A “paradinha” ainda vale…

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Para a trizteza dos goleiros e das pessoas que gostam do futebol sério, a paradinha permanece no futebol brasileiro. A artimanha usada pela maioria dos atacantes na cobrança de pênalti, que foi chamada de trapaça pelo presidente da Fifa Joseph Blatter, não foi proibida como ele prometeu.

Em outubro do ano passado Joseph Blatter foi bem objetivo ao afirmar que o artifício de o jogador interromper o movimento na hora da cobrança de pênalti é ilegal e deve ser punido com cartão amarelo pelos árbitros. Porém, as criticas de Blatte ficaram apenas na ameaça e para piorar a Fifa apela para o bom senso do árbitro.

A regra é clara. “O ato de utilizar fintas na execução de um tiro penal para confundir os adversários faz parte do futebol e está permitido. Todavia, o árbitro deverá advertir o jogador se considerar que tal finta representa uma conduta antidesportiva”.

Em outras palavras, a Fifa através da International Board legitimou a paradinha tal como vinha sendo realizada, pois a ‘finta’ a ser punida só ocorre se o jogador passar o pé por cima da bola antes de chutá-la, ‘pedalada’. Porém, em competições sul-americanas, já houve casos de árbitros estrangeiros mandarem atletas brasileiros repetirem a cobrança e mostrar o cartão amarelo por causa do artifício.

A paradinha foi inventada pelo Pelé, mas era bem diferente da praticada pelo Neymar, que praticamente deu uma pedalada antes de cobrar. O “rei” fazia algo suave, que só os olhos do mais experientes conseguiam notar a leve suspensão do pé por poucos segundo antes da batida.

É por isso que sou terminantemente contra a paradinha como é praticada hoje, pois a considero jogo sujo tanto quanto um jogador simular um pênalti ou o goleiro se adiantar na hora da cobrança. E não aceito essa conversa fiada que a artimanha é a alegria do futebol, pois não gosto de trapaça.

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