Metade da população mundial não tem cobertura total dos serviços essenciais de saúde
Hoje, 7 de março, é lembrado como o Dia Mundial da Saúde. A data tem como principal objetivo sensibilizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida. Por isso, todos os anos o dia é destinado a discutir um tema específico que representa uma prioridade na agenda internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2021, a OMS pontua a construção de um mundo mais justo, equitativo e saudável como foco da campanha. Depois do mundo conviver durante mais de um ano com uma pandemia causada pelo novo coronavírus, doença que já tirou a vida de mais de 3 milhões de pessoas ao redor do mundo, é oportuno que a data sirva para comunicar a importância da equidade nos serviços de saúde, não apenas para a saúde dos indivíduos, mas também para a saúde das economias e da sociedade como um todo.
De acordo com a OMS, pelo menos metade da população mundial ainda não tem cobertura total dos serviços essenciais de saúde, sendo que cerca de 100 milhões de pessoas são empurradas para a pobreza extrema devido às despesas com serviços de saúde. Além disso, mais de 800 milhões de pessoas, quase 12% da população mundial, gastaram pelo menos 10% dos seus orçamentos familiares para pagar os cuidados com a saúde.
No Brasil, a data também serve para ressaltar a necessidade de defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) como política pública inclusiva e de qualidade, fruto da conquista do povo brasileiro, e seu papel fundamental para o combate à pandemia da Covid-19 e garantia da vacinação para todas e todos.
De acordo com o professor do curso de Enfermagem da Florence Marcos Cavalcante, é evidente que os indivíduos não vivem sob as mesmas oportunidades. Para ele, as condições precárias para se viver ficaram mais evidentes diante da Covid-19 e ressaltam a urgência de melhorias no sistema de saúde.
“O acesso à saúde não é facilitado da mesma forma para todos, afinal o trabalho, renda e educação são divergentes. Por isso, os profissionais de saúde de agora e do futuro precisam reavaliar conceitos, condutas e implementar de forma mais equânime o direito à saúde das populações. O fortalecimento de políticas públicas como a Atenção Primária em Saúde (APS) é fundamental. A APS é o mais fácil acesso da população ao cuidado em saúde e garantir este acesso por meio de equipes multidisciplinares que abordem todas as áreas da saúde, desde alimentação inadequada até questões clínicas patológicas de forma eficaz e com cobertura efetiva, é um grande passo. Além disso, melhorar a cobertura hospitalar também é fundamental, assim como a melhor assistência ofertada”, pontuou o docente.
O papel da Florence no fortalecimento da saúde
A Florence entende seu papel para o fortalecimento da saúde, por isso entrega ao mercado de trabalho e à população profissionais técnicos, éticos e humanísticos que vão atuar em diversas áreas, como Enfermagem, Nutrição, Biomedicina, Odontologia, Fisioterapia, Estética e Cosmética, Farmácia e Medicina Veterinária.
Além dos inúmeros profissionais capacitados, a Florence oferece serviços de saúde que atendem a comunidade ludovicense, como atendimentos ambulatoriais e odontológicos a preços acessíveis, além de oferecer serviços jurídicos e descontos nos cursos técnicos, graduações e pós-graduações.
Origem do Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, devido à preocupação em manter o bom estado de saúde das pessoas em todo o mundo, e também alertar sobre os principais problemas que podem atingir a população mundial. Oficialmente, o Dia Mundial da Saúde é comemorado em 7 de abril desde 1950. De acordo com o conceito definido pela OMS, “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
