TIM Festival confirma mais seis atrações

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Mais seis atrações foram anunciadas para a edição 2008 do TIM Festival. Agendado para acontecer na segunda quinzena de outubro nos mesmos locais do ano passado tanto no Rio de Janeiro como em Vitória – a Marina da Glória e o Teatro UFES, respectivamente. Já em São Paulo haverá algumas mudanças, que serão anunciadas em breve.Os grupos norte-americanos Gogol Bordello, MGMT e The National, a renomada compositora e pianista de jazz Carla Bley, a revelação do jazz Esperanza Spalding e um dos papas do britpop, o cantor, compositor e instrumentista Paul Weller são as novas atrações confirmadas para festival. Com estes, já somam dez os nomes confirmados para a edição deste ano. Os anteriores foram a lenda-viva do sax tenor Sonny Rollins, a cantora de jazz Stacey Kent e as bandas indie Klaxons e The Gossip, da vocalista Beth Ditto.

Destaque para a Gogol Bordello. Surgida em Nova Iorque em 1999, a banda faz uma mistura de ritmos tão variada quanto as origens de seus integrantes. A formação cosmopolita do grupo vai do ucraniano Eugene Hütz (voz, violão e percussão) ao japonês-romeno Stevhen Iancu (acordeon), passando pelo russo Sergey Ryabtsev (violino e vocais), o israelense Oren Kaplan (guitarra e vocais), o etíope Thomas Gobena (baixo e vocais), o norte-americano Eliot Ferguson (bateria e vocais), a tailandesa-americana Pamela Jintana Racine e a sino-escocêsa Elizabeth Sun (percussão, vocais e dança). Com cinco discos lançados – Super Taranta, de 2007, é o mais recente –, o grupo mescla música cigana com punk rock, dub e, ao vivo, é conhecido por suas performances vigorosas e teatrais. O apresentador e comediante inglês Phill Jupitus resumiu a impressão que teve da banda em uma frase: “É um pouco como o The Clash e o The Pogues tendo uma briga”.

Outro nome que ecoa como novidade no “cast” do TIM Festval é o da cantora, compositora e contrabaixista norte-americana Speranza Spaldiing. Em turnê mundial de lançamento de seu segundo disco, Esperanza, a artista de apenas 23 anos, chega ao Brasil em outubro trazendo sua mistura de jazz tradicional com soul, pop e world music.  Em 2005, lançou seu álbum de estréia, Junjo. Antes mesmo de se formar, participou de turnês ou gravou com grandes nomes da música como Joe Lovano, Pat Metheny, Stanley Clarke e Patti Austin. Fã entusiasta da música brasileira, Esperanza reservou nada menos que as faixas de abertura e fechamento do disco respectivamente para Ponta de Areia (Milton Nascimento / Fernando Brant) e Samba em prelúdio (Baden Powell / Vinicius de Moraes), ambas cantadas em português. O disco traz ainda composições próprias como Fall in e standards do jazz como Body and Soul, este transformado em Cuerpo Y Alma, na versão espanhola feita para o disco.

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Rock versus Concert no Teatro Artur Azevedo

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Uma grande idéia a ser concretizada no palco. Trata-se da mistura da música erudita com o rock a ser feita em um concerto regido por Leonardo Botta.

Rompendo paradigmas, ele quer comprovar que esse mix é possível e já foi experimenta com sucesso no Brasil pela Orquestra de Câmara da Ulbra (RS) em 2006.

Nesta perspectiva, utilizando-se de arranjos próprios, o regente resolveu montar um show com corais de sua responsabilidade: o Coral Encantar e o Coral da FENABB os quais foram fundados em outubro de 2003. Estes dois corais vêm se destacando através de apresentações em eventos no Maranhão. São constituídos por jovens, veteranos coralistas e por funcionários do Banco do Brasil, cujo objetivo é proporcionar aos seus participantes uma atividade de lazer através do canto.

O show Rock versus Concert pretende contar os quarenta e cinco anos da história do rock, resgatando monstros sagrados como The Beatles, Queen, Scorpions, Metallica, Evanescence, Gun’s n Roses, Pink Floyd, por meio de um espetáculo com clássicos do rock em arranjos para coral acompanhado por solistas, orquestra (composta por: cordas, madeiras, metais e percussão) e banda (composta por baixo, bateria, guitarra e teclado), dando vida a um espetáculo inédito que irá atingir os mais variados gostos musicais, além de resgatar em seu repertório músicas que fizeram e fazem parte da história de várias gerações.

Este espetáculo será realizado no Teatro Artur Azevedo, quarta-feira, 16 e quinta-feira, 17, às 20 horas e tem as participações especiais da Orquestra da Escola de Música e banda, da soprano Lívia Corrêa, dos cantores Daniel Nascar, Natália Ferro (Filhos de Jah), Audi (Audistock) e Panda (The Mads).

