Funk: batidão sabe interagir com o mundo

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Ao conversar com o DJ Sany Pitbull cheguei a conclusão de que ‘ele representa a melhor tradução para o conceito se ser cosmopolita. Mesmo residente do Morro do Cantagalo, Pitbull incursiona pelo velho continente com determinação, profissionalismo e a vontade de divertir as pessoas com o funk oriundo dos morros cariocas e que desceu o asfalto de forma pulsante.

Não tem brasileiro, gringo que resista ao gênero que expressa sensualidade na maneira de dançar. Para Pitbull, os europeus dançam prestam atenção no que ele toca como se estivessem assistindo a um espetáculo de ‘Ópera’. E o que ele toca é funk com uma textura eletrônica e incursionando com sonoridades global e diversas, inclusive com o chorinho brasileiro do Tira Poeira.O batidão “requebrado” do funk entorta a cintura de brasileiros e gringos suam em bica, entortam as cinturas. Um certo professor de música clássica, de uma faculdade paraense, disse ao “deejay” que o ‘beat’ do funk é alucinante, não tem como ficar parado.E o mais interessante é saber que o funk produzido no Rio de Janeiro é muito diferente hoje do que foi o funk norte-americano. Os cariocas transformaram o som lá da América do Norte, que chegava via os bailes da década de 80, e devolveram ao mundo uma sonoridade com um ‘swingue’ totalmente novo.

Pode até ser que alguém não goste da letra ou da mensagem, mas o ritmo tem um certo apelo social, consistência e se disponibiliza a interagir com os povos e qualquer outra vertente. Para isso, basta a ousadia, atitude de quem sabe fazer acontecer

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