Mais uma edição da turnê de lançamento do disco “A Sensação”, do Forrozão Mão na Xereca. Só que dessa vez em um ato protesto pela volta do Circo da Cidade, na Praia Grande.
O Forrozão Mão na Xereca convoca todos os músicos, poetas, dançarinos, artistas, simpatizantes, fãs, enfim, toda a classe artística e quem não das artes, para conclamar pela volta do espaço, tão importante para a cena cultural de São Luís. Mas, caso esse sonho se concretize, o Circo precisa, realmente, ser ocupado por artistas e plateia. Sem essa ocupação o Circo jamais vai ganhar vida.
Portanto, o ato será neste sábado, dia 3 de outubro, a partir das 17h com palco livre, onde funcionava o Circo da Cidade.
O que aconteceu com o Circo da Cidade, oficialmente conhecido como Circo Cultural Nelson Brito ? Não só eu, como outros frequentadores e a classe artística sentimos a falta desse picadeiro imponente. Esse espaço público e cultural estratégico, que ficava situado ao lado do Terminal da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís, em que artistas locais, de fora e de diversos segmentos pintaram o sete com diversão.
Infelizmente, o Circo foi desmontado em setembro de 2012, quando foi iniciada a obra do Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT). Tudo não passou de pura ilusão. Os artistas, ainda, fizeram um ato público apartidário, chamado “Abraço Coletivo ao Circo da Cidade”, visando mobilizar a classe artística e a população ludovicense para reafirmar o compromisso da permanência deste espaço público. Até o momento, nenhuma autoridade competente se manifestou sobre o assunto.
Fica aqui o apelo de quem ama arte nessa ilha pelo retorno do Circo da Cidade. E que o nosso pedido seja atendido e não demore muito.
O Circo Cultural Nelson Brito voltou ao lugar em que não deveria ter saído: no Aterro do Bacanga, ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande. O retorno atende às solicitações da classe artística. Desmontado em setembro, quando foram iniciadas as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a Prefeitura chegou a anunciar que o circo seria montado ao lado da Praça Maria Aragão, o que não aconteceu. A nova lona erguida tem aproximadamente 700 metros quadrados, com propriedade antimofo e antichamas, além de ferragem e mastros novos.
Em outubro, artistas fizeram uma manifestação no local onde funcionava o circo, para protestar contra sua retirada. Eles simbolicamente abraçaram o espaço, reivindicando explicações da Fundação Municipal de Cultura (Func) sobre o ato. Na ocasião, em nota, a fundação informou que o Circo Cultural Nelson Brito seria remanejado da Praia Grande para área que fica ao lado do Espaço Cultural e a mudança aconteceria por causa da implantação do VLT, que passaria no espaço onde funcionava a casa de espetáculos. Segundo a nota, o circo ganharia uma nova estrutura de lona, que teria espaço para a administração, camarins, banheiros e almoxarifado.
O Projeto Pixinguinha prossegue na segunda (3) e terça (4), no Circo Cultural da Cidade. Guinga e o grupo Conversa Ribeira são atrações da caravana, que começa por São Luís sua temporada de shows pelo Brasil. Da capital maranhense, os artistas seguem para Natal (RN), Recife (PE), Maceió (AL) e Rio de Janeiro (RJ).
O cantor e compositor Guinga, Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, é apontado como um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade. Ele estreou acompanhando Cartola, na canção As Rosas Não Falam. Trabalhou, ainda, com vários artistas, como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa e João Nogueira, entre outros. Formado em odontologia, conciliou durante décadas as duas profissões. Suas primeiras músicas gravadas foram Conversa Com o Coração e Maldição de Rave, ambas em parceria com Paulo César Pinheiro, pelo quarteto vocal MPB-4, em 1973.
Em 1996, recebeu o Prêmio Sharp de melhor música popular brasileira e indicações ao Grammy Latino, pelos discos Suíte Leopoldina (2002), Cine Baronesa (2001) e Noturno Copacabana (2003). Em 2002 veio o Prêmio Rival Petrobras de melhor compositor brasileiro. Na relação dos intérpretes de suas canções, constam ainda Michel Legrand, Elis Regina, Sérgio Mendes, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e Nó em Pingo Dágua, entre outros.
