A mulher, identificada por N. S. de 37 anos, que é formada em jornalismo, ganhou liberdade na terça-feira (12), mas teve que usar tornozeleira eletrônica. Ela não poderia frequentar bares, ingerir bebida alcoólica e tinha que seguir outras medidas cautelares.

Segundo a Polícia Militar, ela foi denunciada por descumprir a decisão judicial. Ela foi flagrada ingerindo álcool e com a tornozeleira desligada.

De acordo com assessoria da Polícia Militar, a suspeita possui 22 ocorrências policiais em seu desfavor, dentre as quais: preservação de direito, ameaça, lesão corporal, perturbação, atrito verbal, constrangimento ilegal, vias de fato e injúria real.

Vídeos divulgados em redes sociais mostram a abordagem e prisão da mulher. Uma das pessoas que acompanhou a prisão é o cabo Laudicério Machado, presidente da Associação de Cabos e Soldados PM BM/MT (ACS-MT). Ele disse que passava pelo local, a viu e a denunciou.

Ela foi encaminhada novamente à Central de Flagrantes. Ela foi ouvida no plantão da Central de Flagrantes e liberada. O procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário.

Ela disse à Justiça que tem transtorno bipolar, é dependente química e é responsável por dois filhos menores de idade.

Mesmo com o comportamento negativo dela, a magistrada concedeu liberdade com a condição do pagamento de fiança no valor de um salário-mínimo.

O caso

Foi identificada como N.S., de 37 anos, a mulher que foi presa na madrugada desta terça-feira (12), após ameaçar policiais militares e jogar bebida no rosto de um PM em um bar da Praça Popular, em Cuiabá (MT). Informações dão conta de que a mulher é formada em jornalismo. 

De acordo com assessoria da Polícia Militar, a suspeita possui 22 ocorrências policiais em seu desfavor, dentre as quais: preservação de direito, ameaça, lesão corporal, perturbação, atrito verbal, constrangimento ilegal, vias de fato e injúria real.

Em comunicado à imprensa, foi desmentido a informação de que a mulher seria ex-mulher de policial militar e ainda que seria filha de policial federal. 

O caso aconteceu em um bar no entorno da Praça Popular. De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe fazia policiamento na região por volta das 1h20, quando a mulher, que estava no bar, jogou uma garrafa de cerveja contra a viatura.

Os policiais logo desceram e se aproximaram para conversar com a suspeita, momento em que a mesma começou a xingá-los. “Seus policiais de merda, meu pai é policial federal e vocês vão ver”. 

Em seguida, a mulher pegou um copo de cerveja e jogou contra o rosto de um policial. Foi dado voz de prisão, mas a suspeita resistiu, desferindo pontapé contra os militares. Com muito custo e com ajuda de um segurança do local, a mulher foi imobilizada. 

Ela foi encaminhada para a Central de Flagrantes sem lesão corporal, onde foi autuada pelos crimes de injúria real, resistência e desacato. Contudo, ganhou liberdade provisória após passar por audiência de custódia.

O caso

Os policiais faziam rondas, local onde há grande fluxo de pessoas nos bares do entorno da praça em Cuiabá (MT), quando a mulher teria jogado uma garrafa de cerveja na viatura.

Os militares desceram da viatura e se aproximaram da mulher para conversar. Na versão da PM, a cliente começou a desacatar os policiais, com xingamentos e ofensas.

Vídeos registrados por testemunhas mostram o momento em que a mulher, que segurava um copo de cerveja na mão, joga o objeto contra o rosto de um dos policiais.

O policial deu voz de prisão e pulou a barreira de segurança do bar para prender a suspeita, que já estava sendo imobilizada por um segurança do estabelecimento. Um segundo policial também salta a barreira e vai em direção da mulher.

A cliente foi cercada por dois policiais e dois seguranças, mas reagiu e tentou agredir o grupo. Ela resistiu até que foi colocada no chão e imobilizada com os braços para trás pelos policiais e pelo segurança.