Juristas lançam livro sobre Direito e a Cultura Pop

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“Leve-me ao Seu Líder ! – Articulações entre Direito e Cultura Pop”, cujo o lançamento vai ocorrer em dois momentos. Um formal, na próxima terça-feira, dia 10 de janeiro, às 10h, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, no bairro da Areinha. Antes do lançamento, será realizada a palestra “Descaminhos do Direito do Trabalho e Crise Democrática” com o desembargador Alexandre Teixeira de Freitas (RJ).

Bruno Tomé Fonseca, Érico Renato Serra Cordeiro e James Magno Araújo Farias. Foto: Divulgação
Bruno Tomé Fonseca, Érico Renato Serra Cordeiro e James Magno Araújo Farias. Foto: Divulgação

O outro momento, mais informal, será à noite, a partir das 20h, no Chico Discos, na rua 13 de Maio, Altos (canto com a rua dos Afogados, no Centro Histórico de São Luís).

“Leve-Me Ao Seu Líder ! – Articulações entre Direito e Cultura Pop” foi escrito por Agostinho Ramalho Marques Neto, Bruno Carvalho Montejunas, Bruno Tomé Fonseca, Érico Renato Serra Cordeiro e James Magno Araújo Farias. O livro é dividido em cinco textos. Traz uma visão bastante original – e nada ortodoxa – sobre como o Direito é visto e utilizado no âmbito de várias formas de expressão da Cultura Pop, como a literatura, o cinema, a música, os quadrinhos e os jogos eletrônicos.

Indagado sobre a origem e a concepção coletiva do livro, James Magno, que disserta no livro sobre “Distopia, Ficção e Cinema: sobre o Direito e não-Direito”, disse que o elemento comum é o interesse dos cinco juristas, cujo todos eles têm o pé no Direito e na Cultura Pop.

– A gente resolveu sair para almoçar. Juntos despertamos a ideia de expressar a nossa visão cultural sobre diversos temas e fazer um link entre o Direito e a Cultura Pop – argumentou.

Para Bruno Tomé, que fala no livro das possibilidades entre o cinema e o direito, dialoga com os pensamentos de Kubrick, Hitchock e Scorsese, foram muitas trocas de mensagem via whatszapp e cada um definiu seu tema.

– Não houve uma costura comum, insconsciente. Os artigos se casam perfeitamente. Foi um trabalho tranquilo e o resultado está na conclusão do livro – ressaltou

Érico Cordeiro, que faz um passeio pelos telhados e subterrâneos de Gotham City e analisa a atuação de Batman a partir da sedução autoritária do seu discurso, foi categórico em afirmar que há uma afinidade estética e ideológica com o quinteto.

– Basicamente gostamos de coisas em comum. Essa gama de informações que nós temos foram repassadas para o livro – complementa.

Enfim, “se a lógica do Pop é antropofágica, pode-se dizer que o Direito também é Pop”.

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