No repertório do show, canções do mais recente álbum lançado, Casa da Villa (Biscoito Fino /2007) e de seus sete discos anteriores, como: Senhorinha (Guinga/ Paulo César Pinheiro), Big Shot, Catavento e Girassol (Guinga/ Aldir Blanc) e Tudo Fora de Lugar. O artista será acompanhado de Lula Galvão (guitarra), Jessé Sadoc (trompete) e Marcus Tardelli (violão).
O trio Conversa Ribeira conjuga canto com viola caipira, piano e acordeom em canções inspiradas na música caipira. Na estrada desde 2002, Andréa dos Guimarães (voz), Daniel Muller (piano e acordeom) e João Paulo Amaral (viola e voz) se uniram pelo ideal de levar a música caipira às novas gerações.
Com arranjos contemporâneos e de interpretações influenciadas, o trio, que tem formação em música popular pela Universidade de Campinas (Unicamp), passeia por outros universos musicais como o jazz, a música erudita e a moderna canção popular brasileira.
O repertório engloba desde as melodias folclóricas e modas já gravadas por duplas tradicionais, até composições de artistas contemporâneos que carregam vínculos com o ambiente e a cultura caipira. Compositores como João Pacífico, Ranchinho, Rolando Boldrin, Tião Carreiro, Almir Sater, Milton Nascimento e Villa Lobos, entre outros, têm suas canções revisitadas em arranjos do grupo.
O CarcaráMundi é a boa pedida para a véspera de feriado, quarta-feira, dia 14, às 21h, no Circo da Cidade. Nesta primeira edição do projeto estarão presentes as bandas Nego K´aapor, Célia Sampaio, Forró Pé de Samba e 5ª Potência, além da discotecagem da Rádio Zion.
Segundo Werbeth Lima, coordenador do evento, o CARCARAMUNDI é pioneiro porque entende a música como uma arte democrática e sem fronteiras.
– Este é um evento que vai reunir a diversidade cultural do estado unindo bom gosto, criatividade, qualidade técnica e estética -, afirma.
O CarcaráMundi acontecer a cada três meses em São Luís.
O Circo Cultural da Cidade está de parabéns. São dez anos de festa que serão comemorados nesta sexta-feira (27), coincidindo com o Dia Nacional do Circo e do Teatro. A festa, que começa às cinco da tarde, com concentração de artistas na Fonte do Ribeirão, encerra à noite com o show das Afrodites.
O Circo Cultural da Cidade é uma casa de alternância para artistas locais e de fora, independente da arte que praticam. É um espaço que também estimula a comunidade a fazer arte, por meio de oficinas, semináros, cursos e outras atividades de caráter pedagógico.
Para quem bnão lembra, a lona do Circo Cultural da Cidade foi oficialmente lançada no dia 27 de março de 1999, funcionando nos primeiros dois anos em caráter experimental. Logo obteve a aprovação da população, em especial da classe artística local, e até da nacional, tão carente de espaços alternativos para dar visibilidade ao seu trabalho.
O Circo já acolheu vários artistas e projetos, entre os quais, as edições dos Projetos Pixinguinha, Palco Giratório do Sesc, Circuito Cultural do Banco do Brasil; grandes nomes da MPB como Chico César, Mestre Ambrósio, Paulinho Moska, Xangai, Ivan Lins, Tom Zé, Derico, Lobão, Mestre Antonio Vieira, Mano Borges, Josias Sobrinho, César Nascimento, Ângela Rorô, Fernando de Carvalho, entre outros; além da peça teatral “Uma linda quase mulher”, que ali fez longa temporada com grande sucesso de público.
Também recebeu projetos sócio-pedagógicos como “A escola vai ao Circo ver a Cidade”, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o “Animadores Culturais”. Lá aconteceram, ainda, os bailes da Corte, dos Artistas e do Erê, e os projetos da Func Quinta Teatral, O Circo Recebe e Domingueira Infantil. Enfim, um espaço cultural que merece vida eterna !!!!
