O momento é de celebração para Nedilson Machado

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A sexta-feira (14.09) será pra lá de especial para Nedilson Machado e a legião de amigos e personagens que figuram em sua coluna social.

O companheiro de redação em O Estado do Maranhão vai dar uma festa com toda pompa e circunstância para celebrar seus 25 anos de carreira – os últimos nove, à frente da coluna “Em Cena” – , com uma noite a caráter no Hotel Luzeiros, onde os convidados desfilarão traje passeio completo. #presençaconfirmada

O agito também servirá como lançamento oficial do “Blog do Ned“, que o jornalista assina para o portal Imirante.com.

Hot Spot aproveita este momento de comemoração pelo seu “Jubileu de Prata” na crônica social maranhense para entrevistá-lo para o blog, em um papo descontraído que você confere a seguir…

Nedilson, quem te conhece sabe que você é tímido. Como foi esse caminho para uma profissão onde vaidade e exibição são características tão presentes?

NM – Nada fácil com certeza, mas com o tempo a gente consegue melhorar um pouco. Às vezes, com a ajuda de um bom drink… (rs rs).  Graças a Deus fiz bons amigos, em meio a toda essa fogueira de vaidades, e eles me ajudaram muito a interagir com o público, ter boa convivência e bons relacionamentos.

Você poderia destacar algum momento especial dessa trajetória?

NM – Acho que já vivi muitos e muitos momentos especiais, fica até difícil destacar um. Mas toda vez que realizo um evento e tenho que administrá-lo e depois dele pronto, encarar o publico de frente é algo desafiante, novo e especial. No dia a dia da notícia, isso também ocorre. Quando acordo fico imaginando: será que vou conseguir fazer essa coluna hoje? (rs rs). Mas sempre dá certo.

Ao longo desses 25 anos, quais as principais mudanças que você destacaria dentro desse universo ao qual retrata em sua coluna?

NM – Foi a mudança da máquina datilográfica para o computador. No início foi difícil encarar a novidade, mas depois a conquistei e hoje reconheço que a vida de um jornalista ficou muito mais fácil com computador, internet e tudo mais. E com relação aos grupos sociais, também vi muitas mudanças. Hoje a sociedade está mais dispersa, a população de São Luís aumentou, muita gente chegou e isso também estimula uma mudança no trato como noticiar do cotidiano. E aqueles tititis famosos das colunas sociais vão perdendo espaço para notícias mais úteis e sérias.

E como foi para você acompanhar essas mudanças?

NM – Tentando me adaptar, sempre aprendendo uma coisa nova  e procurando superar as possíveis falhas.

Falando em mudança, você acaba de entrar para o segmento virtual. Como está sendo a experiência do blog?

NM – Está bacana, às vezes me empolgo, às vezes canso, mas estou levando em frente… É maravilhoso quando você posta alguma coisa que tem uma boa aceitação. Mas, como sempre falo, ainda tem muito a melhorar.

Você pode se considerar um profissional consolidado após toda essa trajetória, mas vivemos em eterna afirmação, sobretudo profissional. O que você deseja para sua carreira adiante?

NM – Mais reconhecimento profissional. O jornalista ainda é uma classe muito desprestigiada no quesito retorno financeiro. Poucas pessoas reconhecem nosso valor.

Agora, uma pergunta com um “Q” de divã… Um colunista social, geralmente, é idealizado pela maioria das pessoas como alguém eternamente envolto do glamour e que só se relaciona com gente famosa, rica e poderosa. Esse estereótipo já o incomodou de alguma maneira? E como você faz para driblar essa falsa impressão?

NM – É verdade, algumas pessoas acham que somos metidos a besta, só comemos caviar e bebemos champanhe. Nada disso, ralamos como qualquer trabalhador, comemos e bebemos de tudo. Muita gente quando me conhece, fala assim: “Ah!! Você que é Nedilson Machado, imaginava outra pessoa” (rs rs). A nossa missão no jornalismo, dentro deste contexto do glamour e da vaidade, cria mesmo falsas impressões. Quando se fala de colunismo social, com boas exceções, claro, as pessoas querem conhecer um “Ibrahim Sued” de verdade.

Direto do arquivo de memórias dos 25 anos de carreira Nedilson Machado, o registro de uma das primeiras edições do seu famoso “Baile de Honolulu”, em 1994, ao lado da então dep. Federal Roseana Sarney e a filha Rafaela.
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