Após tomar posse para 3º mandato, deputado Wellington relata perseguição cruel e generalizada que sofreu de Flávio Dino

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Ao lado da filha, Celen, Wellington do Curso relatou a perseguição que sofreu de Flávio Dino durante seus dois primeiros mandatos de deputado estadual e anunciou o seu voto na chapa liderada por Iracema Vale, aclamada presidente da Assembleia Legislativa

O deputado estadual Wellington do Curso (sem partido) fez um relato emocionado sobre a perseguição generalizada que sofreu do ex-governador Flávio Dino (PSB) em seus dois primeiros mandatos, durante a sessão realizada na manhã desta quarta-feira (1º). Após ser empossado pela terceira vez consecutiva e antes de proferir o seu voto na chapa “União pelo Maranhão”, encabeçada por Iracema Vale (PSB), eleita por aclamação presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2023/2024, o parlamentar fez um desabafo que calou o plenário Nagib Haickel, completamente lotado naquele momento. Ao lado da filha, Celen, e da namorada, Ana Maria, Wellington manifestou sua eterna gratidão a Deus e à população do Maranhão, que o reconduziu a mais uma legislatura.

Wellington ressaltou que não foi fácil chegar onde chegou, por ter sido criado por mãe solteira, sem pai, estudado em escola pública, sem sangue ou sobrenome na política. “Entrei pela porta da frente desta Casa e pela terceira vez Deus me reconduziu”, assinalou.

O deputado fez um breve retrospecto das dificuldades que enfrentou nos oito anos em que fez oposição ao “todo-poderoso” ex-juiz federal e governador Flávio Dino. Ele frisou que o seu posicionamento contrário nada teve a ver com a pessoa física do ex-chede de Poder Executivo estadual, dirigindo-se ao colega de parlamento Carlos Lula (PSB), ex-secretário de Saúde de Dino e um dos aliados de primeira hora do senador licenciado, alçado ao cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Wellington esclareceu que as duras críticas que sempre atribuiu a Flávio Dino foram motivadas pelo modelo de gestão por ele implementado no Maranhão, que em seu ponto de vista não era bom para o estado. “Sempre fizemos oposição com responsabilidade e com seriedade, da mesma forma como me comportei no parlamento”, afirmou.

Perseguição ao Curso Wellington e até à família

Segundo o deputado, não foi fácil exercer os seus dois primeiros mandatos na condição de opositor, pois a perseguição não se resumiu a ele, individualmente, mas também à sua família e ao trabalho que iniciou há três décadas na condução do Curso Wellington. “Sofri muita opressão e me deparei com muitas dificuldades. Por isso, tenho orgulho de ser deputado, pois não foi nada fácil chegar até aqui”, enfatizou, pontuando que nunca faltou, nunca chegou atrasado e se consolidou como um dos parlamentares mais produtivos da Casa nos últimos 10 anos.

Wellington do Curso fez questão de mencionar as categorias profissionais e segmentos da sociedade que sempre o apoiaram ao longo da sua jornada política, a exemplo de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, policiais militares e servidores públicos, por quem luta todos os dias para que sejam alcançados pelo poder público e para que tenham suas vidas transformadas. E citou nominalmente o sapateiro Tomaz e o professor Marcelo, de Bacabal, eleitores fiéis que o prestigiaram como convidados especiais na solenidade de posse.

O deputado estendeu seus agradecimentos a todos os deputados que não conseguiram se reeleger e externou sua solidariedade aos ex-colegas. Aproveitou, ainda, para desejar sucesso àqueles que renovaram os seus mandatos e aos que se elegeram pela primeira vez, dizendo estar na torcida para que tenham êxito e entendam verdadeiramente o sentido da missão que têm a cumprir, que é representar o povo do Maranhão.

União

Wellington pregou a união na Assembleia Legislativa, lição que diz ter aprendido com o companheiro de plenário Roberto Costa tão logo ingressou no parlamento e que assimilou como de extrema importância. “Sou um deputado que não anda de gabinete em gabinete, com picuinhas, pelo contrário, sou muito responsável com tudo o que eu faço “, assegurou.

Por fim, o deputado demonstrou sua gratidão ao agora ex-presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB), seu amigo particular. “Um dos homens públicos e democráticos que conheci e por quem tenho estima, carinho e respeito”, reconheceu, relembrando os pronunciamentos que fez na tribuna com duras críticas a Flávio Dino enquanto Othelino presidia as sessões. “Ele nunca me reprendeu, nem censurou minhas falas, mesmo sendo filiado ao mesmo partido do qual o ex-governador foi membro durante o maior período dos seus dois mandatos”, elogiou.

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