Considerada umas das principais iniciativas para a produção artística do estado e permitindo o intercâmbio com importantes criadores do panorama nacional, a 12ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes acontece no período de 1º a 9 de novembro nos municípios de São Luís e Raposa.
O festival visa inovar e diversificar o circuito cultural local com uma agenda que contempla as linguagens artísticas: artes visuais, artes cênicas, literatura, dança, circo e música, incluindo nesse leque expressões da cultura maranhense.
Confira a programação:
Programação
Dia 1/11 – Quarta
Programação de abertura
16h às 18h – Cortejo artístico
Cortejo Cacuriá De Dona Teté – Laborarte
Cortejo Clarins ao Vento – Clarins ao Vento/Fanfarra
Cortejo de brincantes (Caboclos de pena, índias, rajados e boi) – Bumba meu Boi de Maracanã
Cortejo O circo tá na rua – Coletivo O circo tá na rua
Cortejo Voo dos Pássaros – Huhuhu Circo Teatro
Cortejo Raízes d’ África – Bloco Afro Omnirá
Tambor de Crioula – Tambor de Crioula Manto de São Benedito
17h – Intervenção Urbana “Marias” com Marlene Barros/MA
Local: Praça do Pantheon / Centro
18h às 20h– Performances dos grupos do cortejo
20h às 21h – Show musical “Gira 1, 2, 3” – Trio 1, 2, 3/MA
21h às 22h30 – Show musical “Jaloo e Banda” /PA
Local: Praça Nauro Machado / Praia Grande
Dia 2/11 – Quinta
17h às 18h – Espetáculo teatral “A Solidão de Dom Quixote” com Casa do Sol Cia de Artes/MA
Indicação: 10 anos
Local: Sala de dança Odylo Costa Filho
17h às 21h30 – Sarau Literário
17h às 18h – Intervenção Urbana “Azulejos” com o Coletivo Linhas/MA
18h às 18h30 – Performance poética – “Miolo de pote em cantigas de versos” com Lília Diniz/MA
19h às 19h30 – Espetáculo de Narração de histórias – “Visagem” com a Cia. ContaCausos/SC
19h30 às 20h30 – Roda de conversa sobre narração de histórias com a Cia. ContaCausos/SC
20h30 às 21h30 – Discotecagem com Gê Viana e Thadeu Macedo/MA e Cozinha Ancestral e Chão Slz – Cozinha Ancestral e Chão Slz/MA
Indicação: 16 anos
Local: Espaço Chão Slz_Galpão
Dia 3/11 – Sexta
9h às 11h – Intervenção Urbana “Adinkras: Sabedoria Oculta No Centro Histórico de Upaon-Açu” com Cazulo Amarelo/MA
Local: Avenida Cajazeiras
15h – Espetáculo de Narração de histórias “Foi coisa de Saci”/ com a Cia. Conta Causos/SC
Indicação: 07 anos
Local: Teatro Municipal da Cidade de São Luís
14h às 17h – Programação Seminário Palco 20 anos
Local: Cine Praia Grande
17h30 – Espetáculo circo/ teatro de rua: “Sganarelle e o amor de Suzete” – Cia. Cambalhotas/MA
Local: Anfiteatro Beto Bittencourt
9h às 12h/ 14 às 18h – Programação Palco Giratório20 anos
Exposição fotográfica “Territórios de Pouso” Lugar de trocas e afetos
Local: Galeria Nauro Machado/ Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
19h – Espetáculo de dança adulto: “Sintética, Idêntica ao natural” com BemDito Coletivo Artístico/MA
Indicação: 16 anos
Local: Guest House
21h às 22h – Discotecagem: Gê Viana e Thadeu Macedo
Local: Buriteco Café – Rua Portugal
Dia 4/11 – Sábado
14h às 17h30 – Programação Seminário Palco 20 anos
Local: Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
16h às 18h – Sessão de autógrafos com Andreia Oliveira, autora do livro “João Menino Cantador” e narração de historias com o Grupo Poranduba
Local: Ateliê Marlene Barros, Rua 14 de Julho, Desterro.
