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Zeca Baleiro está em fase de finalização do sétimo CD solo. O disco, que está sendo gravado no próprio estúdio do artista em São Paulo, deve contar com 13 faixas. Zeca disse em entrevista que pretende uma audição sem muitas indagações citando como exemplo o último trabalho, Baladas no Asfalto & Outros Blues. “O novo disco será feito para que as pessoas dancem”, adiantou o artista. Ao mesmo tempo em que finaliza o novo trabalho, o músico de 41 anos toca outros diversos projetos. Ele dará uma canja no Teatro Municipal de São Paulo, neste sábado, e está pré-produzindo um álbum infantil, ilustrado por Laerte e com convidados já confirmados como Frejat e Pato Fu. Com relação ao futuro disco de Zeca, fontes informaram que ele vai lançá-lo em outubro, no Teatro Artur Azevedo.
No Teatro Municipal, o cantor apresentará pela primeira vez ao vivo os versos de Hilda Hilst que ele musicou para o disco ‘Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé — de Ariana para Dionísio’ (2005), interpretado por dez cantoras, como Ângela Ro Ro, Maria Bethânia, Olívia Byington e Zélia Duncan. O músico fará uma participação especial com o quarteto de câmara do teatro, chamado Quarteto Algiz, que tem trabalhado as canções com a cantora Márcia Degani.
Entre shows pelo país que continua fazendo, Zeca Baleiro engata trabalhos simultâneos, como o lançamento das trilhas sonoras para os balés ‘Cubo’, do grupo paulistano Lúdica Dança, e ‘Geraldas e Avencas’, do grupo mineiro 1o Ato. Além do álbum infantil, projeto que ele pretende retomar este ano após interromper por falta de tempo, Zeca Baleiro tem uma vontade antiga de fazer um CD de músicas eróticas. Segundo ele, o disco requer mais tempo e mais pesquisa, pois grande parte dos seus textos serão literários, obras que abarcam desde Gregório de Matos até Glauco Mattoso.
Seu primeiro álbum, ‘Por Onde Andará Stephen Fry?’, completou dez anos em 2007 e foi seguido por outros dois, todos discos de ouro — ‘Vô Imbolá’ (1999) e ‘Líricas’ (2000). Em 2003, fez um CD em parceria com Fagner, outro hit de vendas.
