Na região, onde 9,9 milhões de famílias são atendidas, pelo programa, benefício médio ficou em R$ 607,55, enquanto no estado governado por Carlos Brandão, a quantia ficou em R$ 611,63
O Nordeste recebe neste mês praticamente R$ 6 bilhões para o pagamento do Auxílio Brasil e dentre os nove estados que integram a região, o Maranhão foi o que recebeu o maior valor médio do programa federal de transferência de renda. São R$ 5,99 bilhões destinados a 9,9 milhões de famílias nordestinas. Esse público corresponde a 46% do total de contemplados no país pelo auxílio, operacionalizado pelo Ministério da Cidadania.
São 3,48 milhões a mais de famílias atendidas em relação ao Sudeste, a segunda região com mais beneficiários. O pagamento médio no Nordeste ficou em R$ 607,55. A Bahia lidera com o maior número de lares contemplados. São 2,6 milhões, em 417 municípios, a partir de um investimento de R$ 1,59 bilhão. Em seguida aparecem Pernambuco (1,7 milhão de famílias atendidas), Ceará (1,5 milhão) e Maranhão (1,2 milhão). O estado do Maranhão é também o que tem o maior benefício médio da região: R$ 611,63.
O calendário de repasses teve início na última quinta-feira (17.11), e segue de forma escalonada, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, até o dia 30 (confira abaixo).
Recorde nacional
Neste mês, o Auxílio Brasil registrou mais um patamar inédito na história dos programas de transferência de renda do país. Ao todo, 21,53 milhões de famílias recebem o benefício, a partir de um investimento de R$ 13 bilhões para o repasse mínimo de R$ 600. O valor médio, que inclui os benefícios complementares, ficou em R$ 607,57 por residência.
Em comparação com outubro, quando 21,13 milhões de famílias foram contempladas com o Auxílio Brasil, a alta é de 1,89% neste mês, o que corresponde a 400 mil famílias a mais no programa.
O programa
O Auxílio Brasil é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, as famílias precisam atender os critérios de elegibilidade, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não podem ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases federais.
A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.
