A JUSTIÇA DESPORTIVA MARANHENSE É CEGA E PARALÍTICA

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Não gosto muito de falar sobre a área jurídica, mas por se tratar de um assunto do futebol local é bom destacar; que o “Moto Club” está comunicando a Federação Maranhense de Futebol (FMF) o fim do mandato do presidente do Tribunal de Justiça Desportivo (TJD), Ribamar Marques. A questão a ser destacada aqui não é se mandato de fato acabou ou não, mas a quem interessa a saída de Marques do TJD.

Engana-se quem pensa que o principal interessado pela saída de Marques é o advogado do Moto, Willians Dourado, autor do comunicado. Embora, Marques tenha arquivado o recurso do Moto, contra o resultado do julgamento da Segunda Comissão Disciplinar que decidiu desconsiderar a participação do clube na 2ª divisão Maranhense de 2009, porque o documento deveria ter sido ao TJD e não à Segunda Comissão Disciplinar, o advogado não interesse pessoal em sua saída.

Pelas declarações de Marques:“O Tribunal sempre agiu, agora os resultados dos julgamentos você sabe que são feitos de acordo com a vontade do presidente da Federação”, o principal interessado em sua saída do TJD é o próprio presidente da FMF, Alberto Ferreira, que não aceita ser contrariado.

A briga entre os dois: Ribamar Marques x Alberto Ferreira está sendo boa para o futebol, pois o presidente da FMF passou a ter alguém para patrulhar suas ações no comando da entidade que dirige por cerca de 20 anos.

Porém, se o mandato de Marques chegou ao final, o auditor decano Hugo Napoleão deverá assumir a presidência, realizar a eleição e posse dos novos presidente e vice-presidente do TJD para o biênio 2010 e 2011. E torcermos para que assuma um presidente independente e a justiça desportiva maranhense deixe de ser cega e paralítica.

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