Janeiro Roxo alerta para conscientização sobre a hanseníase

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Doença estigmatizada ainda é cercada por mitos, mas tem tratamento e cura  

Ao longo dos tempos, a hanseníase foi cercada por mitos e preconceitos. Neste ano, para a campanha comemorada no dia 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o tema “Precisamos falar sobre Hanseníase”, devido a necessidade de informação sobre a enfermidade. O objetivo é chamar a atenção das pessoas para a doença, que tem tratamento e cura, além de combater o estigma e discriminação em países endêmicos. 

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Hansen, o médico e bacteriologista norueguês descobridor da doença, em 1873). O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). 

Hoje, graças ao avanço da ciência, a enfermidade tem cura. Para a enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras, Janaina Borges, é importante saber sobre o modo de reconhecê-la, além dos procedimentos que podem ser adotados para a recuperação. “E uma doença infecciosa crônica que tem cura, mas se não for tratada precoce e corretamente pode deixar sequelas”, pontua 

Reconhecimento e tratamento da doença 

De acordo com a docente, a detecção e o tratamento precoces são essenciais para que o paciente evolua sem sequelas e para diminuir a chance de transmissão para outras pessoas, em especial aquelas com quem convive regularmente. “Os sintomas são manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés”, detalha. 

No mês de conscientização, um dos grandes desafios é informar que o tratamento ocorre de forma gratuita, com a integração de serviços de saúde para seu combate. “É fundamental o diagnóstico em estágio inicial para começar o tratamento da doença, sendo realizado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, orienta a especialista. 

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