Ingressos à venda para Festival de Jazz no Ceará

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rosapassos460Já estão à venda os ingressos para os shows das 21h30 do Festival Jazz & Blues em Guaramiranga. Os passaportes para curtir a música de qualidade do carnaval jazzístico cearense estão disponíveis para compra nas lojas Meia Sola dos shoppings Bambuy, Iguatemi, Aldeota e Varanda Mall, em Fortaleza, e no site www.bilheteriavirtual.com.

O Festival em Guaramiranga ocorre de 9 a 12 de fevereiro, com programação variada que inclui cineclubes, oficinas, bate-papos com atrações e ensaios abertos. Com exceção dos shows das 21h30, o restante da programação na serra é gratuito. Os shows serão realizados na Cidade Jazz & Blues, uma confortável estrutura erguida especialmente para o evento, na rua principal da cidade.

Confira a programação dos shows das 21h30:

9 de fevereiro (sábado) Scott Feiner & Pandeiro Jazz (EUA/RJ) Raul de Souza (RJ)   10 de fevereiro (domingo) Waldonys (CE) & Misael da Hora (RJ) Marcos Lessa (CE)   11 de fevereiro (segunda-feira) “Blues N Soul Sessions” – Igor Prado Band (SP) com JJ Jackson & Tia Carrol (EUA)   12 de fevereiro (terça-feira) Dudu Falcão (PE) & Adelson Viana (CE) Rosa Passos (BA)

Além de Guaramiranga, o Festival acontece no período pós-Carnaval em Fortaleza, com shows nos dias 14 e 15 no Teatro do Shopping Via Sul e no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A venda dos ingressos para os shows de Fortaleza ainda não começou. A programação completa do Festival Jazz & Blues pode ser conferida no www.jazzeblues.com.br.

O Festival Jazz & Blues 2013 é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem como patrocinadores: Indaiá, Banco do Nordeste, Cagece, Governo do Estado do Ceará. Apoio Cultural: Agrícola Famosa, Correios, Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, Newland, Servis Segurança, Meia Sola, Prefeitura Municipal de Guaramiranga. Agradecimento: Coelce e Aço Cearense. É uma promoção do Diário do Nordeste e realização da Via de Comunicação e Cultura e Ministério da Cultura/ Governo Federal.

SERVIÇO

Festival Jazz & Blues 2013 – Ingressos à venda em Fortaleza nas lojas Meia Sola (Fortaleza). Venda online pelo site www.bilheteriavirtual.com. Preços dos shows das 21h30 em Guaramiranga: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).  Informações: (85)3262.7230. www.jazzeblues.com.br.

Pontos de Venda em Fortaleza: Meia Sola Maison (Shopping Bambuy – Av. Des. Moreira, 755). Tel: 85-3433.7600 Meia Sola Mix (Shopping Iguatemi – Av. Washington Soares, 85). Tel: 85-3452.3400 Meia Sola Casual (Shopping Aldeota – Av. Dom Luis, 500). Tel: 85-3433.7622 Meia Sola Conceito (Varanda Mall – Av. Dom Luís, 1010). Tel: 85-3224 2721.

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Cinismo e Inutilidade

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A vida nestes tempos é muito estranha. Há um mundo paralelo, este aqui onde você me lê. Muitos físicos e cientistas defendem que uma outra dimensão espaço-tempo é possível, pode ser descrita com fórmulas complicadas que fogem à compreensão de cérebros mal treinados. Clique aqui e leia o texto do Blog de Flávio Gomes

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Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua

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Biaman Prado / O Estado
Biaman Prado / O Estado

Pela primeira sai de casa para curtir, no fim de semana, o pré-carnaval em São Luís. Várias pessoas falaram pra mim que o Centro Histórico era a pedida. Constatei a irreverência, ecletismo e animação na Bicicleta do Samba, na praça Dom Pedro II, na Bandida, concentrada na rua do Egito, e o Bloco da Imprensa, que fez sua última aparição no carnaval de 2013, na praça dos Catraeiros, no coração da Praia Grande.

O Carnaval de Rua é uma vocação natural do maranhense e quando o cenário é o Centro Histórico, a festa ganha um colorido diferente. Com todo respeito aos cartões postais existentes na cidade em que também a folia acontece, mas brincar na Praia Grande é bem mais gostoso. Ver um mar de gente brincando fantasiado e armado apenas pela alegria é dar vida ao patrimônio tombado pela Unesco.

