Nó na garganta

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As últimas 24 horas foram de perplexidade  para o Maranhão. A sociedade viu calar brutalmente uma das vozes mais combativas dos desmantelos da política maranhense. A imprensa perdeu um de seus representantes mais hábeis e corajosos. E eu… Bem, eu perdi um colega de trabalho querido e um dos referenciais na arte de se fazer um blog – embora seguíssemos linhas editoriais completamente diferentes.

A partida de Décio Sá me consternou pessoalmente – afinal, como falei há pouco, tínhamos uma relação amistosa, e, em se tratando de uma perda como essa, a reação não poderia ser outra -, mas me deixou ainda mais estarrecido quando penso no rastro sombrio que ela deixou em nosso estado.

Não é por se tratar de um jornalista renomado, tampouco por ele ser profissional do Sistema Mirante, como tenho visto muitos questionarem nas redes sociais, que o episódio tem causado larga repercussão na mídia – nacional e internacional, inclusive! Pelo amor de Deus, gente: o que está em jogo é algo muito maior. Será que voltamos aos tempos da pistolagem? E pior: Será esse o fim para aqueles da imprensa que ousarem exercer seu ofício? Onde foi parar o direito à liberdade de expressão? São pelas respostas de questões como essas que o caso merece toda a importância que tem recebido.

A elucidação desse crime bárbaro é indispensável para conformar a família, dar tranquilidade aos colegas da imprensa e inspirar na sociedade, novamente, o direito à segurança e à justiça. #RIP

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