Mr. Simple cheio de inquietação em Metrópole

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A banda Mr. Simple acaba de lançar o CD Metrópole, o primeiro da banda. No último domingo, 26, os integrantes da banda, Paulo Pellegrini (vocalista e guitarrista), Otávio Parga (baixista) e Vanessa Espíndola (bateria) foram entrevistados no Plugado, na Mirante FM.

Na conversa com o jornalista Pedro Sobrinho, a moçada falou que o novo disco traz uma proposta urbana analisada com letras instigantes, politizadas e cheias de inquietação. “Fizemos um disco que tem apenas o começo por aqui, mas não tem um lugar definido. Apostamos em estar com o trabalho em todos os locais e ainda acreditamos que a música é uma manifestação que contribui no processo sócio-educativo e conscientizador de um povo”, explicaram.

Paulo Pellegrini comentou sobre a pegada forte do Metrópole e das influências musicais de cada um dos integrantes da banda no trabalho.

– Sabemos da dificuldade que as pessoas em São Luís ainda têm em assimilar um disco visceral de rock. Isto é notado quando temos que nos apresentar nos bares. A reação é sempre de estamos fazendo um som pesado e que não interessa para determinados tipos bares. Respeitamos a opinião dos proprietários, mas achamos que está na hora de romper com as algemas. É bom que se deixe bem claro, essa não é postura não é uma unanimidade, pois existem tem bares na ilha, bem definidos com relação a sua clientela,, que acreditam e por isso nos contratam para tocar. Afinal de contas, rock é música e pode ser curtida e dançada. Essa é a nossa meta neste instante – afirmou.

No momento, a banda trabalha a divulgação do CD junto a mídia local e converge com o mundo virtual. Mesmo articulando o show de lançamento, a Mr. Simple disse estar de braços abertos para tocar em São Luís. O grupo quer ainda ocupar espaços em cidades das regiões Norte e Nordeste para divulgar o trabalho.

– Queremos ter acesso a outros circuitos e o melhor caminho não será o Rio de Janeiro ou São Paulo. Queremos trilhar pelo interior do Maranhão, cidades das regiões Norte e Noredeste e também participar de festivais de rock direcionados para bandas emergentes brasileiras – definiu.

O novo disco traz 17 faixas, onde todas são autorais. A maioria das letras é de Paulo Pellegrini e Otávio Parga. Para lembrar os bons tempos da Daphne, a presença de Alexander em uma das faixas do disco. Destaque ainda para a releitura de “Piano Bar”, de Humberto Gessinger, vocalista da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii. Muitas das músicas de Metrópole já podem ser ouvidas no rádio, como “Fim da Noite”, “Gandaia”, “Três Macaquinhos do Cinzeiro” e “Toda Verdade”, que também são cantadas em shows

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