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De quem é a culpa ?

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Desde a madrugada de domingo (27), o noticiário do mundo inteiro tem como manchete o momento de horror vivenciado por mais de 1.000 jovens na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde morreram 233 pessoas e mais de 100 feridos. Segundo as estatísticas, esse foi o 2º incêndio mais mortal e a 2ª a maior tragédia da história do Brasil. Notícia dessa natureza me comove e ao mesmo tempo me faz refletir sobre a vida.

Neglicência, superlotação, falta de fiscalização, estrutura deficiente e uso de sinalizador. Essas são algumas das hipóteses que, somadas, teriam contribuído para o que aconteceu na boate. Mesmo em que apareçam o(s) culpado(s), ninguém pode trazer de volta as vidas das vítimas.  Para espiritualidade, essas tragédia coletivas são anunciadas e estão traçadas e podem acontecer em qualquer lugar. É apocalíptica e a morte quer apenas uma desculpa.

O que tirar de lições em meio a tanta dor ? Que a vida é o que realmente importa. Infelizmente, a vida tem se tornado banalidade com a chamada modernidade.

Em meio a ambição imposto pelo capitalismo selvagem, onde tem gente que o mundo gira em torno dele, e abusa de valores como o egoísmo, a vaidade, a sede de poder, a arrogância, esquecendo que a vida da gente está cada vez mais por um triz e, assim como o tempo, a morte é implacável ! E o mais intransigente, é não perceber que existe o amanhã e o que o destino nos reserva !

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Mil e Uma Músicas Para Se Ouvir Numa Sexta Básica

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Me sinto um pinto fora d´água quando o tema é ‘House Music’, mas os meus ouvidos simpatizaram com a musicalidade do jovem DJ de 19 anos e produtor americano, Porter Robinson. Entendo que ele produz, é especialista no gênero electro house. O cara experimenta também com o dubstep e moombahton em seu EP Spitfire.

E, vamos lá na batida de ‘Language’ e Porter Robinson, uma das atrações da versão paulistana e brasileira do Festival Lollapalooza, onde se apresentará na noite de abertura, dia 29 de março, sexta-feira, no Palco Perry, dividindo com Bruno Barudi, Boss In Drama, Dirtyloud, Feed Me, Red Bull, Technostalgia Feat. Dj Marky & Bid e Knife Party.

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Frase da Semana

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“Com a internet, a nossa vida é acessada a cada instante. No futuro, teremos quinze minutos de anonimato” . (Léo Jaime/cantor e ator).

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‘Democratizando Oportunidades’

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Muito coerente o texto do jornalista e professor universitário, Ed Wilson, que fiz questão de reproduzir alguns trechos no Blog, se referindo, ainda, ao Carnaval de Passarela em São Luís. No texto, ele cita o que também assino embaixo, ‘o mundo não vai acabar se não tiver o desfile na Passarela do Samba no Carnaval de 2013 em São Luís’ e o que precisa acabar é com esse ‘paternalismo’ e ‘apadrinhamento’ do Poder Pública sobre as brincadeiras de Carnaval e São JoãO.

Ele elogia a decisão da Fundação Municipal de Cultura (Func), que não cedeu às pressões das agremiações carnavalescas e, mais acertada ainda, quando estabeleceu que R$ 1 milhão destinados à folia em São Luís fossem para o hospital Djalma Marques, o Socorrão I.

A postura da Func, que ele batizou de tratamento de choque de gestão, será importante para quebrar paradigmas. E a estratégia politicamente correta é a do Seminário para planejar o carnaval de 2014, previsto para ocorrer em março, e, com certeza, se estenderá aos festejos juninos.

Esse encontro será também importante para separar o joio do trigo. Afinal de contas, existem produtores, artistas, sérios, e que não podem ser misturados por quem inventa brincadeiras apenas como meio de vida.

O primeiro passo foi dado no sentido em direção de uma nova política cultural em São Luís, em que se ‘democratize as oportunidades’, como defende o jornalista e professor Ed Wilson.

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Trio Muito à Vontade

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Trio Muito à Vontade, que é formado por Celson Mendes (violão), Daniel Miranda (trombone) e Fleming (bateria), faz a alegria momesca de seus admiradores com sambas e marchas-rancho que marcaram tantos bons carnavais, no Projeto Quinta de Bamba, em mais uma promoção da Satchmo Produções.

