Líderes destacam a força do municipalismo no governo Brandão

O secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, com a presidente da UNIPARV e vereadora de São Luís, Concita Pinto, e liderança no encontro

A força do municipalismo no governo Carlos Brandão marcou os discursos das lideranças que participaram do Encontro Estadual realizado pela União Parlamentar dos Vereadores e Câmaras Municipais do Maranhão (UNIPAV) em Barreirinhas. O evento contou com a presença do secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, da deputada e presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale, do prefeito de Barreirinhas, Vinicius Vale, e de centenas de líderes políticos do estado.

A presidente da UNIPARV e vereadora de São Luís, Concita Pinto, destacou que o governador Carlos Brandão tem 71% de aprovação popular, como aponta a mais recente pesquisa de opinião, porque está próximo do povo, em diálogo permanente com seus representantes. “Este é um governo que nos ouve, nos atende, nós que trabalhamos diretamente com a nossa população. Juntos seremos mais fortes para o Maranhão continuar se desenvolvendo”, enfatizou ela.

Com a experiência de quem foi duas vezes vereadora e exerceu dois mandatos de prefeita, Iracema Vale disse que são os gestores e parlamentares municipais que cuidam diretamente das pessoas, pois é nas cidades que os problemas acontecem. E ela destacou com firmeza a atual relação de respeito e colaboração entre o Governo do Estado e os municípios.

“Não conheço um governador na história do Maranhão que tenha ouvido tanto a classe política. Ele criou uma secretaria só para tratar de assuntos municipalistas e Orleans hoje é quem mais conhece os problemas das cidades e os projetos do governo. Ele serve de ponte e tem aberto portas, com trabalho, capacidade técnica e o compromisso de cuidar das pessoas. Nós temos que dar valor a quem nos valoriza”, afirmou Iracema Vale.

Orleans Brandão com lideranças municipalistas no Encontro Estadual da União Parlamentar dos Vereadores e Câmaras Municipais do Maranhão (UNIPAV)

Orleans reafirmou que o governo estadual mantém o diálogo aberto com todos os vereadores por entender a importância do trabalho que realizam pela população. E defendeu que eles tenham melhores condições de atender as pessoas, com veículos para ir às localidades de difícil acesso, e com uma sede em São Luís, onde buscam soluções para as mais diversas demandas sociais.

“Nós chegamos a todos os municípios, realizando obras sonhadas há décadas pela população, como a estrada que liga Urbano Santos a Barreirinhas e está quase pronta, e enfrentando problemas históricos, como a MA-014 e a MA-006. Também dobramos os investimentos em educação, saúde, infraestrutura, cidadania, geração de emprego e renda e no combate à fome. As pesquisas mostram que o povo está reconhecendo o grande trabalho realizado pelo Maranhão. Com o apoio dos seus representantes e da população, seguiremos nessa missão de cabeça erguida, com a certeza de que estamos no caminho certo”, finalizou Orleans Brandão.

1 comentário em “Líderes destacam a força do municipalismo no governo Brandão”

  1. Carlos Brandão e Orleans: O Municipalismo de Mentira e a Hello Kitty do Palácio dos Leões

    No Maranhão de hoje, a palavra “municipalismo” virou um bordado bonito costurado no paletó de um governo que, na prática, age como um síndico autoritário de um condomínio de prefeitos submissos. Carlos Brandão, o autoproclamado “governador municipalista”, comanda o estado como um coronel digitalizado: com Wi-Fi, Instagram e helicóptero, mas com a mesma lógica de controle político do século passado.

    E ao seu lado, como bom escudeiro de porcelana, está Orleans Brandão, o secretário de Assuntos Municipalistas que parece saído diretamente de uma prateleira de brinquedos: elegante, bem embalado, mas sem voz própria, sem opinião pública, sem autonomia, uma espécie de Hello Kitty da política maranhense. Bonitinho, mas mudo. Um personagem que sorri, acena, posa para fotos, mas não fala. E se fala, é com a voz do chefe.

