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Vida Humana (IADVH), contratado pela EMSERH para gerir as unidades de saúde. Os profissionais estão indignados porque mesmo trabalhando diretamente no tratamento de pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19, receberão só 20% gratificação por insalubridade (paga a quem exerce atividades de risco), em vez dos 40% sobre o salário, percentual que esperavam ver incluído em seus contracheques.

A má notícia foi dada aos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e demais trabalhadores da saúde envolvidos no enfrentamento ao novo coronavírus no Maranhão pela direção do IADVH.

Todos ficaram frustrados diante da redução da gratificação e se já estavam desestimulados diante do perigo ao qual estão expostos e das condições de trabalho inadequadas, agora sentem-se desvalorizados. “O senhor governador está recebendo verbas federais e nem em um momento como este respeita os profissionais de saúde”, protestaram.

Os servidores alegam que o seu salário é um dos mais baixos do país e que nem mesmo durante a pandemia, um profissional de nivel superior não chega a receber R$ 2.500,00 e um técnicos de enfermagem, a ganhar R$ 1500,00 para atuar na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

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