O Disco do Ano – autoral e provocativo

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Só depois de assisti a aparição de Zeca Baleiro, no último sábado (10), no programa Altas Horas, apresentado por Serginho Groismann, na Rede Globo, resolvi fazer a resenha do ‘Disco do Ano’, o nono disco de inéditas da carreira do cantor e compositor maranhense, que mora no mundo.

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Gravado pela Som Livre, o disco de doze canções autorais traz um título provocativo ao ironizar críticos musicais e formadores de opinião, habitados a colocar no topo das paradas quem produz música fácil de assimilação pela maioria dos ouvintes.

Por outro lado, Zeca Baleiro concebe um disco que reitera a diversidade que a pauta a sua obra autoral. Sem imbolar o meio de campo musical, no novo trabalho do artista há unidade e coerência com o universo particular do artista.

O ‘Disco do Ano’ abre com o reggae Calma Aí, feita em parceria com Hyldon, e funciona como a faixa carro-chefe do trabalho. Baleiro prossegue na onda do reggae, em ‘O Último Post’, musicado no poema da irmã, Lúcia Santos). Faixa sedutora, tonalidade romântica cantada com Margareth Menezes. Em se tratando de participação, eis Chorão, vocalista da banda santista Charlie Brown Jr. Em dueto com Zeca, no rap ‘O Desejo’ Baleiro se joga também com desenvoltura na praia havaiana em que ambienta ‘O ‘Amor Viajou’ (Zeca Baleiro e Kana), outro destaque da safra autoral de ‘O Disco do Ano’.

Acrescentando a lista de participações destaque para o catarinense-alagoano Wado no rock ‘Meu Amigo Enock’, com a participação da cantora Andreia Dias, além da regravação para ‘Nada Além’ (Zeca Baleiro e Frejat).

O jeito divertido e irreverente de Baleiro não podia ficar de fora do disco. E veio com a canção ‘Mamãe no Face’, que fecha o disco. A faixa foi alvo de um clipe hilário, em exibição nos shows da turnê ‘Calma Aí, Coração”.  Enquanto o disco corre o Brasil e o mundo, a gente espera que ele consiga entrada na arbitrária lista de melhores discos de 2012.

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