Onda de boatos tenta levar pânico a população

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Polícias checam boato de arrastão no Tropical Shopping
Polícias checam boato de arrastão no Tropical Shopping
A rebelião que eclodiu ontem (9) no Centro de Detenção, em Pedrinhas, na qual morrem 13 detentos, e os ataques a sete ônibus na cidade deram origem, hoje, a uma série de boatos. Desde o início da manhã, por exemplo, circula em redes sócias que estariam acontecendo arrastões no Tropical Shopping, Universidade Ceuma e na Rua Grande (centro de São Luís). Entretanto tudo não passa de rumores plantados por pessoas que querem causar pânico na cidade, que culminaram com o fechamento de escolas, universidades e comércios. E os ônibus vão parar às 19h.
De acordo com o delegado-geral adjunto de Polícia Civil, Marcos Afonso, nenhum dos boatos se confirmou, porque agentes estão acompanhando por meio do sistema de videomonitoramento os locais onde os supostos arrastões aconteceriam e nada foi registrado.
O clima de tensão na cidade se espalhou após a rebelião que aconteceu na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, nessa quarta-feira (9). De acordo com nota da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), divulgada na manhã desta quinta, nove presos morreram durante uma briga de facções adversárias na unidade. Já o secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, informou, também pela manhã, que eram 10 mortos. No fim da noite passada, ele havia dito que o número de vítimas era 13, mas depois admitiu ter ocorrido duplicidade na contagem dos corpos.
Em resposta às mortes na Cadet, uma facção criminosa incendiou sete ônibus na noite dessa quarta. A informação foi confirmada ao G1 pelo secretário Aluísio Mendes. Os nomes de cinco mortos já foram divulgados pelo Instituto Médico Legal: Carlos Eduardo Oliveira da Silva, Natanael de Souza do Espírito Santo, Daniel Fonseca Rodrigues, Uvanir Duarte de Farias e Idenilson Gaspar Santos Viana. Um sexto corpo deu entrada no IML vindo da Casa de Detenção, mas não foi reconhecido até o momento.
A briga entre as facções criminosas Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM) é pelo controle do trafico de drogas no Estado. Os membros do Bonde dos 40 alegam que os integrantes do PCM, que vieram do Rio de Janeiro após serem expulsos dos morros pelo combate a criminalidade para a Copa do Mundo, estão invadindo o território deles e não aceitam a invasão. E por isso, apelidam os forasteiros de alemãs.

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