“Não Vem que Não Tem”…

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O documentário “Simonal, Ninguém Sabe o Duro que Dei”, do humorista Cláudio Manoel, o seu”Seu Creysson” de Casseta e Planeta) Micael Langer e Calvito Leal, será exibido nesta sexta-feira, às 18h30, com direito a bate papo com Cláudio Manoel, no Teatro Alcione Nazareth (Praia Grande), na Mostra Música para os Olhos, do 3º Festival Maranhão na Tela, que prossegue até domingo, 6, em São Luís.

simonal

O documentário Wilson Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei, mostrado em várias capitais brasileiras, retoma a história de um dos músicos mais populares que o Brasil já teve; “Errar faz parte da essência humana”, diz Max de Castro, filho do cantor acusado de “dedo-duro da ditadura”.

Para Max, os 84 minutos de fita não teriam como dar conta de tanta história. “Assistindo ao documentário, parece que todo sucesso de meu pai aconteceu da noite para o dia. O livro vai contar a infância pobre do Simonal, de como ele saiu da condição de ser filho de empregada doméstica para virar um astro. Desde shows em boates, para público de 40 pessoas, ou quando ele estreou no Beco das Garrafas (famoso pico da boemia carioca da época, em Copacaba) até os 30 mil do Maracanãzinho.”

O autor de “Nem Vem Que Não Tem”, para o filho, deixou seu legado, ainda que “muita gente – principalmente os que nasceram dos anos 1970 para cá – não pudesse nomear, reconhecer a referência”. Djavan, por exemplo, começou cantando o repertório de Simonal em bares de Alagoas. “O próprio Luiz Melodia chegou para mim, em uma pré-estreia (do doc) no Rio, e disse que foi influenciado por meu pai, no início da carreira. Mas de repente alguns músicos sacaram que talvez não fosse tão bacana citar meu pai como referência. Isso poderia queimar o filme do cara.”

A iniciativa de Cláudio Manoel em levar o filme adiante foi, ainda hoje, um ato corajoso, afirma Max. Desde a primeira reunião, em 2001, muita gente tentou murchar o projeto. E não só antigos difamadores do cantor. “Mesmo amigos de Simonal, que temiam o tipo de abordagem que seria feita. Cláudio acabou vendendo o apartamento (para realizar a obra). Foi algo tipo, ‘mexeram no meu brio, agora eu vou fazer de qualquer jeito!'”, contou Max.

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