Sequestrador de ônibus na Ponte foi atingido por tiros no peito, barriga, perna e braço

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Sniper acertou os seis tiros disparados contra William Augusto da Silva, de 20 anos, no momento em que ele retornava ao ônibus

Seis tiros disparados por um sniper do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) acertaram o sequestrador William Augusto da Silva, de 20 anos, morto durante o resgate de 37 reféns, do ônibus da Viação Galo Branco, sequestrados na manhã desta terça-feira. Exames preliminares revelam que ele foi atingido por dois tiros no tórax, além de disparos no abdômen, no braço esquerdo, no antebraço direito e um na perna esquerda. William ainda foi levado com vida para o hospital Souza Aguiar, onde morreu. Ainda segundo os passageiros, ele teria pedido uma quantia de R$ 30 mil para liberar as vítimas.

O suspeito, que entrou no coletivo por volta das 5h30 da manhã, teria anunciado o sequestro instante depois. Ele contava que tinha o sonho de ser militar do Corpo de Bombeiros.William Augusto da Silva, que nasceu em 1999, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, foi o autor do sequestro na ponte Rio-Niterói. Ele acabou morrendo após ser atingido pela polícia.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), declarou em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira (20), que o objetivo da Polícia Militar era salvar todos os envolvidos no sequestro a um ônibus, na ponte Rio-Niterói, incluindo o suspeito morto por um atirador de elite da corporação.

“O ideal era que todos saíssem vivos, mas preferimos salvar os reféns. Determinei que a Secretaria de Vitimização cuide dos reféns e também da família do sequestrador. Meu papel como governador é fazer com que tudo funcione, evitando transtornos para a sociedade”, disse Witzel.

Uma hora após o término do sequestro, o governador do Estado posou de helicóptero na ponte e saiu da aeronave com os braços erguidos, comemorando o resultado da ação.

Witzel conversou com agentes envolvidos nas negociações e deu entrevista à imprensa. O representante do Estado exaltou a atuação da Polícia Militar, caracterizando ela como “exemplar”.

“Foi um trabalho de excelência, se a PM não tivesse abatido o criminoso, muitas vidas não teriam sido poupadas, e é isso que está acontecendo nas comunidades: se a polícia puder abater quem está de fuzil, muitas vidas serão poupadas”, disse o governador.

Agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) comandavam a operação de resgate. O suspeito, que estava com uma faca e uma arma de brinquedo, foi atingido pelo atirador de elite após quatro horas de negociação.

O Policial Militar responsável pelo disparo que atingiu o suspeito comemorou logo após ter acertado o tiro. Pessoas que estavam próximas do local comemoraram e aplaudiram a atuação do agente. O homem havia descido do ônibus e arremessado um objeto em direção aos negociadores, no momento que caiu ao chão.

Após serem liberados pelo sequestrador, reféns disseram que o suspeito pedia R$ 30 mil pelo resgate. Durante as quase quatro horas de negociações, seis pessoas foram soltas.

O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, disse que o sequestrador usava uma arma de brinquedo e havia espalhado combustível por todo o ônibus. Uma imagem de uma espécie de varal de gasolina foi feita por um dos reféns no coletivo.

Toda a ação será investigada pela DH-Capital (Delegacia de Homicídios), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O Policial Militar responsável pelo disparo que atingiu o suspeito comemorou logo após ter acertado o tiro. Pessoas que estavam próximas do local comemoraram e aplaudiram a atuação do agente. O homem havia descido do ônibus e arremessado um objeto em direção aos negociadores, no momento que caiu ao chão.

Maurílio Nunes, tenente-coronel da PM e comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), disse que a decisão de utilizar um atirador de elite para conter o sequestrador foi tomada em um gabinete de crise montado no local.

“A psicóloga traçou o perfil dele a partir de conversas com as vítimas que foram liberadas. Ele dizia o tempo todo que queria parar o Rio de Janeiro. No momento que ele saiu com a arma apontada na cabeça de uma das vítimas, a gente iniciou a negociação tática. Só fizemos o necessário para conter a movimentação dele.”

Sequestrador baleado

O homem foi atingido após quatro horas negociando com a Polícia Militar. Durante a ação criminosa, o sequestrador fez 37 pessoas reféns em um ônibus durante a manhã desta terça.

Quando foi atingido, o homem havia descido do ônibus e arremessado um casaco em direção aos negociadores, no momento que foi ao chão.

O sequestrador foi atingido por um atirador de elite do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) enquanto arremessava um objeto para os negociadores. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo informação do porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess.

Os reféns foram levados no início da tarde de terça-feria para a DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) para prestar depoimento.

Enquanto isso, no Maranhão o governador Flávio Dino (PC do B) é vítima de memes nas redes sociais:

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