Nota Jazz…

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cassandra1.jpgEm uma das minhas idas ao Free Jazz Festival, tive o privilégio de assistir ao show da cantora Cassandra Wilson, 54 anos, no Hotel Nacional (RJ). Ela substitiu ao cantor Mel Thormé, que adoeceu e ficou de fora ds festa. Cassandra foi uma das fundadoras do movimento M-Base, que misturava a cultura musical africana o funk e o jazz de vanguarda. A voz grave, o estilo cool, o olhar sedutor e uma formação musical compleza a tornaram a uma rara unanimidade.

Cassandra Wilson está de volta ao Brasil. Na última segunda-feira, 26, ela esteve no programa Jô, na Rede Globo, onde comentou sobre o retorno ao Brasil, fez elogios a Elis Regina, definindo-a como uma cantora de jazz e falou do novo disco a bordo, Loverly, que lhe valeu o Grammy de melhor cantora de jazz este ano, do show no Bourbon Street, , ocorrido nesta quinta-feira (28), desta sexta-feira, 29, no HSBC, em São Paulo, e domingo no Rio. 

Os críticos a colocaram no ponto mais alto do jazz vocal, de onde não saiu até agora – é a mais celebrada cantora do gênero da atualidade. Em 1995, ganhou o primeiro Grammy, pelo disco New Moon Daughter, um dos meus preferidos de cabeceira. O repertório do show. traz uma visão “malinesa” do clássico de Duke Ellington, Caravan. Quando entra em cena, Cassandra marca com sequência de canções A Sleeping Bee (letra de Truman Capote para composição de Harold Arlen), Lover Come Back to Me (releitura cassandrística para música de 1928 que foi gravada por Billie Holiday e Doris Day, entre outros) e a doçura familiar de Manhã de Carnaval, de Luiz Bonfá.

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