No show Muitos Carnavais os bons músicos voltam a se reunir para dessa vez vivenciar, através de sambas e marchas que estão impregnados na memória de todo bom folião, um estilo peculiar de se brincar o carnaval que ao longo dos anos foi-se perdendo no tempo, ou ao ritmo, em que as baterias de escolas de samba aceleravam os compassos e os passistas pareciam correr mais que o cotidiano da vida na cidade.

Tudo isso utilizando a enxuta formação de trio a valorizar o trabalho desses musicistas que se entregam à arte: Celson Mendes, Daniel Miranda e Fleming, um trio que cria tantas sonoridades e que dá grande prazer ouvi-los.

Assim como ocorreu a muito outros gêneros musicais, a música de carnaval já foi bem mais criativa e é esse sentido que o Trio Muito á Vontade recupera com o show desta quinta-feira, no bar Barulhinho Bom.

Quem lembra ou tem saudade das marchas-rancho de João Roberto Kelly, Marino Pinto, João de Barro, Mário Lago, Roberto Roberti, Zé da Zilda, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo, Zé Kéti e Hildebrando Matos ? E as de Dorival Caymmi, Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Carlos Lyra e Paulo Cesar Pinheiro? A marcha-rancho é um gênero, musicalmente falando, mais elaborado que as tão conhecidas marchinhas e foram muitos os compositores brasileiros que emprestaram seus talentos ao seu desenvolvimento. Esse é o nosso convite para seu início de carnaval.

O QUÊ: TRIO MUITO À VONTADE – MUITOS CARNAVAIS

ONDE: Bar Barulhinho Bom, rua do maçarico – Lagoa da Jansen.

QUANDO: Quinta-feira (24/01), a partir das 21h. Entrada: R$ 15,00

Realização: Satchmo Produções – 96186643 ou 87163850

 

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Lenine na Bienal em Olinda (PE)

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Minutos antes de subir ao palco, na abertura da 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), o músico Lenine disse que a cada dia a cultura depende mais de subsídio do Estado e que isso não é bom. “Quando a gente fala em financiar cultura, vai ter que falar em eleger quem tem prioridade. Vai ser sempre dependente de quem organizar isso”, acrescentou.

Em entrevista à Agência Brasil, além de abordar a cultura no país, Lenine falou sobre política – disse não acreditar em partidos políticos – e lembrou o grande homenageado do evento, Luiz Gonzaga, que completaria 100 anos em 2012. Ele lembrou que presta homenagem ao sanfoneiro a toda hora. “Eu faço o tempo todo”.

O cantor e compositor disse ainda que a única maneira que tem de mudar o mundo é tentar melhorar as coisas à sua volta. “Minha música fala mais que qualquer entrevista que eu possa dar”. Para ele, o governo trouxe melhorias em vários campos, especialmente na economia. Ele citou a época em que a moeda desvalorizava em uma única noite. Agora, diz que vê perplexo um Brasil que em vez de pedir emprestado ao Fundo Monetário Internacional (FMI), empresta dinheiro à instituição.

Lenine manifestou satisfação em se apresentar na Bienal da UNE. Disse que de alguma maneira continua jovem e lembrou a época de estudante. “Ao longo da minha vida tive uma parceira, que chamo de “senhora estranheza”, que me levava a querer fazer um pouco diferente, ir um pouco mais além. E está cheio de seres estranhos aqui. De alguma maneira, me identifico com isso”.

A 8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE é considerada o maior evento estudantil da América Latina e deve reunir em Olinda cerca de 10 mil jovens de todos os estados até sábado (26). O evento inclui debates sobre política estudantil e cultura em mostras de teatro, música, cinema, seminários e apresentações de trabalhos acadêmicos. O tema desta edição é A Volta da Asa Branca, uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga.

