Menestrel da Paraíba em São Luís

0comentário

O cantor e compositor Zé Ramalho fecha a agenda de shows do mês de março na capital maranhense. O menestrel paraibano apresenta “Zé Ramalho canta MPB”, neste sábado, dia 31 no Trapiche, na Ponta D`Areia. O show faz parte do projeto “Caixa de Pandora”, em que o artista reúne canções inéditas, fruto de material colecionado ao longo da carreira, com sucessos consagrados pelo público, além de interpretar músicas de grandes compositores que participaram de seus discos gravados em 30 anos de carreira.

O show contará com as participações da banda Espinha de Bacalhau, e do Dj Glaydson Botelho, apresentando uma discotecagem que relembra hits das décadas de 80 e 90 em uma Boite Retrô .

sem comentário »

Os Bastidores de Ubiratan Teixeira

0comentário

O escritor e cronista de O Estado, Ubiratan Teixeira, lança o livro “Bastidores”, na programação de abertura da VII Semana do Teatro do Maranhão, nesta segunda-feira, (26), a partir das 20h, no Teatro Artur Azevedo. O lançamento ocorrerá antes do espetáculo A Poltrona Escura.

A obra reúne 63 crônicas sobre o que acontece nas coxias do teatro e começou a ser formatada em 2010, durante a feira literária de Imperatriz, quando o ensaísta, historiador e proprietário da Editora Ética, Adalberto Franklin, entrou em contato com o escritor com o desejo de publicar um livro de sua autoria.

Do convite surgiu a ideia de reunir crônicas sobre o teatro. Parte desse material foi transformada no volume Diário de Campo. Em 2011, o teatrólogo Tácito Borralho em conversa com Ubiratan queixou-se da falta de material recente sobre artes cênicas do Maranhão para ser utilizado como material de apoio nas aulas do curso de Teatro na Universidade Federal do Maranhão e a ideia de aprofundar o projeto inicial começou a ganhar força.

Editado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), o livro é composto por reminiscência das memórias do autor sobre a sua experiência com o teatro. “Tinha era uma vontade danada é de algum dia reunir ânimo bastante para fazer o registro mais completo que pudesse sobre a rica memória de bastidores de nosso fazer teatral”, explica no prólogo do livro.

sem comentário »

Sua Santidade, o Samba

0comentário

sem comentário »

Um Estranho Que Quer…

0comentário

A peça teatral “Um Estranho Que Quer” estará em temporada dias 12 e 13 de abril, no Teatro João do Vale. No elenco os atores maranhenses Keyla Santana e Roberto Froes, de Sérgio Abritta.

A atriz Keyla Santana diz que a falta de políticas públicas voltadas para o teatro no Maranhão a motivou, juntamente com Roberto Froes, a produzir o espetáculo e mostrar para os órgãos governamentais ligadas a cultura que o público maranhense gosta de teatro e aprecia a produção local. Para apoiar este trabalho pela acesse o site de financiamento coletivo http://www.movere.me/projeto/84-um-estranho-que-me-quer/

Para a atriz, apoiar através do site, é muito importante. “Temos até agora 20% da nossa meta que é R$ 3 mil e menos de 30 dias para acabar nosso prazo. Por isso, precisamos do apoio urgente de todos na realização deste espetáculo. Junte-se a esta causa: apoie o teatro maranhense, ele precisa de você”, disse.

Keyla diz, ainda, que esse trabalho é o primeiro de grupo maranhense a participar do site. “Consideramos que o nosso sucesso neste projeto abrirá caminho para outros artistas realizarem seus projetos independentes das instituições governamentais”, estimula. Assista trechos do espetáculo “Um Estranho Que Quer”.

sem comentário »

Salão de Artes Plásticas

0comentário

A Fundação Municipal de Cultura (Func), de acordo com a Lei n° 4.919, torna pública a realização da terceira edição do “Salão de Artes Plásticas” de São Luís. O evento está previsto para ocorrer no período de 31 de maio a 30 de setembro e prestará uma homenagem aos 400 anos da cidade.

Todos os trabalhos inscritos deverão ter como base a frase do poeta e escritor José Chagas: “A cidade foi possuída pelo tempo, está grávida de seu passado e, dependendo de nós, poderá parir um demônio ou um anjo”.

