“A César o que é de César”

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“A Música Compõe o Homem e o Homem Compõe a Música”. É uma relação de dependência que seguirá, sempre, no percurso da História da Humanidade. Sem “música a vida seria um erro”. E quando se alia essa arte milenar com o sinônimo de revitalização, ocupação de espaço público e a democratiza, quem ganha é a sociedade.

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Elogios

Comecei todo esse discurso para rasgar seda, como profissional da comunicação social, ao projeto “Mais Cultura e Turismo”, idealizado e colocado em prática, numa parceria das Secretarias de Turismo e Cultura do Estado, realizado nos meses de julho e agosto, na Praça Nauro Machado, na Praia Grande, e no Espigão Costeiro, na Ponta D´Areia, dois cartões postais e turísticos de São Luís.

Foto: Setur
Foto: Setur

Cosmopolitismo

Quais os maiores beneficiados com o evento ?

1- Os artistas locais. Embora todos não tenham sido contemplados, mas os que foram, têm mais é que agradecer o convite pelo espaço em mostrar a sua produção musical.

2- A população, não me refiro só aos turistas, mas quem vive aqui e precisa, também, alimentar a alma com arte.

3- E por último o patrimônio público da cidade. Alguém em qualquer canto dessa cidade me definiu que  “São Luís é a “galinha dos ovos de ouro”, porém com pouca visibilidade turística, por falta de uma visão mais ampla. É preciso enxergar que moramos numa cidade viável. E que se trabalhar com coerência, mais profissionalismo, a cidade vai respirar uma atmosfera, verdadeiramente, cosmopolita.

Não sei se essa é a vontade de todos. Como é pecado generalizar, eu sei de mim e alguns que defendem essa possibilidade de mudança com muita firmeza e determinação. Por uma São Luís que mantenha as suas tradições, mas abra os olhos para o mundo, se permita a romper com alguns preconceitos, xenofobia, fugir do lugar comum, e captar o que o mundo tem para oferecer de bom para essa ilha.

Agora, para que isso aconteça é preciso de conscientização. Deixar as arrumações, as falácias e os discursos incoerentes e contraditórios de lado, e se criar um pensamento coletivo na construção de ideias que coloque essa ilha na rota do planeta e, realmente, façamos “jus” ao título de Patrimônio da Humanidade.

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Vida Longa

Quanto ao projeto musical “Mais Cultura e Turismo”, que agregou a diversidade rítmica do Maranhão, e  se encerra no sábado, dia 29/8, com os shows do Divinas Folias, Flávia Bittencourt e o carioca Luiz Melodia, acompanhado de banda, tornou-se um marco, um divisor de águas, para outros eventos dessa natureza, envolvendo arte integrada ou não. E  que não seja apenas uma iniciativa pública, mas que as empresas privadas se sensibilizem e abracem a causa. Ela é de interesse nosso, importante para fomentar cultura e turismo nesse Estado com um potencial bastante significativo, mas que tenho a impressão que estamos numa terra em que se vive de achismo.

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