Tudo por Floyd

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Dois amigos maranhenses (Márcio Murilo e Benê Maia) me ligaram no último sábado (24), ainda em transe com o show de Roger Waters, ex-integrante da banda britânica Pink Floyd, no Rio de Janeiro. Murilo reside já algum tempo na cidade maravilhosa, enquanto Benê Maia, está há quase quatro em Brasília. A figura abandonou a capital federal no final de semana para curtir a maresia na Praia de Copacabana, na companhia do parceiro Murilo, e de quebra viajar na performance do músico britânico.

Não deu para pegar informações sobre o show. Afinal de contas, ligação pelo celular, principalmente interurbano, ainda tem o custo alto e pelo que pude sentir os caras estavam mais a fim de comemorar esse momento ímpar em suas vidas. Disse apenas aos dois que estava com água na boca e aquela pitada de inveja saudável de saber que tiveram o privilégio de assistir a esse encontro antológico.

Mais uma vez tive que ficar por aqui por conta dos ossos do ofício, mas garimpei tudo quanto foi informação sobre o show. Dizem que uma façanha da vinda de Roger Waters foi reunir famílias em seus shows em terras brasileiras. A transgressão e rebeldia que marcam a cultura do rock, deu lugar a um clima famíliar nas duas cidades em que tocou.

No encerramento de sua turnê pela América Latina, Waters e sua banda fizeram um show comportado, pelo menos foi o que aconteceu no último show em São Paulo, acompanhado por mais de 45 mil pessoas dentro da mais absoluta paz.

Dizem que ao longo do estádio do Morumbi era fácil encontrar famílias inteiras reunidas, uniformizadas com camisetas da turnê, acompanhando ao bom show apresentado por Waters. O clima era tão tranquilo que até mesmo os policiais militares e os vendedores ambulantes tiveram tempo para acompanhar boa parte do espetáculo.

A rebeldia ficou apenas nas palavras do músico, que criticou a política do governo George W. Bush e de seus aliados mais fiéis, como o primeiro-ministro britânico Tony Blair, durante algumas das canções apresentadas nas quase três horas de espetáculo.
Quem se dispôs a encarar a turnê do ‘pinkflodiano’ e os preços salgados dos ingressos cobrados pela produção – alguns custando até 500 reais — não ficou decepcionado.

Separados desde o início da década de 1980, a banda só voltou a se apresentar com sua formação clássica em 2005, durante o concerto beneficente Live8, em Londres.

Não custa sonhar com uma reunião no Brasil entre Waters e seus antigos companheiros de Pink Floyd, o guitarrista David Gilmour, o tecladista Richard Wright e o baterista Nick Mason. ‘No Tudo pelo Floyd’ meus irmãozinhos, até euzinho (aqui) estarei disponível nessa aventura nostálgica.

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