Quem ri por último, ri melhor !

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Neste domingo, acordei mais cedo e antes ligar a TV curtir música de gaúchos produzidos por Vitor Ramil, Nei Lisboa, Adriana Calcanhoto e a nova safra do pop: Comunidade Nin Jitsu, Papas da Língua, Ultramen, Bidê e o Balde e Cachorro Grande. Veio um flashback rápido da minha viagem a Porto Alegre, em 2004, onde participei do último Fórum Social Mundial realizado no Brasil, e ainda aproveitei para curtir o Planeta Atlântida, um dos maiores festivais de Música Pop do País, feito no Balneário de Atlântida. Na convivência com a família dos pampas, do parceiro maranhense Gérson “Maranha”, pude constatar quanto eles são simpáticos e sabem degustar um bom churrasco e torcer pelos dois maiores clubes gaúchos, ou seja, Grêmio e Internacional.

Depois das boas lembranças em terras gaúchas resolvi acordar de vez, agora sim, ligar a TV e perceber que o dia amanheceu vermelho e branco. É isso aí, o Internacional é o mais novo time brasileiro campeão Mundial de Clubes.

O título inédito foi conquistado com humildade e determinação. As bolsas de apostas e os críticos especializados do futebol apostavam numa vitória fácil do super-Barcelona. A modalidade é mesmo como uma caixinha de supresa e sempre decidida quando o árbitro apita o final do jogo.

Quem diria que Ronaldinho Gaúcho, Deco, Messi e outras estrelas intercontinentais fossem tombar diante do modesto Internacional treinado pelo guerreiro-mor Abel. Enfim, os heróis colorados, aliados a experiência do goleiro maranhense Clemer, mostraram na terra do sol nascente que o futebol brasileiro ainda é o melhor do mundo. A vitória também teve um outro sabor especial. Apagar da nossa memória a frustração, o triste episódio, o vexame contra os franceses na Copa do Mundo da Alemanha.

Os jovens atletas do time gaúcho mostraram que futebol é garra, união e acima de tudo amor a camisa e a Pátria. Em entrevista concedida logo após o jogo para Rede Globo, Abel declarou que o principal craque no jogo contra o Barça foi o “espírito coletivo”. O time superou todos os obstáculos, a seqüencia de jogos e foi competitivo em 2006. Ficou com o vice-campeonato Gaúcho. Venceu a Libertadores. Foi até a última ponta da Série A do Brasileirão e ainda ficou como vice na competição. O esforço foi compensado com o título suado contra o Barcelona. Esses jogadores entraram para a calçada da fama do estádio Beira-Rio.

Enquanto toda a Nação do Inter vibrava, do outro lado estavam os milionários do Barcelona desapontados, em especial, o craque Ronaldinho Gaúcho. Pela primeira vez a maior estrela do time espanhol na atualidade trocou o largo sorriso pelas lágrimas e desapontamento.

Quem ri por último, ri melhor. Ao Internacional resta correr para os braços da torcida e comemorar com churrasco, chimarrão e um Olé (tri-legal, Tchê !!!)

2 comentários para "Quem ri por último, ri melhor !"


  1. FAMILIA MARANHA

    Oi PEDRO…
    fazendo uma pesquisa,somente hoje lemos sua reportagem sobre a tua passagem por aqui.Estamos com saudades surpresas estao por vir aguarde! Até breve.

  2. Junior Mackenzie

    Adorei o que Arnaldo Jabor disse sobre Edson Lobão.. veja.. e analise..
    Adorei o texto de Jabor.. para mim é um dos melhores comentaristas da globo.. em especial depois de falar o que é verdade, Edson Lobão : Não sabe se liga seu barbeador a 220 ou 110, imagine-o como MINISTRO DE MINAS E ENERGIA..

    ( risos muito altos )

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