    O “Municipalismo” de Brandão: Uma Intervenção Disfarçada

    O que se vende como municipalismo, na verdade, é intervencionismo puro, centralismo maquiado de parceria. O governo estadual não apoia os municípios, ele os subjuga. Os convênios são armas políticas. As obras, palanques eleitorais. Os prefeitos, reféns. E Orleans? O porta-bandeira do silêncio conveniente.

    Enquanto Brandão posa de benfeitor nos eventos, distribuindo ambulâncias como quem joga pão aos pombos, Orleans aparece ao fundo, segurando a faixa do “governo presente”, mas sem coragem de dizer o óbvio: o governo está presente, sim, mas como dono, não como parceiro.

    Convênios Seletivos: A Nova Moeda do Cabresto

    R$ 1,2 bilhão em convênios em 2024. Parece muito? É. Mas 80% desse valor foi parar em municípios aliados. Coincidência? Não. É clientelismo com CNPJ, com nota fiscal e com transmissão ao vivo nas redes sociais do governo.

    Municípios independentes, com prefeitos que ousam pensar com a própria cabeça, são punidos com o esquecimento. Enquanto isso, cidades governadas por aliados recebem obras, asfalto, escolas, hospitais, tudo com a marca do governo e a cara do governador. E Orleans? Continua sorrindo. Continua mudo. Continua Hello Kitty.

    Obras Sem Diálogo: A Ditadura do Asfalto

    O programa “Mais Asfalto” é o símbolo perfeito dessa farsa. O governo chega, escolhe as ruas, contrata a empresa, faz a obra e vai embora. A prefeitura? Não foi consultada. O plano diretor? Ignorado. A drenagem? Que drenagem?

    Em Buriticupu, o asfalto virou lama em seis meses. Em Barra do Corda, o hospital estadual foi inaugurado sem o prefeito saber. Em Timon, a ex-prefeita implorava por ajuda na saúde e recebia silêncio como resposta. Isso é municipalismo? Não. Isso é autoritarismo com verniz institucional.

    O Teatro do “Governo na Cidade”

    O programa “Governo na Cidade” é uma peça de teatro itinerante. Secretários descem de helicóptero com promessas prontas, fazem selfies com lideranças locais, anunciam obras que já estavam decididas em São Luís e vão embora sem ouvir ninguém. É a centralização com figurino de descentralização.

    E Orleans? Está sempre lá. Sorrindo. Acenando. Repetindo o script. Sem improviso. Sem opinião. Sem voz. Um secretário que não articula, apenas representa. Um ventrículo político, cuja fala vem do estômago do Palácio dos Leões.

    A Farsa Precisa Acabar

    O Maranhão não precisa de um governador que manda em tudo. Precisa de um líder que confia nos municípios, que distribui recursos com critérios técnicos, que respeita os prefeitos como gestores eleitos, não como soldados de um exército eleitoral.

    E Orleans? Se quiser ser mais do que um bibelô institucional, vai precisar abrir a boca. Vai precisar mostrar que tem ideias próprias, coragem política e compromisso com a autonomia municipal. Porque até agora, o que se vê é um personagem decorativo, um secretário de Assuntos Municipalistas que não defende os municípios — defende o chefe.

    Conclusão: Chega de Hello Kitty no Governo

    O Maranhão precisa de um novo pacto federativo. Um pacto real, onde os municípios sejam protagonistas, não figurantes. Onde o prefeito governe com liberdade, não com medo. Onde o secretário municipalista fale pelos municípios, não pelo Palácio.

    Carlos Brandão não é municipalista. É centralizador. É coronel. E Orleans Brandão, se continuar nesse papel de Hello Kitty institucional, será apenas o mascote de um projeto autoritário travestido de parceria.

    É hora de dizer basta:
    Basta de convênios seletivos.
    Basta de obras eleitoreiras.
    Basta de prefeitos reféns.
    Basta de municipalismo de mentira.

    O Maranhão merece mais. Merece verdade, coragem e autonomia. E, principalmente, merece políticos que falem com a boca, e não com o script do chefe.

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