Ônibus escolar da Prefeitura de São Luís lotado de alunos despenca em fosso na BR-135

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Dezenas de crianças atôniyas, já fora do ônibus, após o acidente na BR-135

Um ônibus escolar da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de São Luís lotados de alunos da zona rural despencou, na manhã desta quinta-feira (26), em um vão que funciona como uma espécie de fosso entre as duas pistas da BR-135, no trecho da rodovia federal que interliga a Grande Ilha e o continente, nas imediações do bairro Pedrinhas.

Policiais rodoviários federais atenderam a ocorrência de acidente envolvendo o ônibus escolar da Prefeitura de São Luís

O ônibus envolvido no acidente pertence à empresa Transpremium e, pelas fotos que ilustram esta matéria, é possível constatar que o veículo já tem razoável tempo de uso, o que pode indicar falta ou deficiência de manutenção. Um eventual ato de imperícia do motorista, outra possível causa do sinistro, não deve ser descartado.

Crianças foram agrupadas no local do acidente enquanto esperavam por outra condução

De acordo com testemunhas, as crianças que viajavam no ônibus são estudantes da Unidade de Ensino Básico (UEB) Amaral Raposo, localizada no bairro Pedrinhas.

Um de detalhe que remete a uma aparente negligência da Prefeitura de São Luís com o transporte escolar é que o ônibus, com a capacidade total preenchida, viajava sem monitor.

Curiosos observam o ônibus dentro do vão, com o motorista ainda ao volante

Apesar do susto – e da forte suspeita de descaso da Semed com o transporte escolar – nenhuma criança ficou ferida.

1 comentário para "Ônibus escolar da Prefeitura de São Luís lotado de alunos despenca em fosso na BR-135"


  1. helena

    Esse problema está na pauta de reivindicações do Sindeducação que recentemente suspendeu a greve, mas os problemas continuam. As aulas iniciaram em algumas escolas em fevereiro, porém na Zona rural demorou mais tempo porque não havia ônibus para o transporte dos alunos. Após cobranças do Sindicato, a Semed contratou uma empresa que ofereceu ônibus velhos caindo aos pedaços; novamente o sindicato dos professores cobrou da Semed, a secretaria contratou a Transpremium, mas ao que pardce trocou 6 por meia dúzia. Quanto aos monitores também houve cobranças e nada foi resolvido. A merenda escolar continua do mesmo jeito, ou seja, de péssima qualidade. Ontem foi oferecido aos alunos arroz misturado com uma espécie de carne moída industrializada cuja aparência se assemelhava a vômito, onde trabalho muitos alunos rejeitam. Braide passará o mandato todo sem conseguir dar uma solução minimamente razoável para a pasta da educação que infelizmente é tratada com descaso.

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