Município retira subsídio de R$ 2,5 milhões e bota R$ 1,2 milhão na conta da população, tornando inviável qualquer aumento de salário para rodoviários

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As concessionárias que operam o sistema em São Luís estão amargando um déficit mensal de mais de sete milhões (R$ 7 mi)

A partir deste domingo, 27,o usuário de transporte coletivo pagará mais caro para utilizar os ônibus urbanos da capital maranhense. O pequeno reajuste, de vinte centavos (R$ 0,20), provavelmente vai pesar no orçamento de muitos trabalhadores, contudo é insuficiente para resolver a crise no sistema de transporte.

As concessionárias que operam o sistema em São Luís estão amargando um déficit mensal de mais de sete milhões (R$ 7 mi), o que perfaz aproximadamente 160 milhões em dois anos de Pandemia, sem reajuste de tarifa, e com um aumento de mais de 80% do óleo diesel nesse período.

Nesse contexto, a Prefeitura de São Luís dá um aumento de vinte centavos no preço da passagem e retira o subsídio de dois milhões e meio (R$ 2,5 mi) que vinha disponibilizando para amenizar os prejuízos das empresas. Pelos cálculos disponibilizados pelo SET, vinte centavos corresponde a uma arrecadação mensal de apenas um milhão e duzentos mil reais (R$ 1,2 mi).

Os números dos prejuízos são de conhecimento público. E, se dois milhões e meio não cobriam um déficit mensal de sete milhões e meio, o que dizer de um milhão e meio colocados na conta do trabalhador!? Qual a parte da conta a Prefeitura de São Luís não entendeu? Fica a pergunta.

Em suma, o Município conseguiu o grande feito de ser ruim, ao mesmo tempo, para o empresário, que perdeu R$ 2,5 mi; para o usuário, que vai bancar R$ 1,2 mi, e para o trabalhador, que não receberá aumento. Ou seja, não resolveu o problema, e é bem provável que aprofunde a crise no sistema.

1 comentário para "Município retira subsídio de R$ 2,5 milhões e bota R$ 1,2 milhão na conta da população, tornando inviável qualquer aumento de salário para rodoviários"


  1. Jairo

    Bom. Empresário tendo prejuízo? Prejuízo há 2 anos? Porque ainda estão operando? Quem os está coagido a trabalhar no déficit? Ninguém trabalha no prejuízo, muito menos 2 anos.

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