Dia Mundial de Combate ao Fumo

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As substâncias tóxicas do cigarro podem causar bronquite, enfisema pulmonar, infarto e acidente vascular cerebral.

O Dia Mundial de Combate ao Fumo e o Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio) foram criados em 1987 pela Organização Mundial da Saúde para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. 

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registrou mais de 31,2 mil novos casos de câncer de pulmão por tabagismo em 2019. O fumo é causa direta de mortes por doenças pulmonares como bronquite e enfisema, por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), por doença coronariana (angina e infarto) e cerebrovasculares (acidente vascular cerebral). 

Segundo o Dr. Carlos Nogueira, pneumologista do Sistema Hapvida, existem vários males que o cigarro pode causar na saúde. “Principalmente, os causados no pulmão e nas vias aéreas, qualquer tipo de fumaça quente que entra em contato com as vias aéreas causam algum mal, então só pela temperatura da fumaça do cigarro que entra na boca já causa muitos danos, os cílios que são responsáveis pela limpeza do pulmão já param de funcionar na primeira tragada e vão sendo destruídos ao longo da vida do fumante. A longo prazo as substâncias tóxicas do cigarro, como a nicotina, podem causar bronquite, enfisema pulmonar, aumenta o risco de infarto, e acidente vascular cerebral, então fumar não é uma coisa boa”, orienta o médico.

Geralda Oliveira, professora aposentada, de 64 anos, fumou por cerca de 30 anos, só parou de fumar durante a gravidez e parou definitivamente quando o filho, de 9 anos, foi diagnosticado com tuberculose.

“Eu comecei a fumar na adolescência, era legal, todos meus amigos fumavam. Eu sabia dos riscos, mas não achava que algo fosse acontecer comigo, o vício falava mais forte, eu achava que podia parar, dei um tempo durante a gravidez. Mas a última tragada foi no dia que meu filho estava passando mal e descobri que ele estava com tuberculose, isso mudou a minha vida, percebi que ele era frágil e fumando eu não poderia ficar perto dele, cuidar dele”, conta a professora.

“Hoje eu carrego em mim os males que o cigarro provocou, faço acompanhamento com pneumologista e cardiologista uma vez por ano, meu pulmão ficou comprometido. Quando peguei Covid-19 eu tive muito medo, fiquei mal, mas graças a Deus eu me recuperei, sei que os efeitos do cigarro ajudaram a piorar meu caso” alerta Geralda.

O pneumologista alerta que: “pessoas que fumam e já tem uma doença respiratória como a bronquite, enfisema tem um risco aumentado de ter alguma complicação por Covid-19, vale a pena parar de fumar nesse período de pandemia para prevenir.”

Para realizar ações alusivas ao Dia Mundial de Combate ao Fumo e o Dia Mundial Sem Tabaco, procure sensibilizar e trazer à discussão assuntos diretamente relacionados ao consumo de tabaco entre adolescentes, jovens e adultos, a maioria dos fumantes iniciam no vício por volta de 19 anos.  A conscientização dos males que o cigarro pode causar é a arma mais importante para a prevenção de doenças causadas pelo cigarro.

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