Mês de combate à Leishmaniose: veja cinco maneiras de prevenir e proteger o seu pet da doença

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Médica veterinária Heva Cavallini diz que a maioria dos casos positivos na região de São Luís se apresenta de forma assintomática, fazendo com que a doença apareça de forma silenciosa

São Luís – A leishmaniose canina, conhecida também como calazar, é uma doença infecciosa causada pela picada do mosquito-palha e que pode apresentar alguns sintomas para os bichos de estimação: emagrecimento, crescimento exagerado das unhas e feridas que não cicatrizam.

Embora seja considerada grave, a doença não é contagiosa. Ou seja, é possível que o cão acometido consiga conviver com o seu tutor e até com outros animais sem que transmita a doença. Porém, é de extrema importância o acompanhamento veterinário logo após o diagnóstico.

Segundo a médica veterinária Dra. Heva Cavallini, formada pela Universidade Estadual do norte do Paraná (UENP) e pós-graduada em Clínica Cirúrgica de animais de companhia pelo Centro Universitário Filadélfia (Unifila), a maioria dos casos positivos na região de São Luís se apresenta de forma assintomática, fazendo com que a doença apareça de forma silenciosa.

“O ideal é realizar consultas preventivas e exames anualmente. Quando o caso é assintomático, pode apresentar inapetência, febre, lesões na pele e lesões ao redor do focinho”, alerta a profissional.

A médica acrescenta, ainda, quais sintomas podem indicar um quadro mais avançado da doença para que os donos dos animais fiquem atentos: “Em casos mais avançados, o animal também pode apresentar magreza, anorexia, sangramento nasal, dentre outros sintomas”, pontua Heva.

As consultas regulares a uma clínica veterinária são um fator importante para o diagnóstico precoce. Além disso, outras ações ajudam a prevenir o calazar.

Cuidados preventivos são importantes para evitar que o animal de estimação seja acometido pela leishmaniose

Veja, abaixo, cinco dicas para prevenir a leishmaniose canina:

Manter o animal com coleira repelente

O uso da coleira repelente para os cachorros é uma medida essencial para evitar picadas do mosquito transmissor da doença. Mas, é importante ficar atento ao prazo de validade da coleira para usar adequadamente e garantir sua eficácia.

Limpeza adequada da área onde o animal costuma ficar

Manter os locais e áreas próximas da vivência do animal limpos e higienizados evitam a proliferação do mosquito transmissor.

Manter o esquema vacinal atualizado

Assim como os humanos, os animais também necessitam de vacinas para fortalecer o organismo. No Brasil, há apenas uma vacina recombinante para prevenção do Calazar aprovada pelo MAPA e pelo Ministério da Saúde no Brasil: a Leish-Tec, que possui 96% de eficácia.

Fique atento aos locais de passeio

Vai passear com seu pet? Verifique se o local fica próximo a áreas de matagal, rios ou, ainda, locais que possuam lixo a céu aberto. Nesses locais, há maiores chances da presença do mosquito transmissor.

Tenha um profissional veterinário de confiança

Um médico veterinário que acompanhe o seu pet periodicamente é capaz de orientar as melhores soluções e sanar as dúvidas em relação à saúde e bem-estar do seu cãozinho. “Idas anuais ao veterinário garantem maiores benefícios ao longo da vida do animal”, afirma a médica veterinária Heva Cavallini, que atualmente atende na clínica Pet Happy.

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Sobre a Dra. Heva Cavallini

Heva Caroline Cavallini de Sordi é médica veterinária formada pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), pós-graduada em Clínica Cirúrgica de animais de companhia pela Centro Universitário Filadélfia (Unifil), e atua na área de clínica médica e cirúrgica de cães e gatos desde 2016.

Sobre a Pet Happy

Completando 11 anos no mercado ludovicense, a clínica veterinária Pet Happy está localizada em um dos principais bairros de São Luís: Olho D’água. A clínica oferece serviços essenciais para animais de estimação e atua não só na área clínica como também na parte estética e no varejo pet.

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