SOBERANO

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Em setembro de 1993, estive presente em uma das edições do Free Jazz Festival, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, e assistir ao “Tributo a Tom Jobim”, reunindo nomes como Gal Costa, o pianista cubano Gonzalo Rubacalba e o pianista norte-americano Ron Carter. Pela manhã, no saguão do charmoso hotel, lá estava (ele), Tom Jobim, acompanhado de Gal, na sala de entrevista. Para minha vida profissional foi um encontro ímpar, pois além de participar da coletiva estava diante do ícone, o artista que internacionalizou a Bossa Nova, que ano seguinte passou para o andar de cima.

Discretamente, no tom elegante do gênero, o Rio de Janeiro, o Maranhão e o resto do Brasil se preparam para dar os parabéns a seu maestro soberano. Morto em 1994, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim completaria 80 anos nesta quinta-feira.

Familiares, fãs e amigos espalhados pelo País organizaram uma série de eventos musicais para cantar a obra universal de Tom, autor de Garota de Ipanema, Desafinado, Chega de Saudade e Águas de Março, entre outras dezenas de canções assobiáveis em qualquer idioma.

DIVERSIDADE

A nona edição do Festival de Verão da Bahia, que começa nesta quarta-feira, e vai até sábado (27), no Parque de Exposições de Salvador, é um mix de sons e cores.

Os organizadores do evento convidaram dois gringos para festa. São eles, o norte-americano Ben Harper, em turnê pelo Brasil, e o judeu ortodoxo, naturalizado americano, Matisyahu, que se apresenta nesta quarta-feira (24), no palco principal do festival. Depois, ele ainda se apresenta em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Matisyahu, destaque na edição desta terça-feira (23), no Jornal da Globo, mistura reggae, rap e conceitos do judaismo ortodoxo. O músico dos Estados Unidos se tornou revelação nas paradas de todo o mundo.

No ano passado, com o hit Youth, Matisyahu conquistou programações de rádios e pistas de dança. Apesar do sucesso, ele nunca abriu mão de suas crenças e escapou dos clichês da música pop.

Na Bahia, o artista já fez um pedido diferente. Em seu camarim, ele trocou itens tradicionalmente solicitados, como cervejas, caipirinhas e pratos típicos brasileiros, por comida kosher – preparada de acordo com normas do judaismo.

INTERAÇÃO

Os membros do Barão Vermelho resolveram dar um tempo na banda para cada um investir em seus projetos pessoais.

Todos os integrantes pretendem trabalhar em um disco solo e o baterista Guto Goffi também quer preparar um livro sobre o grupo.

O que você achou da decisão do Barão Vermelho? Faça um comentário.

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