Rapper do Congo de graça no TAA

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O músico e rapper Baloji, do Congo-Kinshasa, é a atração desta terça-feira, às 20h, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol – Centro), dentro da programação alusiva ao quarto centenário de São Luís e aos 50 anos da Aliança Francesa, comemorados no dia 8 de setembro. O evento, produzido pela escola, é também em homenagem à francofonia no mundo e à fundação francesa da cidade de São Luís. Em suas apresentações, o músico e sua banda fazem uma fusão inovadora de músicas tradicionais congolesas com hip hop, cha-cha-cha, pop-rock, soul e funk.

O rapper congolês Baloji desembarcou no Brasil no mês passado para uma série de shows em 11 cidades brasileiros. A turnê nacional de Kinshasa Succursale, que é o segundo álbum do cantor, teve início no dia 18 de março, em Belém, e terminará hoje em São Luís. Baloji também se apresentou em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, João Pessoa, Santo André, Santos e São Carlos.

Estreia – O rapper Baloji nasceu no Congo, mas foi criado na Bélgica. A estreia dele no ano de 2007, com o álbum intitulado Hotel Impala, apresentado no Rio em 2010. Para o segundo álbum, Kinshasa Succursale, o artista retornou ao Congo e dividiu o estúdio com Konono n°1, Kasai Allstars e Zaïko Langa Langa. Eles gravaram 15 músicas em uma semana. Após três álbuns, entre os quais Survivant, premiado com o disco de platina na Bélgica, iniciou carreira solo com Hotel Impala.

Kinshasa Succursale, por sua vez, é a releitura de cinco títulos de Hotel Impala e seis novas canções gravadas com Konono n°1, Kasai All-star, Zaïko Langa Langa. Um segundo álbum foi gravado em uma semana em Kinshasa (República Democrática do Congo) em um estúdio móvel, com os músicos do caldeirão local (rappers, corais, músicos tocadores de balafon e outros instrumentos tradicionais).

A apresentação em São Luís mostrará uma variedade de estilos, desde a tradicional rumba congolesa até o afro-funk nigeriano. Recentemente, o músico e sua banda fizeram uma apresentação no festival South by Southwest, na cidade de Austin, no Texas.

Radicado desde a infância na Bélgica, o músico cresceu sendo fã de hip hop e R&B americanos. A música de seu país natal, no entanto, para ele era o som dos mais velhos, de seus pais. O reencontro com as raízes congoleses ocorreu depois de um maior contato com a obra de artistas africanos adeptos de hibridismos sonoro, como o camaronense Manu Dibango. Kinshasa Succursale reflete as influências absorvidas depois de um tempo no Congo.

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