Águas de Março: uma canção atemporal

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Em maio de 1972, o jornal “O Pasquim” chegava às bancas com um encarte especial, que trazia um compacto com duas canções. Mais do que agradar aos leitores, o disquinho marcaria para sempre a música brasileira. Era no lado A que estava “Águas de Março”, pela primeira vez apresentada ao público.

Mas foi dois meses antes desse discreto lançamento, há exatos 40 anos, que começou a história da composição de Tom Jobim (1927-1994). Uma música que se tornaria clássico tardio da Bossa Nova e até hoje famosa mundialmente.

Por recomendação médica, em março de 1972 Jobim passava o fim do verão buscando o ar puro do campo, no sítio da família em São José do Vale do Rio Preto, região serrana do Rio. O cenário bucólico inspirou os esboços de “Matita Perê” – álbum lançado um ano depois, com “Águas de Março” encabeçando a lista de oito músicas.

A versão de 1974, produzida por César Camargo Mariano, foi gravada no estúdio MGM, em Los Angeles, para “Elis e Tom” – álbum que comemorava os dez anos da cantora na gravadora Polygram.

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