As inscrições deverão ser feitas no período de 12 de abril a 15 de maio de 2012, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no Trapiche Santo Ângelo, avenida Vitorino Freire, S/N (Prédio do Salão de Artes), em frente ao Terminal de Integração da Praia Grande, Centro da capital.

A mostra competitiva beneficia as seguintes categorias: pintura, escultura, desenho, gravura, instalação, performance, vídeo e fotografia. Só poderão concorrer os artistas e profissionais que comprovarem residência em São Luís a pelo menos um ano.

A inscrição será feita em ficha própria acompanhada, obrigatoriamente, do dossiê do artista. Cada participante poderá inscrever até três obras inéditas.

Duas etapas

A seleção será feita em duas etapas: a pré-seleção para participação no Salão, por meio do dossiê do artista, que deverá ser analisada por uma Comissão Técnica; e a seleção para premiação, mediante as obras originais selecionadas após abertura do Salão.

O dossiê, em papel formato A4, deverá conter currículo do artista, termo de compromisso devidamente assinado e preenchido, foto de cada trabalho inscrito, impressa em papel fotográfico no tamanho 15 x 21 cm, com as devidas identificações do autor, nome, título, data, técnica, dimensões da obra e texto explicativo sobre o trabalho no contexto temático designado pela frase de José Chagas.

O júri técnico selecionará, entre todos os participantes, cinco trabalhos que receberão prêmios no valor de R$ 4 mil, independente de categoria, além do melhor trabalho do Salão que receberá um prêmio no valor de R$ 10 mil.

O regulamento pode ser consultados no endereço eletrônico da Func.

sem comentário »

A Poltrona Escura no TAA

0comentário

As artes cênicas estarão em festa, na noite de segunda-feira (26), quando será aberta a programação da VII Semana do Teatro no Maranhão, promovida pelo governo do Estado e realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), por meio do Teatro Arthur Azevedo (TAA). A abertura será às 20h de segunda-feira, com o espetáculo A Poltrona Escura, com o ator e diretor teatral Cacá Carvalho (São Paulo), direção de Roberto Bacci, no palco do TAA. 

Com vasta programação, a Semana acontecerá, até 1º de abril, em São Luis, e de 13 a 22, nos municípios de Humberto de Campos, Miranda, Cantanhede e Monção. O evento é em comemoração ao Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo e do Artista Circense, celebrado em 27 de Março, quando os principais teatros de São Luís serão palcos de espetáculos maranhenses e de outros estados. Na noite de abertura da programação, no Foyeur do TAA, o jornalista, ator e crítico teatral maranhense Ubiratan Teixeira, fará o lançamento do livro Bastidores/Crônicas.    

O espetáculo de abertura  

No espetáculo de abertura, o ator e diretor teatral Cacá Carvalho interpreta três contos de Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura de 1934: Os Pés na Grama, O Carrinho de Mão e O Sopro. A peça que rendeu ao ator o prêmio Shell de Melhor Ator em 2004 foi considerado um dos cinco melhores espetáculos do ano pela Associação Paulista de Críticos de Artes.

Mostra como é inquietante o olhar divertido, lúcido e cruel de Pirandello sobre a condição humana.   Aclamado pelo público e pela crítica, com duração de 90 minutos e classificação para 16 anos, A Poltrona Escura traz a público a solidão e perplexidade de um pai que ficou viúvo que leva a compreender a cruel sucessão das gerações e o isolamento dos que vivem a última fase da vida. 

Em Os Pés na Grama; Enquanto em O Carrinho de Mão, Cacá Carvalho mostra um grande e famoso advogado que desmascara a condição humana num crescendo cômico, grotesco, patético com a revelação de um inconfundível prazer.

Por fim, em O Sopro, apresenta um homem comum que descobre ter o poder de matar o próximo juntando o polegar com o indicador da mão e soprando neles. O absurdo chega ao ponto de tornar-se uma epidemia e acabar com o próprio protagonista.   

 O espetáculo através da aparente simplicidade mostra o ritmo das ações e intensidades do texto, sem deixar de revelar os aspectos cômicos e grotescos dos personagens vividos pelo ator em cena, onde aparece e dança ao redor de uma grande poltrona negra. 

