Disseram que ele não vinha…

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«Quem não dança segura criança», advertia de forma sarcástica o colossal Tim Maia do Brasil. A máxima encaixou-se na noite de sábado, na festa “Confusão Eletrônica” no Espaço Armazém (Praia Grande). A camaleonica juventude ludovicense transformou a noite em vale tudo, numa seqüencia sonora coordenada pelos DJs Pedro Sobrinho (MA) e Dolores (SE)(foto).

Gente bonita e muita animação para recepcionar o Helder Aragão, cujo o codinome Dolores, já causava uma certa expectativa, pois quem não o conhecia não sabia se iria encontrar um homem ou uma mulher nas pick ups.

É o seguinte o Dolores das pick ups é sergipano, com uma história cultural forte com o Recife e a cabeça e os pés no mundo. A maior prova foi o “setlist” apresentado por ele para animar a festa. Soava diferente para algumas pessoas, para outras não. (soca, Kuduro, Funk, Samba, Coco, Candomblé, Salsa, Cumbia) tudo incursionando com a batida eletrônica. Mas lá estava Dolores não muito preocupado se iria agradar ou não, mas sim preocupado em mostrar que o som que faz é baseado nas suas andanças pelos quatro cantos do planeta.

Algumas pessoas costumadas a viajar mundo afora chegaram até a minha pessoa e diziam: “tô me sentindo em Mar Del Plata”, na Argentina, outros, em “Amsterdã”, na Holanda, “Paris”, “Londres”, “Berlim”, na Alemanha, em São Paulo. Eu, lógico, me sentindo em São Luís e numa atmosfera literalmente cosmopolita, onde também procurei viajar no Cacuriá de Dona Teté, no escocês Finley Quaye, em Madonna, no funk carioca de Mr. Catra, no samba rock de Jorge Ben(jor) e Seu Jorge, no electro de Tiesto e Fatboy Slim, ou até mesmo no reggae de Bob Marley e na black de Michael Jackson.

Foi uma noite ímpar, de festa, onde agradeço a todos os fiéis parceiros (Cefor, Colcci, Espaço Armazém, ao público e até aqueles que disseram que ele não vinha). Enfim, foi um sonho de consumo realizado. Assim seja…

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