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A Companhia Barrica, grupo artístico maranhense de renome internacional, apresenta o espetáculo “Maranhão de Festejos”, em Pernambuco (Caruaru, Recife e Olinda) e no Ceará (Fortaleza), no período de 31 de março a 8 de abril. A excursão da Companhia Barrica acontece no âmbito do programa Caravana Funarte/Petrobrás 2007, do Ministério da Cultura (MinC).

O grupo fará um total de sete apresentações, nas seguintes cidades: Caruaru (31/03, 1º, 2/4), durante o 28° Festival Internacional de Danças; em Recife, na Terça Negra do Pátio de São Pedro (3/4); em Olinda, no Nascedouro de Peixinhos (4/4) e no Mercado Eufrates Barbosa (5/4, às 21h); e em Fortaleza (domingo, 8/4, às 19h) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

“Maranhão de Festejos” é um show vibrante, de cores, cânticos, gingas e batuques envolventes, que chama a platéia a participar, como numa grande festa nos arraiais e pronto para se mostrar em qualquer palco do mundo.

Trata-se de um musical eclético encenado por dois cantores, 20 bailarinos e 16 músicos, inspirado nas danças juninas e carnavalescas maranhenses, destacando-se o Bumba-Meu-Boi, o Tambor de Crioula, o Boizinho Barrica e o Bicho-Terra. No espetáculo, os artistas exibem figurinos e indumentárias tradicionais das festas de São João e Carnaval.

Em cada um dos sete shows da excursão será lançado o DVD “Musical Junino Maranhense”, uma mostra dos ritmos e bailados dos festejos juninos maranhenses, filmado no Convento das Mercês, no centro histórico de São Luís, em 2006.

Com 22 anos de permanente trabalho voltado para o crescimento e valorização das festas maranhenses, a Companhia Barrica já gravou vários CDs e editou diversas publicações e vídeos. O grupo já percorreu inúmeros estados brasileiros e vários países, como a Alemanha, França, Itália, Portugal, Canadá, México, Japão e Coréia, entre outros.

Diplomático

Licenciado de suas funções como Ministro da Cultura e viajando pelos EUA em turnê musical, Gilberto Gil passou por constrangimento ao ser interrogado em sala particular pelas autoridades americanas de imigração, no último dia 13, chegando ao aeroporto Fort Worth, em Dallas.

De acordo com a assessoria do músico, o problema de Gil com a imigração dos Estados Unidos é antigo, e acompanha a sua carreira desde que ele foi preso com maconha em Florianópolis, há 31 anos, episódio que rodou o mundo no documentário cinematográfico Os Doces Bárbaros.

Segundo Preta Gil, que esteve nesta quarta com o pai em Nova York, onde Gil tocou terça-feira para um Carnegie Hall lotado, ele não se abalou com o episódio. “Meu pai não ficou chateado. Os Estados Unidos são rigorosos e temos de respeitar suas leis. Ele não mistura as coisas e não se utiliza de sua condição de ministro quando não viaja pelo governo”, disse Preta.

A embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou, por meio de sua assessoria, que vai investigar o ocorrido. E a assessoria do Ministério da Cultura informou que não cabe providências ao ministério, porque Gil está licenciado, sem vencimentos, e não viaja representando o governo brasileiro.

Em 2001, Gil atrasou uma viagem à Jamaica para a gravação de seu disco Kaya N’gan Daya porque teve problema semelhante na escala do vôo em Miami. Na ocasião, o músico disse que sempre tem que dar satisfações às autoridades americanas quando precisa tirar visto para os EUA. O problema teria se originado com a prisão de Gil, em 1976, em Florianópolis, com pequena quantidade de maconha, em turnê do grupo Doces Bárbaros. Na época, como pena, Gil foi internado num instituto psiquiátrico.

Apresentando nos Estados Unidos o show de seu último CD, Gil Luminoso, de voz e violão, o músico viaja de ônibus nesta quinta-feira para Los Angeles, onde toca sábado, e retorna ao Brasil no dia 1º de abril.

Gilberto Gil marcou um gol de placa ao deixar prevalecer a diplomacia. Resta agora, as autoridades brasileiras se mobilizarem em defesa do artista, ministro da Cultura e cidadão do mundo.

Gurizada

Quinze integrantes da Associação Amigos do Projeto Guri dividirão o palco com Roger Waters no show que o cantor realiza neste sábado no estádio do Morumbi.

Vestidos com uma camiseta que traz a frase “O Medo Constrói Muralhas”, o grupo cantará a música Another Brick in The Wall, um dos clássicos do grupo Pink Floyd, fundado por Waters nos anos 60.

O projeto Guri já se apresentou ao lado de nomes como John Neschling, Arthur Moreira Lima, Yamandú Costa, Mônica Salmaso, Toquinho, Jair Rodrigues, Osvaldinho da Cuíca, entre outros. Esta é a primeira participação do grupo em um show internacional.

1 comentário para "Produto Exportação"


  1. Cacau Amaral

    por um trtado musical,dona percussão pôde atravessar sim,alguns séculos entre os ritimos,mais desde que se pusesse no seu devido cantinho com os seus anusiadores: uma gente de cor,sujeitos da diáspora africana.seria um modo de ver o mundo,uma poesia emergente de lugares,crenças e manife4stações estranhias ao ocidente.essa tal dona é mesmo encantadora.

    cacau amaral é músico e arte educador…

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