Programação

A VII Semana de Teatro no Maranhão terá, durante sete dias, apresentação de 44 espetáculos selecionados entre 25 maranhenses e 19 nacionais, sendo 1 da região Norte, 2 Nordeste, 2 Centro-Oeste, 11 do Sudeste e 3 da região Sul; 9 performances, 4 intervenções urbanas e dois espetáculos de rua. Na terça-feira (27), às 9h, o espaço da Galeria Russa ECIMUSEUM, na Rua 14 de Julho-Praia Grande, será palco para um Bate Papo com o ator convidado Cacá Carvalho.

Na noite de quinta-feira (29) será a vez dos teatrólogos Gallo Cerello e Helena Cerântola lançarem o livro Nostalgia (Circo Vox), no Foyeur do TAA, às 20h.A programação inclui 12 oficinas ministradas por professores de vários estados, lançamentos de livros com  tema do teatro, cortejo artístico pelas ruas do centro de São Luís, mesa redonda, homenagem a personalidades do teatro maranhense e divulgação dos textos selecionados no prêmio São Luís em Cena, em comemoração ao aniversário de 400 anos da capital maranhense.

Toda a programação de apresentação gratuita acontecerá em 8 espaços: Teatros Arthur Azevedo, Alcione Nazaré e João do Vale, Centro de Artes Cênicas do Maranhão (Cacem), Galeria Russa ECIMUSEUM, Praças Nauro Machado e João Lisboa e no Circo Cultural Nelson Brito.

Os espetáculos serão apresentados nos teatros e praças públicas pela manhã, tarde e noite. O público terá oportunidade de assistir espetáculos maranhenses e convidados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Sul e do Pará.

O encerramento, dia 1º de abril, será com uma homenagem a duas personalidades maranhenses: Aldo Leite, ator, dramaturgo, diretor e professor de teatro, e a Benedita Silva (dona Bibi), camareira e ex-funcionária do TAA.  Nessa noite, a direção do Teatro divulgará os 5 textos teatrais contemplados com Prêmio São Luís em Cena.

Oficinas  

As oficinas acontecerão pela manhã e tarde, no Teatro Arthur Azevedo (sala de Dança e Salão Versátil), Centro de Artes Cênicas do Maranhão (CACEM) e ECIMUMSEUM. Serão ministradas as oficinas: Crítica Teatral, com o Ferdinando Martins, da Universidade de São Paulo; Música Movimento e Cena, ministrada por Lenine Vasconcellos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Percussão Corporal, com Daniel Matallana (Colômbia); Elaboração de Projetos Culturais, coordenada por Cassiano Gomes (Rio de janeiro); Corpo Poético do Ator, pelo Coletivo Trupe Arlequin GECA (Paraíba); e O Ator Contemporâneo, com Guido Campos (Goiás).

As demais oficinas são: Introdução ao Teatro de Sombras, pelo Teatro sim Porque Não (Santa Catarina); Vide Verso Meu Endereço, com Áurea Teixeira, Janaína Silva, Kátia Kuwara, Luis Henrique Altieri (São Paulo); Introdução à Biomecânica, pelo Teatro de Maquinaria (Rio de Janeiro); Pernas de Pau, com grupo Quintal do Circo (Rio de Janeiro); View Points, com Zé Alex (Rio de Janeiro); e O Quadro de Antagônicos como Instrumento de Preparação do Ator, com o ator e diretor Marcelo Flecha (Maranhão).

Outras Atividades

Vide Verso Meu Endereço I é a performance que acontecerá na Feira da Praia Grande, às 17h desta segunda-feira (26), com Áurea Teixeira (SP).

Oficinas

Nesta segunda-feira, pela manhã, começam as oficinas Introdução à Biomecânica e Vide, Verso meu Endereço, às 9h, no TAA e, Música, Movimento e Cena, às 9h e às 14h no CACEM e, O Quadro de Antagônicos, na Sala de Dança do TAA, às 15h. Introdução a Biomecânica (Teatro de Maquinaria – RJ).