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Marisa Monte: amor à flor da pele

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Senti que perdi uns quilinhos por alguns instantes, como se estivesse em uma sauna. Tive a sensação que a audição com Marisa Monte merecia um tratamento sonoro mais adequado tendo em vista o formato de um show acústico e intimista. Com ou sem turbulência, o show da turnê ‘Verdade Uma Ilusão’ aconteceu. Foi um absurdo, pra não dizer genial e trouxe a artista carioca, do Brasl e do Mundo, de volta a São Luís, após doze anos de espera. No espetáculo de quase duas horas, a artista definiu a verdade, ao conclamar a plateia, a cada canção romântica, a não ter vergonha de descobrir o amor e ter medo de amar, com ou sem pieguice. Na verdade não se precisa ir muito longe, afinal, diversas músicas de sua biografia traduzem as mais variadas histórias de amor, encontros e amizades.

marisa510Excepcional  

Não tenho medo em afirmar que “Verdade Uma Ilusão” é o melhor show já feito por Marisa Monte que eu assisti. Ela resgatou antigos sucessos, reuniu músicos excepcionais, inovou no cenário e encantou as milhares de pessoas que lotaram o Ginásio Castelinho. Marisa esqueceu da sua fase sambista. E, assim como o Papa, o show é pop e me lembrou muito o “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor”, apresentado em São Luís em 2001. Nesse retorno, ela veio renovada e evoluída. Evolução natural de uma cantora que hoje atinge o auge de sua carreira e mostra porque é considerada uma das maiores cantoras do Brasil – quiçá a melhor, pelo menos em tempo de escassez, falta de criatividade, conteúdo, na Música Popular Brasileira. Ela caminha na contramão de um imediatismo imposto, que confunde fidelidade com sucesso descartável.

O show, dirigido por Leonardo Netto e Claudio Torres é sofisticado, de ótimo bom gosto, além de muito envolvente. Artistas plásticos brasileiros e contemporâneos criaram obras inspiradas em músicas do roteiro enquanto outras obras foram adaptadas. O espetáculo visual é deslumbrante, um show à parte, e Marisa Monte muito mais solta do que antes. Ela estava se sentindo em casa,  descontraida, ao ponto de emocionar, fazer a plateia interagir cantando junto com ela, ‘Gentileza’, em que a letra diz que: “O mundo é uma escola. A vida é o circo. Amor palavra que liberta. Já dizia o Profeta”. Teve ainda ‘Infinito Particular’, ‘Velha Infância’, ‘Eu Sei’, ‘Beija Eu’, ‘Diariamente’, entre outros ‘hits’, marcantes em 25 anos de estrada. Do disco novo, foram selecionadas ‘Descalço no Parque’, ‘Depois’ e ‘Ainda Bem'{que também já viraram sucesso], ‘Além de ‘Amar alguém’, ‘O Que Se Quer’ e  ‘Verdade Uma Ilusão’.  Tudo interpretado por uma voz perfeita.

Reverência

Uma das grandes surpresas do show foi ela cantando em acordes flamenco a música E.C.T. (Nando Reis, Marisa Monte e Carlinhos Brown). Após esta música, Marisa Monte relembra Cássia Eller, que morreu em 2001, gravou a canção e se apropriou dela com legitimidade. Marisa ainda afirmou que sente falta do trabalho de Cássia Eller como referência e ainda conceituou: “Ter saudade não é sentir falta de alguém, ter saudade é sentir a presença de alguém‘. Logo após a lembrança, Marisa cantou a belíssima “De Mais Ninguém“, música que ganhou novos arranjos e tornou-se um dos momentos mais emocionantes do show.

Multifacetada  

Marisa Monte surpreende o público com sua originalidade e qualidade de seu canto fazendo uma ponte entre a tradição e o pop contemporâneo. E para isso conta com o empréstimo do baterista Pupillo, do guitarrista Lúcio Maia e do baixista Dengue, da banda pernambucana Nação Zumbi. E falando na Cor do Som, o trio pinçado e cheio de ‘groove’, da Nação Zumbi chama, naturalmente, atenção na banda, mas a mola-mestra é o ex-A Cor do Som, Dadi, que toca há muito tempo com a cantora. A banda conta, ainda, com o produtor e tecladista Carlos Trilha e um quarteto de violoncelo, violinos e bandolim, dando um toque clássico e lírico nas canções.

Sem Dizer Adeus  

Com a música ‘Não Vá Embora’, Marisa Monte se despede do público e retorna para o ‘bis’ com direito a um ‘tris’. Em ‘Amor I Love You’, ela declara o seu amor por São Luís. Depois faz a festa com  a tribalista ‘Já Sei Namorar’ e fecha o ‘set’ com ‘Bem Que Se Quis’, deixando o palco à francesa e sem dizer adeus, restando o coro de uma plateia em transe, numa noite de terça-feira e com a lua cheia. Vale pontuar que esse foi, sem sombra de dúvida, uma grande celebração na voz de uma ‘Lady’ que foi feita para se ver e ouvir !

 

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