Alegando calote da Prefeitura de São Luís, construtora abandona obra em rua do Jardim São Cristóvão e deixa carros de moradores presos em garagens

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Imagem da Rua Santo Antônio, no Jardim São Cristóvão I, é de terra arrasada após o abandono da obra

Uma construtora contratada pela Prefeitura de São Luís para executar uma obra de drenagem e pavimentação na Rua Santo Antônio, esquina com a Rua 1, no bairro Jardim São Cristóvão I, abandonou o serviço alegando ter sofrido calote. Com a interrupção, a camada asfáltica removida não foi refeita e as galerias ficaram abertas. Resultado: risco e prejuízo à mobilidade dos moradores, que ficaram com seus carros presos na garagem porque a via ficou intrafegável.

Até placas da Prefeitura de São Luís foram abandonadas pela construtora, que alega calote

A construtora em questão é a CLC, de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A obra, incluída no programa “São Luís em Obras”, avançou até a etapa de retirada do asfalto para a instalação de galerias. Mas depois de quebrar e escavar a rua, a empreiteira interrompeu os trabalhos e recolheu todo o seu maquinário.

Galerias expostas representam risco aos moradores e representam risco aos moradores

A justificativa apresentada à comunidade foi de que a Prefeitura de São Luís está devendo duas parcelas do contrato firmado para a execução da obra. Indignados, mas impotentes diante da situação, populares passaram a fazer sucessivos apelos à imprensa, à blogosfera e nas redes sociais, com direito a fotos e vídeos que mostram o grave transtorno para as suas vidas provocado pelo que chamam de descaso da administração municipal da capital.

Rede de drenagem não foi instalada após remoção do asfalto e escavações

As cenas vistas na Rua Santo Antônio são realmente deprimentes. Após o abandono da obra, só restaram no local crateras, tubos não inalados da rede de drenagem e placas do programa “São Luís em Obras”, com a mensagem “Prefeitura Presente”, o que é uma mentira deslavada.

Bomba queimada

Para piorar a situação, a bomba do poço artesiano que abastece a comunidade queimou e, devido ao estado intrafegável da rua, equipes da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) não têm acesso ao reservatório para solucionar o problema, que atinge uma quadra inteira e já se estende por 10 dias.

3 comentários para "Alegando calote da Prefeitura de São Luís, construtora abandona obra em rua do Jardim São Cristóvão e deixa carros de moradores presos em garagens"


  1. Helena

    Foi mais cedo do que eu esperava, há alguns dias eu comentei com uma vizinha que após o pleito iríamos ver muitas obras paralisadas, pois já dar calote já virou hábito da administração municipal. Onde trabalho houve uma minirreforma e a primeira empresa paralisou o serviço porque não recebeu um centavo da prefeitura, depois de um ano, veio outra que fez um serviço capenga com material de segunda nem fez tudo o que precisava ser feito, foi para outra escola e depois o dono dela comentou que a prefeitura estava devendo a empresa. Com as dívidas de empréstimos e com fornecedores que a atual gestão vai deixar, o novo prefeito de São Luís poderá ter muita dificuldade para trabalhar e honrar compromissos

  2. João filho

    Todo o matoes Turu se encontra na mesma situação , a construtora sumiu .

  3. Santos

    Edvaldo passou 07 anos encostados no estado sem qualquer obra de porte em São Luis, onde nada funciona, basta olhar o caos na saúde e a situação das escolhas municipais. O legado de Edvaldo será ecopontos e praças que diga-se de passagem foram realizadas por meio de empréstimos. Tenho muita curiosidade em saber onde os recursos da prefeitura foram aplicadas. Com toda honestidade, nunca vi uma placa de obra da prefeitura realizada com recursos próprios. Foram 07 anos de uma São Luis que não fosse as intervenções do estado e do governo federal seríamos uma capital na idade da pedra. É sem dúvida impressionante que por causa de alguns quilômetros de asfalto e reforma de praças Edvaldo tenha uma aprovação de mais de 50%. Infelizmente a população ainda se deixa levar com intervenções eleitoreira de fim de mandato

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