França Equinocial

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O Ano da França no Brasil foi aberto ontem  à noite, com uma grande festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. De acordo com o Bom Dia Brasil, da Rede Globo, o evento parecia um réveillon fora de época. “A grande queima de fogos no Rio de Janeiro, celebrou a amizade entre dois países que, como poucos, amam as artes e a beleza”, elogiou.

O Encontro da Água e do Fogo – espetáculo do Groupe F – que fez o réveillon do ano 2000 na Torre Eiffel, e a abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, começou com muita água descendo do céu. Eram oito toneladas de fogos, além de bailarinos com roupas iluminadas e projeções.

Foi meia hora de pura magia. O espetáculo conta quatro histórias: uma briga de casal, um encontro feliz, uma conquista amorosa e a escolha de uma noiva. No céu da Lagoa, explode uma chuva de luzes. Bailarinos voam pela noite. Há deusas de luz, homens de fogo, fogos de todas as cores.

Franceses e brasileiros, autoridades e convidados, se abrigaram debaixo da chuva forte na área coberta do Estádio de Remo da Lagoa, Zona Sul do Rio. O prefeito Eduardo Paes disse que o ano da França tinha que ser aberto oficialmente nesta cidade, porque foi onde começou a relação entre os dois países na época colonial.

– Essa ligação é muito profunda. É uma alegria receber esse evento de inauguração do ano da França no Brasil na cidade mais maravilhosa do mundo – disse o prefeito do Rio Eduardo Paes

Também participaram da solenidade os ministros da cultura Juca Ferreira (Brasil) e Cristine Albanel França. Enfim, uma festa grandiosa.

São Luís

Na capital maranhense, o Ano da França no Brasil também foi lançado A abertura solene aconteceu na Praça Dom Pedro II, com a presença do secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão, que representou o prefeito João Castelo, do presidente do São Luís Convention e Visitors Bureau, Nan Souza,  representando a governadora Roseana Sarney, a diretora do Aliança Francesa, Emilie Jacament, o Cônsul Honorário da França no Maranhão, José Jorge, entre outras autoridades.

Entre as atrações que animaram a festa estavam Os Feras, Boi da Floresta, Boi Brilho do Sol Nascente, Terreiro de Iemanjá, entre outros. Houve uma  passeata rumo ao Teatro Arthur Azevedo, show com Lokua Kanza, congolês radicado na França. O encerramento no Teatro ficou por conta do grupo franco-brasileiro Caravana do Musette, que trouxe a melodia das ruas parisienses, além de músicos consagrados como, entre outros, a flautista Odete Ernest Dias, Rogério Souza e Kiko Horta.

Na mesma noite, a Praça Nauro Machado foi embalada pela música de cantores como Sheila Castro, que emocionou os participantes interpretando Edith Piaf, Chiquinho França e Tutuca.

A festa do Ano da França no Brasil continua nesta quarta-feira, 22, a exposição fotográfica “Olhares sobre a França” chama a atenção. Impressões dos fotógrafos Paulo Socha, Marília de Laroche, Meireles Junior, Edgar Rocha e Jane Maciel sobre a cultura e o cotidiano franceses em uma  exposição a céu aberto instalada na Praça Valdelino Céssio, na Praia Grande.

Impressão

O Ano da França no Brasil está nas ruas, praças de São Luís, mas ainda tímido e aristocrático. Não adianta apenas uma vasta programação. Sinto a falta de mais participação popular. Nada mais justo chamar atenção do povo da ilha para a importância do evento e do que ele representa para a cidade. Afinal de contas, somos ou não a única capital brasileira fundada pelos franceses ?

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