O objetivo é oferecer técnicas e conceitos para a preparação e o treinamento de atores e bailarinos. Sua metodologia de ensino tem como referência a experiência teatral vivenciada pelo encenador russo Vsévolod Meyerhold no início do século XX.

Vide Verso Meu Endereço (Áurea Teixeira /Janaína Silva/Kátia Kuwabara/Luís Henrique– SP)

O foco dos programas é investigar, sob o ponto de vista do vídeo, da fotografia e da presença cênica, as diversas formas de convívio entre o sujeito, a cidade memória. 

Música, Movimento e Cena (Lenine Vasconcellos – RJ)

A oficina propõe um espaço de experimentação da prática musical, onde estará vinculada à produção musical, a pesquisa de movimentos que se somem ao ato de produzir música. Inspirada na pedagogia Dalcroze e em performances artísticas contemporâneas que exploram a produção musical como um ato cênico. 

O Quadro de antagônicos com instrumento de preparação para o ator (Marcelo Flecha – MA)

Aproximar os participantes da metodologia aplicada pela Pequena Companhia de Teatro no treinamento e preparação dos seus atores através do Quadro Antagônicos.

sem comentário »

Filmes em cartaz no CPG

0comentário

A sala de cinema do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, o Cine Praia Grande exibe, a partir desta sexta-feira (23), até quinta-feira (29), o filme “Precisamos falar sobre Kevin”, drama familiar dirigido por uma dos mais aclamados diretores cinematográficos Lynne Ramsey, nos horários de 16h e 20h.

Outra exibição é “O último dançarino de Mao”, dirigido por Bruce Beresford. Os dois filmes tem ingressos a preços populares de R$ 10 a venda na bilheteria do CPG. Informações pelo telefone 3218-9934.

Sinopse

O filme “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (Weneed to talk about Kevin), de 2011, do Reino Unido, e adaptado pelo cineasta Lynne Ramsey para o best-seller homônimo de Lionel Shriver.

Com classificação de16 anos e duração de 112 minutos, o filme mostra o difícil relacionamento deuma mãe com seu primeiro filho. O drama levanta questões polêmicas como “É possível não amar um filho?”; “Será que o caráter de uma pessoa é estabelecido desde o nascimento ou é modificado ao longo da vida?”.

Eva (Tilda Swinton) é mãe de Kevin (Ezra Miller), adolescente que cometeu assassinato em massa em sua escola. Sem conseguir entender as ações do filho, ela tenta lidar com sua dor e o sentimento de culpa, por se sentir responsável pelo fato. No elenco, Tilda Swinton (Eva), John C. Reilly,Ezra Miller (Kevin) e Siobhan Fallon.

O “O último dançarino de Mao” (Mao´s last dancer ) do diretor Bruce Beresford, em cartaz às 18h, conta a história de Li Cunxin , que fora tirado aos 11 anos de uma pobre aldeia chinesa para estudar balé na escola de dança de Madame Mao, em Pequim.

Em 1979, ele consegueentrar para a Companhia Houston Ballet durante um intercâmbio cultural no Texas, onde começa uma vida nova e livre. Os oficiais chineses tentam levá-lo de volta à China, mas manobras legais e o casamento com uma bailarina americana conseguem mantê-lo nos EUA. Porém, para lutar pelos seus sonhos ele terá que abandonar para sempre sua família.

O longa, um drama, tem duração de 117 minutos, censura de 14 anos e tem origem australiana. O filme revela a musicalidade e o romantismo da China, além de ser baseado na autobiografia do bailarino chinês Li Cunxin.

sem comentário »

Elixir da Juventude

0comentário

Nesta quinta, 22, o cantor e compositor Jorge Ben Jor completa 70 anos. Um dos maiores expoentes que surgiram na música brasileira no início dos anos 60, Ben Jor celebra hoje uma carreira de mais de 50 anos e hits conhecidos em todo mundo, como “Mas Que Nada”, “Taj Mahal”, “Fio Maravilha” e tantas outras músicas que fazem parte da história cultural do Brasil.

Jorge Duílio Lima Meneses nasceu em 22 de março de 1942, no Rio de Janeiro. Desde pequeno, absorveu as influências culturais africanas que recebeu de sua mãe, Silvia Saint, de descendência etíope. Com o gosto mesclado ao amor pela bossa nova e pelo samba, desde os treze anos o menino Jorge já batucava seu pandeiro, e logo entrou para o coral da igreja.