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Luciana Oliveira: a voz plural e nova da MPB

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Tive a oportunidade de conhecer na noite de quarta-feira (9) uma das “backing vocals’ da banda brasiliense Natiruts, Luciana Oliveira. Fui apresentada pela cantora maranhense Célia Sampaio em uma pousada em que Luciana estava hospedada no Centro Histórico de São Luís. Depois de uma conversa informal, onde falou do passeio em Alcântara, de música, da paixão dela por São Luís e de beliscarmos alguns deliciosos doces de espécies, típicos da cidade histórica, fomos curtir a discotecagem frenética de Riba Roots no Bar Porto, e mostramos para a artista candanga que São Luís, talvez seja a única cidade no planeta, lógico depois de Kingston, que se cultua reggae e de raiz.

De volta pra casa, resolvi curtir bem baixinho o CD solo de Luciana Oliveira cujo o título é homônimo. O trabalho reflete a afinidade da cantora com a musicalidade negra brasileira. Ela passeia pelo samba, afoxé, samba funk, samba de roda, enfim, um mix saudável de um Brasil marcado pela pluralidade rítmica.

O disco é uma troca de informação entre timbre de ‘mezzosoprano’, o orgânico, scratches, destaque para a faixa “A Ordem é Samba” (Jackson do Pandeiro/Severino Ramos). A música soa tão completa, que segundo Luciana, o DJ Negralha, de O Rappa preferiu não meter a colher, ou seja interferir no processo orgânico da faixa. Apenas alguns efeitos tímidos de “scratches” para dar um brilho.

Entre uma faixa e outra destaque ainda para os afoxés  “Danda Luanda” (Paulo D´Jorge/Renato Matos), “E Menina” (João Donato/Gutemberg Guarabyra), “Dez Pras Três” (Wilson Bebel) E mais, “Tecnococo” (Nelson Oliveira), “Pra Quem se Saber” (Paulo D´Jorge/Ricardo Ribeiro/Renato Matos), além de “Marujo”, “Rainha dos Anjos”, o outro, afoxé “Mãe das Folhas” onde Luciana apresenta-se também como compositora.

Paralelo ao trabalho na Natiruts, onde participou da gravação do DVD, no Credicard Hall, em São Paulo, Luciana mostra ser uma garota dinâmica e almeja um lugar ao sol, ou entre as estrelas femininas da Música Popular Brasileira.

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Jam Session para Balançou no Congá

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Depois do CD “O Samba é Bom” (2000), Zeca Baleiro resolveu reverenciar outro compositor da velha guarda do Maranhão que vivia no anominato. Trata-se de Lopes Bogéa, que morreu em 2004., aos 78 anos. Dividido entre a música e o ofício de radialista, Bogéa deixou cerca de 300 composições que ficaram que precisavam de um registro para eternidade.

 Em 2002, a pedido dos amigos conterrâneos Chico Saldanha e Zeca Baleiro, registrou algumas delas para o CD que morreu sem ver editado. Balançou no Congá traz a voz de Bogéa em vinhetas e em músicas como Sapoti, Siricora, a ótima faixa-título e Balaiei, Sim. 

A lista de convidados inclui Alcione, Beth Carvalho, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro, intérprete da canção Minha Companheira. Destaque do arranjo do violonista Swami Jr., o bandolim de Milton Mori dá o tom seresteiro da faixa.  Alcione – cujo pai, o maestro João Carlos, foi amigo de Bogéa – comparece na forrozeira 350 Anos de São Luís, parceria do compositor com João do Valle, composta em tributo à capital do Maranhão e propagada na voz de Ari Lobo.  

Beth Carvalho defende Sambista de Fato – exemplo das boas incursões de Bogéa pelo samba. “Sambar todo mundo samba / Mas fazer samba / Não é pra toda gente”, avisa o autor em versos simples e eficientes.  

Já Rita Ribeiro canta A Gente e o Mar, outra composição que se destaca no cancioneiro reunido por Zeca Baleiro na produção deste bem-vindo disco que perpetua, além fronteiras, o legado deixado pelo maranhense Lopes Bogéa.  

Balançou no Conga será mostrado ao público em forma de “pocket show” ou de uma “Jam Session”, nesta sexta-feira, às 19h30, na Casa do Nhozinho, na Praia Grande. A festa vai contar com a participação do próprio Zeca Baleiro, além de Josias Sobrinho, Chico Saldanha, César Teixeira, Criolina (Alê Muniz e Luciana Simões).

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Um Festival sem Preconceito Sonoro

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O Festival de Verão de São Luís se despediu em grande estilo. O segundo e último dia de evento a agitação tornou a ficar por conta do rock, reggae, axé music e música eletrônica, ingredientes perfeitos para a celebração na “Cidade da Música”, montada no Centro Histórico.

Milhares de jovens ludovicenses, piauienses, cearenses, paraenses, enfim, brasileiros marcaram presença para um encontro com a música, a diversão, a paquera e a Responsabilidade Social.

A banda maranhense Pakera abriu à noite e não se intimidou em fazer o show de abertura na última noite de festival. O grupo contagiou com um repertório tipicamente baiano e fez uma boa base para a primeira atração nacional da noite: a banda gaúcha Engenheiros do Hawaii.