17h – Espetáculo circense: Circo pés de Fulô – Cia. Pés de Fulô/MA
Indicação: Livre
Local: Quadra Sesc Comunidade/Raposa
18h – Espetáculo de teatro: “Cora dentro de mim” com Lilia Diniz/MA
Indicação: 10 anos
Local: Sala Cecílio Sá – Laborarte
19h30 – Espetáculo de teatro: “Velhos caem do céu como canivetes” com Pequena Companhia de Teatro/MA
Indicação: 16 anos
Local: Sede Pequena Companhia do Teatro
Mostra Brasil
Local: Cine Praia Grande
18h30 – Tempos de Paz
Um interrogador da polícia que trabalha na Alfândega do Rio de Janeiro deve
evitar a entrada de nazistas no país.
Drama/Ficção histórica ‧ Classificação: 12 anos |1h20min
20h – O Palhaço
Benjamim e Valdemar formam uma divertida dupla de palhaços. Mas um deles
decide deixar o circo e mergulhar numa nova aventura para realizar um grande sonho.
Drama/Aventura ‧ Classificação:10 anos| 1h28min
9h às 12h/ 14 às 18h – Programação Palco Giratório20 anos
Exposição fotográfica “Territórios de Pouso” Lugar de trocas e afetos
Local: Galeria Nauro Machado/ Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Programação Caia na Rede “Andar de cima session”
17h30 – Roda de conversa – Arte como produção de si: da experiência à profissionalização dos produtores locais
18h30 – Discotecagem – Rádio Zion com Joaquim Zion/MA
19h00 – 1º Show Andar de cima Sessions – Ari Sousa/MA
20h00 – Discotecagem – Rádio Zion/MA
20h30 – Show com a Banda Calabar/MA
21h30 – 2º Show Andar de cima Sessions – Israel Costa/MA
22h30 – Discotecagem – Rádio Zion/MA
Local: Praça Verão /Cohatrac
Dia 5/11 – Domingo
12h – Vivência Interativa “Circo tá na rua” com Coletivo O Circo tá na rua/MA
Indicação: livre
Local: Unidade Sesc Turismo/Olho D’ água
14h as 17h30 – Programação Seminário Palco 20 anos
Local: Cine Praia Grande
18h30 – Espetáculo teatral “Atenas: Mutucas, boi e body” com a Cia. Santa Ignorância/MA
Indicação: 16 anos
Local: Convento das Mercês/Desterro
Mostra Brasil
Local: Cine Praia Grande
18h30 – Aquarius
Uma jornalista aposentada defende seu apartamento, onde viveu a vida toda, do assédio de uma construtora.
Drama ‧ Classificação: 16 anos | 2h 26m
20h30 às 22h – Programação Caia na Rede – Luau Casa d’ Arte
Apresentação do Tambor de Crioula Manto de São Benedito
Show Musical “Rabisco Sonoro” com a Banda Garatujos/MA
Local: Casa d’Arte/Raposa
9h às 12h/ 14 às 18h – Programação Palco Giratório20 anos
Exposição fotográfica “Territórios de Pouso” Lugar de trocas e afetos
Local: Galeria Nauro Machado/ Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Dia 6/11 – Segunda
9h às 13h – Oficina “Corpo em diáspora” com Luciane Ramos-Silva/SP
Local: Guest House
Vagas: 20 pessoas
9h às 10h30 – João, o menino cantador – Grupo Poranduba, Narração de histórias de João do Vale
Local: Escola Criança Esperança
10h – Performance Literária e dança “Lembranças de Gonçalves Dias” Cia de Dança Wilson Ghilardi/MA
Local: Escola Maria José Aragão/ Cidade Operária
14 às 18h – Oficina “Estufa – oficina para aquecer, guiar e elaborar projetos culturais” com Soraya Portela e Layane Holanda/PI
Local: Reocupa/Centro
15h – Sessão de Autografos com a escritora Dea Alhadeff, autora do livro “Desaparecidos da serie os segredos de uma jovem espiã.”