Aos 18, comprou o primeiro violão e começou a tocar em bailes no início da década de 60, com o nome artístico Jorge Ben (ele acrescentou o Jor em 1989, após confusões de nome com o cantor George Benson). Mas foi no Beco das Garrafas, boêmia travessa do bairro de Copacabana, que ele começou a jornada rumo ao sucesso.

As primeiras execuções de “Mas Que Nada” foram ouvidas nas casas noturnas do local, antes mesmo que seu debute Samba Esquema Novo (1963) chegasse às lojas. Lá, um executivo da gravadora Philips o ouviu e o contratou, lançando em seguida um compacto com a música “Por Causa de Você”. Já no LP, estavam presentes outros clássicos do repertório de Ben, como “Chove Chuva”, “Balança Pema” e “Menina Bonita Não Chora”, que influenciariam muitos dos artistas brasileiros de MPB que viessem a seguir.

A batida inusitada de violão que Ben tocava – uma mistura entre o samba e o rock, gênero com o qual ele também trabalhou na sua época de bailes – gerou repercussão entre os críticos da época, que elogiavam a singularidade nas composições do carioca. Os álbuns seguintes trariam ainda músicas como “Anjo Azul” e “A Princesa e O Plebeu”, que começavam a exaltar a ligação de Ben com temas místicos e históricos, algo que seria melhor explorado em sua obra posteriomente.

Na segunda metade dos anos 60, vieram as primeiras parcerias de peso. “Menina Gata Augusta”, canção composta por Jorge Ben e Erasmo Carlos na época em que ambos moravam em São Paulo, foi incluída no álbum O Bidú: Silêncio No Brooklin (1967), em que Ben teve como banda de apoio o grupo carioca The Fevers, em atividade desde 1964. “A Minha Menina”, clássico do repertório dos Mutantes, foi cedida por Ben para o disco de estreia da banda, e “Queremos Guerra”, uma parceria com Gilberto Gil, lançada como compacto em 1968.

Em 1969, veio Jorge Ben, disco que marcaria o início da chamada “fase esotérica” do cantor, que é considerada uma de suas mais aclamadas musicalmente. “Take It Easy My Brother Charles”, “Bebete Vãobora” e uma de suas canções mais famosas, “País Tropical”, figuram no repertório do álbum arranjado pelo maestro Rogério Duprat. A capa do disco, desenhada pelo artista plástico Albery, também exibe uma das (muitas) demonstrações de amor que Ben viria a fazer pelo Flamengo – seu time do coração, no qual chegou, quando adolescente – na carreira.

Apesar de nunca ter se enquadrado em nenhum movimento musical da época, Ben Jor chegou a participar de programas de TV como Jovem Guarda e O Fino da Bossa, apresentados por Roberto Carlos e Elis Regina ao lado de Jair Rodrigues, respectivamente. Também foi associado ao movimento do Tropicalismo, apesar de nunca ter se assumido um tropicalista. “Jorge Ben, sem criar uma ‘fusão’ artificiosa e homogeneizante, apresentava um som de marca forte, original, pegando o corpo de questões que nos interessava atacar, pelo outro extremo, o do tratamento final, enquanto nós chegávamos a soluções variadas e tateantemente incompletas nesse campo”, escreveu Caetano Veloso sobre a diferença entre Ben e os tropicalistas, em seu livro Verdade Tropical (1997).

No começo da década de 70, vieram novas canções, como “Fio Maravilha”, “Oba, Lá Vem Ela”, “Que Maravilha”, “O Telefone Tocou Novamente”, “Porque É Proibido Pisar Na Grama” e a exaltação “Negro É Lindo”, músicas que seriam reinterpretadas no futuro por nomes como Wilson Simonal, Charlie Brown Jr. e Cidade Negra, entre tantos outros. “Taj Mahal”, um dos maiores clássicos de Ben, surgiu da paixão do cantor pela literatura. “A história do Taj Mahal é linda, na Índia”, disse ele em entrevista à revista Trip, em 2009. “O príncipe Xá-Jehan era persa, na época em que a Pérsia dominava. E ele casou com Nunts Mahal, devia gostar muito dela, porque tiveram 14 filhos e ele ainda contratou os melhores artesãos turcos e italianos para fazer aquele palácio maravilhoso de pedras preciosas, o Taj Mahal.”

