Coletivo ‘Flores que Falam’ realizará encontro para discutir abuso sexual

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Grupo discute temas voltados ao universo feminino

São Luís – Abuso Sexual. Esse será o assunto abordado na manhã deste sábado (3), às 9h, no Colégio Barjonas Lobão, localizado no Cohatrac, em mais um encontro do coletivo ‘Flores que Falam’, grupo este que discute temas voltados ao universo feminino. Este tema é recorrente, principalmente entre as mulheres, principal objetivo do grupo. Palestras, discussões e entretenimento serão oferecidos a todos que se fizerem presentes.

O ‘Flores que Falam” foi criado em 2019 com o objetivo de discutir e alertar sobre temas que rodeiam as mulheres. O grupo é coordenado por psicólogas e as reuniões são voltadas para este público. O tema ‘Abuso Sexual’ foi escolhido devido ao crescimento e recorrência dessa prática no Brasil e no mundo.

“Sempre buscamos discutir e orientar sobre temas que estão inseridos no contexto feminino. É importante para que as mulheres estejam sempre informadas no que diz respeito àquilo que as rodeiam. E o tema abuso sexual é muito importante para todas nós, tendo em vista que o número ainda é muito grande e recorrente no Brasil”, destacou a psicóloga Thassya Silva, uma das coordenadoras do evento.

As inscrições podem ser feitas por meio da página oficial no Instagram @psi.floresquefalam. O evento é gratuito.

Integrantes do coletivo ‘Flores que Falam’

Abuso sexual

O termo abuso sexual é utilizado de forma ampla para categorizar atos de violação sexual em que não há consentimento da outra parte. Fazem parte desse tipo de violência qualquer prática com teor sexual que seja forçada, como a tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral forçado.

No Brasil, a Lei 12.015/2009 integra o Código Penal e protege as vítimas nos casos dos chamados “crimes contra a dignidade sexual”. Apesar da existência da legislação e dos órgãos protetores, parte das vítimas de abusos sexuais apresenta resistência em denunciar os agressores.

Entre os motivos da omissão da violência estão medo (de ser julgada pela sociedade; de sofrer represália quando o agressor é uma figura de poder ou considerada pessoa de confiança), vergonha, burocracia das investigações e sensação de impunidade no julgamento dos culpados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a maior parte das vítimas de estupro é constituída de crianças e adolescentes, em torno de 70% dos casos denunciados. Os agressores mais recorrentes são membros da própria família ou pessoas do convívio da vítima.

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