Local: Escola Dom Pedro II/Turu
14hàs 18h – Programação Palco Giratório 20 anos
14h às 18h – Oficina “Vivencia com a Tribo de Atuadores Ói nóis aqui Traveiz”/RS
Local: Guest House
13h às 17h – Workshop de mediação cultural: O Brasil Africano De Leonore Mau: Etnopoesia e a Descolonização do Olhar, destinado a Exposição “A Casa de Leonore Mau” (Goethe Institut) no Chão Slz com Dinho Araújo
Local: Espaço Chão Slz_Galpão
Mostra Maranhense
Local: Cine Praia Grande
15h às 17h – Mostra de Cinema Maranhense para alunos de escola pública
Classificação: 10 anos
Mostra Brasil
Local: Cine Praia Grande
18h30h – O Palhaço
Benjamim e Valdemar formam uma divertida dupla de palhaços. Mas um deles decide deixar o circo e mergulhar numa nova aventura para realizar um grande sonho.
Drama/Aventura ‧ Classificação: 10 anos| 1h28min
20h – Não se Preocupe, nada Vai Dar Certo!
Pai e filho que encontram na comédia e nos trambiques uma maneira de ganhar a vida e, em situações complicadas, acreditam que tudo dará certo no final.
Comédia ‧ Classificação: 12 anos| 1h39min
16h às 18h – Intervenção Urbana Adinkras: Sabedoria Oculta No Centro Histórico de Upaon-Açu – com Cazulo Amarelo/MA
Local: Anjo Guarda
18h às 22h – Programação Caia na Rede / Sarau de segunda
Grupos locais – discotecagem com Fê Marques e intervenção circense “Vivencia Interativa Circo tá na rua”/Coletivo Circo tá na rua/MA
Local: Praça Nauro Machado
9h às 12h/ 14 às 18h – Programação Palco Giratório20 anos
Exposição fotográfica “Territórios de Pouso” Lugar de trocas e afetos
Local: Galeria Nauro Machado/ Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Das 9h às 12h e das 14h às 18h- Programação Caia na Rede
“Exposição Bonecas de Maria” de Maria Mendonça/MA
Local: Ateliê Marlene Barros, Rua 14 de Julho- Desterro
Dia 7/11 terça
9h às 10h30 – João, o menino cantador – Grupo Poranduba, Narração de histórias de João do Vale
Local: USB Tancredo Neves
9h às 13h – Oficina “Corpo em diáspora” com Luciane Ramos-Silva/SP
Local: Guest House
Vagas: 20 pessoas
10h – Programação Palco Giratório
Pensamento Giratório: “A censura no teatro brasileiro durante a ditadura militar” / Tribo de Atuadores Ói nóis aqui Traveiz/RS”
Local: Sesc Centro
13h às 17h – Workshop de mediação cultural: O Brasil Africano De Leonore Mau: Etnopoesia e a Descolonização do Olhar, destinado a Exposição “A Casa de Leonore Mau” (Goethe Institut) no Chão Slz – Dinho Araújo
Local: Espaço Chão Slz_Galpão
14h às 18h – Oficina “Estufa – oficina para aquecer, guiar e elaborar projetos culturais” com Soraya Portela e Layane Holanda/PI
Local: Reocupa/Centro
14h às 18h – Programação Palco Giratório 20 anos
14h às 18h – Oficina “Vivencia com a Tribo de Atuadores Ói nóis aqui Traveiz”/RS
Local: Guest House
15h às 16h30 – João, o menino cantador – Grupo Poranduba, Narração de histórias de João do Vale
Local: USB Tancredo Neves
Mostra Maranhense
Local: Cine Praia Grande
15h às 17h – Mostra de Cinema Maranhense para alunos de escola pública
Classificação: 10 anos
Mostra Brasil
Local: Cine Praia Grande
18h – As melhores coisas do mundo
Junto com os amigos, um adolescente paulistano vive situações onde os medos, a pressão pelo sucesso e a relação com a família se manifestam de forma intensa.
Drama/Comédia ‧ Classificação: 14 anos| 1h45min
20h – A beira do caminho
Um caminhoneiro solitário que esconde os traumas do seu passado cruza o caminho de um menino. O garoto perdeu a mãe e tenta achar o pai que não conhece.
