Festival Lume

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Foram divulgados os filmes selecionados para o I Festival Lume de Cinema, que acontece em São Luís, de 14 a 23 de julho.

Confira a lista no www.cartazdecinema.com.br

1 comentário para "Festival Lume"


  1. Flavio

    Realmente, louvável e corajosa a iniciativa de Frederico Machado. Já assisti alguns filmes distribuídos pela Lume Filmes, e só os assisti, por causa da iniciativa da distribuidora, pois muitos deles não se encontram nem na net.
    O Festival veio com a mesma proposta. Vi Lola e senti na pele o que é cinema independente, maravilhoso! Entretanto, no dia da abertura do Festival ocorreram situações que diminuíram o brilho da noite. Um senhor chamado Fernando agrediu verbalmente uma das recepcionistas, pois esta tinha fechado a porta do
    Teatro Arthur Azevedo dez (ou quinze) minutos depois do filme ter começado (como é de praxe em todos os espetáculos que ocorrem no Teatro). O “intelectual” foi de uma “boçalidade” sem medidas, chamando a recepcionista de baleia, balofa e que a mesma não conseguiria passar pela porta do teatro. E quando ela quis se defender, o “cinéfilo” disse ainda que iria processá-la se a mesma falasse alguma coisa (a coitada saiu chorando). Para piorar a situação a esposa do Frederico Machado foi chamada para resolver a questão e ainda ficou do lado do “barraqueiro”, pois o mesmo era convidado do organizador do evento. A “esposa do Frederico Machado”, também aprontou das suas. Intitulo-a desta forma, pois a mesma em um tom de superior, perguntou para um funcionário do Teatro: – Você sabe com quem está falando? Com a “esposa do Frederico Machado”. Mas, mal sabe ela que o Federico é (ou foi) conhecido como “o filho de Nauro e Arlete”, um caso clássico de referência da referência. A “Senhora Frederico Machado”, também tratou um outro funcionário da bilheteria com desprezo. Quanto este quis saber do que se tratava o assunto (relacionado com o “faturamento” da noite”), a mesma respondeu; – Não estou falando com você , mas com o meu amigo aqui! Mas tarde a mesma foi reclamar para o diretor do teatro que estava sendo mal atendida, mas os próprios funcionários já haviam reclamado da “new Donana”, como ficou conhecida pelos bastidores, referência a clássica Dona Ana Jansen. Resultado, a direção conversou com Frederico, este também foi indelicado com a direção e ao que tudo indica, não haverá mas encerramento do Teatro Arthur Azevedo.
    Até então tudo eram notícias,mas na terça-feira passada, senti na pele toda a arrogância dos Machado Filho. Ao perguntar para o organizador do festival sobre o filme que estava passando no Cine Praia Grande, o mesmo quase nem virou a cabeça e apenas apontou uma simples lista pregada em um mural. Mas tarde quando chegaram uns turistas, o senhor Frederico Machado fez questão de ir buscar uns “panfletos” e explicar o que estava acontecendo.
    É claro que essa arrogância ele não aprendeu em casa. Anos atrás tive o prazer de entrevista o seu pai, o poeta Nauro Machado e aprendi uma grande lição; conhecimento nem sempre vem acompanhado de presunção. Mas como diria o Oscar Wilder; “Toda obra vale mais do que seu autor”, e mesmo com essa presunção toda (e talvez ele tenha conseguido levar a frente esse Festival por causa dessa “qualidade), espero que a Lume continue e o Festival prospere. Mas, Frederico, uma dica; no próximo evento, deixe a sua senhora em casa!

    Flavio Mendes

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