A Tábua de Esmeralda, lançado em 1974, foi um disco que o próprio Ben classificou como “alquimia musical”. “Os Alquimistas Estão Chegando”, com versos como “executam segundo as regras herméticas/ desde a trituração, a fixação, a destilação e a coagulação”, acabou representando uma guinada no estilo lírico do cantor, que levava a influência de livros como Eram Os Deuses Astronautas? (1968) em canções como “Errare Humanum Est” e “Hermes Trismegisto e sua Celeste Tábua de Esmeralda”. “O Homem da Gravata Florida”, “Menina Mulher da Pele Preta” e “5 Minutos” eram outras grandes canções presentes no álbum, mas que não lidavam com temas semelhantes.

Em 1975, lançou Gil & Jorge: Ogum – Xangô, disco conjunto com o antigo parceiro Gilberto Gil. Um ano depois, veio outro trabalho aclamado pela crítica: África Brasil introduzia Jorge Ben à guitarra com misturas de samba-rock, funk e ritmos africanos que resultaram em músicas como “Ponta De Lança Africano (Umbabarauma)”, “Xica da Silva” e “Meus Filhos, Meu Tesouro”.

Nessa onda, veio a trilogia Tropical (1977), A Banda do Zé Pretinho (1978) e Salve Simpatia (1979), que traziam antigas canções repaginadas e visavam mais o mercado norte-americano, não sendo bem recebidos pela crítica. Nos anos 80, ele lançou canções como “Olha a Pipa”, “Santa Clara Clareou” e “Cowboy Jorge”, entre outras. A década de 90 foi pouco prolífica para Ben, que lançou apenas dois discos, 23 (1992) e Homo Sapiens (1995). “Engenho de Dentro” e “Gostosa” estão entre os maiores sucessos dessa fase.

Em 2002, Ben Jor voltou a lançar novos trabalhos com Acústico MTV, que trazia novas versões para antigos clássico. O ano de 2004 marcou o retorno das composições inéditas em Reactivus Amor Est – Turba Philosophorum, quase dez anos após seu último disco. Três anos depois, ele lançou Recuerdos de Asunción 443, um apanhado geral de canções não lançadas e uma composta especialmente para o álbum, “Emo”.

Embora seus últimos trabalhos não tenham tido a mesma aclamação de seus clássicos, Jorge Ben Jor é detentor de tantas músicas eternas que não precisaria compor outra canção sequer: ele já tem cravado o nome na “tábua de esmeralda” da música brasileira, e sempre será visto como um artista único, precursor e visionário. Se você for hoje a um show de Ben Jor, verá um público jovem, que dança maravilhado ao ritmo singular criado pelo músico. A obra dele passa de geração em geração, sem envelhecer nem um minuto. E isso é para os mestres.

sem comentário »

Chick Corea no BMW Jazz Festival

0comentário

Os organizadores do BMW Jazz Festival anunciaram, em São Paulo, as atrações da segunda edição do evento que ocorrerá de 8 a 10 de junho em São Paulo e de 11 a 13 de junho no Rio de Janeiro. Entre as principais atrações da edição deste ano está o pianista Chick Corea, vencedor de 16 prêmios Grammy, que vai se apresentar junto do baixista Stanley Clarke e do baterista Lenny White.

Outro destaque fica com o trio veterano The JB’s, que acompanhava James Brown durante os anos 1970. O grupo é formado por Maceo Parker, Freddy Wesley e Pee Wee Ellis.

A nova geração do jazz também é grande aposta do festival, como o trompetista e compositor Ambrose Akinmusire. Com apenas 28 anos de idade, o disco de estreia do jovem, “When the Heart Emerges Glistening”, foi classificado pelo “New York Times” como um dos melhores álbuns de 2011.