Tendo à frente o vocalista Humberto Gessinger, o grupo mostrou canções do atual trabalho “Novos Horizontes”. O trabalho é uma mistura de canções novas com velhas conhecidas dos fãs. Foi um show vibrante e fiel onde não faltaram canções como: Tudo Que Podemos Ser, Infinita Highway, Terra de Gigantes, Era um Garoto que Amava os Beatles e os Rolling Stones. Fora do palco, um momento marcante aconteceu no “Back Stage”. Trata-se do encontro entre Paulo Pellegrini, Otávio Parga, integrantes da banda local, Mr. Simple, com Gessinger. Eles presentearam o vocalista dos Engenheiros com o CD “Metrópole”. A canção “Piano Bar”, de Humberto Gessinger, cantada no show, está incluída no trabalho dos maranhenses.

A festa continou no palco B com a banda Black Roots fazendo a galera dançar agarradinho com o reggae genuinamente maranhense. E quem incendiou geral foi a baiana Cláudia Leitte. De bem com a vida, a moça entrou no palco e fez a galera extravasar geral. Mandou todo mundo tirar os pés do chão e fez todo mundo dançar da primeira à última música.

Mais uma atração local no palco. A banda Mr. Jones mostrou as suas influências do pop brazuca e gringo em releituras saudáveis e dançantes. O público prestigiou ao show e se preparou para curtir a última atração da noite e do festival.

Era quase uma hora do dia seguinte, quando entra em cena a banda de reggae candanga Natiruts. Os hits “Presente de Beija-Flor”, “Liberdade Pra Dentro da Cabeça” mobilizaram os fãs de carteirinha da banda. O vocalista Alexandre Carlo carregou um pot-pourri de raggamuffin, samba rock, axé, até chegar a “Natiruts Reggae Power” e mostrar no discurso que a palavra preconceito está literalmente fora da ordem. Ele também constatou que a mistura é saudável para mostrar que a música é capaz de integrar as tribos, independentes da linha ideológica de cada um. Foi uma celebração da vida por meio da música. E agora José ? A festa acabou, mas ficou o gostinho do quero mais…                                                     

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Noite de agitação no Festival de Verão de São Luís

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A primeira noite do Festival de Verão de São Luís foi uma mistura de sons e o público interagiu a todos os shows, aproveitando o clima de verão e das férias na Cidade da Música.

The Mads, Araketu, Legenda, Asa de Águia, Gargamel e Capital Inicial fizeram a galera pular até à madrugada.

O rock maranhense da The Mads abriu o festival. O grupo, que começou a tocar em bares da ilha, fez a galera dançar com o rock dos anos 60 aos anos 90, além de mostrar o trabalho autoral do CD gravado e lançado em 2006.

Logo depois da The Mads, veio o Araketu como a primeira atração nacional da noite. Liderada pela vocalista Larissa da Luz, que fez a sua estréia em São Luís. Ela encantou a platéia com muito swingue e um repertório variadíssimo que foi do samba reggae ao funk. Larissa ainda ensaiou um incidental da Tribo de Jah, fazendo uma reverência à música maranhense.

A festa continou com o reggae genuínamente maranhense da banda Legenda. O grupo formado por: George Gomes (vocal e bateria), João Paulo (baixo), Marquinhos e Jesiel Beavis (teclados) deram conta do recado e misturando o roots jamaicano com elementos da cultura popular maranhense.

E quem incendiou a Cidade da Música foi o grupo Asa de Águia.  Durval Lélys mostrou ser uma criatura criativa e mostrou no palco que a sua música é caracterizada pela alegria, assim como ele é no dia-a-dia.

Ainda no clima do axé, o experiente Gargamel fez um passeio musical pelos mais variados estilos da música brasileira. O músico, que já passou pela banda Ilha, Gargamel Y Us Smurfs, e agora segue carreira solo, comoveu a platéia com o seu carisma.

Já era madrugada quando o Capital Inicial entrou em cena. Antes, um DJ saudou a platéia com canções do AC/DC e Nirvana, Depois a festa ficou por conta de Dinho Ouro Preto, Flávio Lemos, Fé Lemos e Yves Passarel mostrar que a banda, nascida e criada em Brasília, movimentou o cenário do rock nacional na década de 80, juntamente com Paralamas do Sucesso, Titãs, Legião Urbana, Kid Abelha e Barão Vermelho. Enfim, o Capital Inicial cantou os velhos e novos sucessos. Legitimou ser uma banda em atividade e plugada também com a nova geração de brasileiros.

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Templo da Música no coração do Centro Histórico

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A Central de Eventos criou a Cidade Música, situada no Centro Histórico de São Luís. Será o templo sagrado da juventude, dos artistas e de todo o “staff” do Festival de Verão de São Luís, que será realizado neste sábado (5) e domingo (6), com a presença de seis bandas nacionais, seis locais e 30 Djs.

Além dos palcos, a Cidade Música tem Terraço Vip Brahma, Tenda Eletrônica TIM Music Store, Praça de Alimentação Bebelu Sanduíches, Hot Zone Abyara, tudo numa atmosfera temática feita para você que está curtindo férias.

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