Um dos curadores do evento, o jornalista Zuza Homem de Mello disse que combinar as revelações do jazz com nomes já consagrados foi a linha mestra que norteou a programação deste ano. “É impressionante a quantidade de músicos com pouco mais de 20 anos que já se mostram totalmente preparados”, disse Zuza.

Ainda tocam no evento o saxofonista Charles Loyd, The Clayton Brothers, Trombone Shorty & Orleans Avenue, Nintey Miles, Darcy James Argue’s Secret Society e  os brasileiros Toninho Ferragutti e Bebê Kramer. No entanto, apenas seis das nove atrações se apresentam no Rio: Chick Corea, Charles Loyd, Trombone Shorty, Ninety Miles, Parker, Wesley & Ellis e Darcy James.

As apresentações em São Paulo não acontecerão mais no Auditório do Ibirapuera como no ano passado, mas sim no Via Funchal. Os shows do Rio de Janeiro continuarão sendo no Teatro Oi Casa Grande como na edição anterior.

A produtora Monique Gardenberg, também da curadoria do festival, disse que o público que procurou ingressos em São Paulo no ano passado foi muito maior do que o Ibirapuera comportava. “Ao final da primeira edição, recebemos muitas reclamações porque os ingressos dos três dias acabaram em duas horas. Por isso, transferimos o evento para um local que comporta 2 mil pessoas, enquanto o auditório do Ibirapuera abriga apenas 500”, afirmou Monique.

Ainda não foi estipulado o preço dos ingressos para a nova edição, mas os curadores garantiram que deve ser parecido com o da primeira edição do evento, até R$ 100. Ainda de acordo com os organizadores, os ingressos começarão a ser vendidos no dia 14 de abril e a programação deve ser divulgada nos próximos dias.

Edição anterior

A primeira edição do evento, também realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, teve como destaques o saxofonista Wayne Shorter e a cantora Sharon Jones, que se apresentou ao lado de sua banda The Dap Kings. O festival também provoveu uma homenagem a Miles Davis feita pelo compositor e baixista norte-americano Marcus Miller.

Em 2011, o evento também contou com uma etapa gratuita em São Paulo, ao ar livre no Ibirapuera, que teve apresentações do saxofonista Joshua Redman e de, novamente, Sharon Jones & The Dap Kings.

——————————————————————————–

BMW JAZZ FESTIVAL EM SÃO PAULO

Quando: 8 a 10 de junho
Onde: Via Funchal
Atrações confirmadas: Ambrose Akinmisire Quintet, Charles Lloyd Quartet, The Clayton Brothers Quintet, Corea, Clarke & White Forever, Darcy James Argues’s Secret Society, Maceo Parker com Fred Wesley & Pee Wee Ellis, Ninety Miles, Toninho Ferragutti, Bebê Kramer e convidados e Trombone Shorty

BMW JAZZ FESTIVAL NO RIO DE JANEIRO

Quando: 11 a 13 de junho
Onde: Teatro Oi Casa Grande
Atrações confirmadas: Charles Lloyd Quartet, Corea, Clarke & White Forever, Darcy James Argues’s Secret Society, Maceo Parker com Fred Wesley & Pee Wee Ellis, Ninety Miles e Trombone Shorty

Deu no UOL

sem comentário »

Noite de 'freestyle' com a DJ Tati da Vila (RJ)

2comentários

O Pôr do Som [leia-se Franklin e Pedro Sobrinho] deste sábado, (24/03), a partir das 17h, tem um gostinho especial, no bar e restaurante L´Apero (Praia de São Marcos). O DJ Pedro Sobrinho festeja o cinquentenário de vida convidando os ‘eternos’ parceiros de discotecagem Franklin e Jorge Choairy para dividirem à noite com ele. A festa terá, ainda, como convidada a ‘deejay’ Tati da Vila, direto do Rio de Janeiro, trazendo um set ‘brazooka’ e misturado de outras coisas guardadas em seu MacBook. Será uma noite de muito ‘freestyle’, onde cada ‘deejay’ em seu quadrado, mas com algo em comum: a música. O acesso é livre e limitado. Portanto, chegue cedo para garantir o seu lugar na ‘lounge’.

Quem é a DJ Tati da Vila

Comecou a brincar de Dj, em 2002, nas festas da PUC, universidade onde estudou. As festas aconteciam na Vila dos Diretórios, lugar onde ficam concentrados os Centros Acadêmicos e o DCE, daí o nome Tati da Vila, pois foi lá onde tudo começou.Foi convidada para tocar as quartas feiras no Bukowski, com a festa arte Brasil. Depois de alguns meses, a festa se mudou do Bukowski para a Casa da Matriz. A parceria com a produção da Matriz se manteve e em algumas ocasiões para fazer a festa Brazooka. A partir daí a música brasileira começou a ganhar mais espaço no meu repertório, e recebi a proposta para assumir as noites de sábado no Teatro Odisséia, com a festa “Super Brazooka”. Este período foi definitivo para dar início à trajetória de DJ.

A casa abriu em junho de 2004, e tem recebido desde então artistas como Teresa Cristina, Monarco, Pedro Luis e a Parede, Empolga às 9, Mundo Livre SA, Moinho, Casuarina, Velha Guarda do Império Serrano, Cordão do Boitatá, entre outros. Inicio a pista antesdos shows e depois das apresentações a festa retorna, e só termina às
5h.

Principais Eventos:

Rio Cena Contemporânea: Encerramento da primeira edição no MAM.Teatro Odisséia: DJ residente desde a primeira festa da casa até então (2004-2009)

Trama Universitário com Otto / Tom Zé, Mundo Livre SA, Nação Zumbi, Cordel do Fogo Encantado, Paralamas do Sucesso e Max de Castro, comparticipações especiais de Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante do LosHermanos, e Maria Rita, inaugurando o Vivo Rio, no MAM. (2004-2005) Fundição Progresso (Abertura e encerramento das noites):

– Casuarina (2003-2007 Roda de samba).

– Cordel do Fogo Encantado, fechando a noite que contou com shows de Marcelinho da Lua, Zéu Brito (2006).

– Jorge Ben Jor (2007).

– Maria Rita (2007 e 2008).

– Seu Jorge (2008)

– Beth Carvalho (2008)

– Elza Soares e Luis Melodia (2008)

– Vanessa Da Mata (2008)

– Gravação DVD Casuarina (2009)

– Lançamento CD/ DVD MTV apresenta Casuarina – pista BAILÃO CLASSE
A! (2009)

Show Los Hermanos: Abertura e encerramento (2006).

Estrela da Lapa: Dj residente da casa nas noites de sexta e sábado, com repertório exclusivamente nacional (2007 a 2009).

Reinauguração Mistura Fina com show da Céu: Abertura e encerramento
(2007)

Espelunca Lounge by Dj MAM: Inauguração da casa e Dj residente aossábados (2007-2008).

Bailão Classe A: com o Dj Flávio Canetti foi formado um superbaile dançante onde a dupla mistura estilos e tendências da MPB, Black Music, Pop, Rock, eoutros mais!

Cine Claro Open Air: Dj em Noite de Samba com Casuarina (2008).

Camarote Nova Schin: Dj do Carnaval (2009).

DJ Big Brother Brasil (BB9): Festa com tema “Praia” na quarta feira de Cinzas (2009).

Cantão no Palco: Nina Becker + Luana Carvalho + DJ Tati da Vila. Projeto da marca Cantão no Cinematheque Jam Club (2009).

Maratona MPB FM: Set na praia do Leblon durante a maratona do Rio de Janeiro (2009).

Convenção FARM: Festa de lançamento da coleção verão e inverno 2010.

Encerramento Festival de Cinema de Friburgo – Jun 2010.

No Réveillon de 2012, no Rio de Janeiro, promovido pela Riotur, a DJ Tati da Vila fez barulho no palco Coca-Cola FM, instalado no Leme,juntamente com as bandas Na Lata, Coca-Cola + BNegão, além do DJ Marcelinho da Lua e Ângelo B

______________________________________________________________________________________________________

Serviço:

Pôr do Som (Especial)

Quando: Dia 24/03/2012, Sábado

Onde: Bar e Restaurante L´Apero (Praia de São Marcos)

Horário: 17h

Acesso Livre

2 comentários »
https://www.blogsoestado.com/pedrosobrinho/wp-admin/
Twitter Facebook RSS