Drama ‧ Classificação: 12 anos| 1h30min
18h – Show “Pé de Tamarino” com Dênia Correia/MA
Indicação: Livre
Local: Teatro da Cidade de São Luís
19h30 – Espetáculo de dança Teatro “Frida” com Núcleo Atmosfera de Dança-Teatro
Indicação: 16 anos
Local: Galeria Trapiche
9h às 12h/ 14 às 18h – Programação Palco Giratório20 anos
Exposição fotográfica “Territórios de Pouso” Lugar de trocas e afetos
Local: Galeria Nauro Machado/ Centro de Criatividade Odylo Costa Filho
Dia 8/11 quarta
9h às 10h30 – “Arte e manhas do Jabuti” com a Tapete Criações Cênicas.
Local: Anexo Primavera/Cohatrac
13h às 17h – Workshop de mediação cultural: O Brasil Africano De Leonore Mau: Etnopoesia e a Descolonização do Olhar, destinado a Exposição “A Casa de Leonore Mau” (Goethe Institut) no Chão Slz – Dinho Araújo
Local: Espaço Chão Slz_Galpão
Vagas: 15 pessoas
13h às 17h – Oficina “Estufa – oficina para aquecer, guiar e elaborar projetos culturais” com Soraya Portela e Layane Holanda/PI
Local: Reocupa/Centro
15h às 16h30 – ” Arte e manhas do Jabuti” com a Tapete Criações Cênicas.
Local: Anexo Primavera/Cohatrac
16h às 18h/ 19 às 20h – Oficina de Hip Hop, com Jean Mendes/RS
Local: Área de Vivência Sesc Deodoro
Mostra Maranhense
Local: Cine Praia Grande
15h às 17h – Mostra de Cinema Maranhense para alunos de escola pública
Classificação:10 anos
Mostra Brasil
Local: Cine Praia Grande
18h – A deriva
Uma garota de 14 anos descobre o despertar sexual e enfrenta problemas familiares durante as férias na casa de praia dos pais em Búzios, no litoral carioca.
Drama- Classificação: 16 anos| 1h43min
20h – Tropicália
O documentário mostra um olhar contemporâneo deste importante movimento cultural que explodiu no Brasil na década de 1960.
No dia 27 de março, segunda-feira, comemora-se o Dia Internacional do Teatro e o Dia Nacional do Circo, onde espetáculos teatrais são apresentados gratuitamente ao redor do mundo.
E para comemorar a data, o Cine Teatro da Cidade apresenta a peça Cora dentro de mim – plantando roseiras e fazendo doces, nestesábado (25/3 às 20h) e domingo (26/3 às 19h) com ingressos gratuitos a serem retirados, na bilheteria do teatro, a partir das 14h no dia da apresentação.
O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris. Já o O Dia Nacional do Circo presta homenagem ao nascimento do saudoso Palhaço Piolon.
O espetáculo
Premiado pela Funarte com o Prêmio Myriam Muniz/2014, “Cora Dentro de Mim – Plantando Roseiras & Fazendo Doces é um espetáculo cênico-poético-musical, no qual os pensamentos da doceira e escritora Cora Coralina, são costurados por meio de seus versos e contos. A encenação é permeada de encantamento e delicadezas remetendo a plateia à cozinha de Cora, na velha Cidade de Goiás.
O espetáculo promove um estímulo aos sentidos e às memórias, conduzindo o público à casa da infância, com cheiro da comida da avó, o perfume da tia, o aconchego do colo do avô, como se ouvindo histórias de seus familiares, ao redor do fogão à lenha, enquanto o doce de banana, que é feito em cena, fica pronto para degustação ao final do espetáculo.
O monólogo é encenado pela atriz Imperatrizense, radicada em Brasília,Lília Diniz, que é acompanhada, em cena, pelos músicosLéo Terra Oliveira e Maísa Arantes de Amorim.
Após a apresentação haverá um bate papo entre a atriz e o público. É uma boa oportunidade para quem quiser conhecer um pouco do universo da goiana, Cora Coralina: poetisa, contista e doceira, e para muitos especialistas, uma mulher forte e libertária, e que mesmo sem saber, empunhava a bandeira de gênero com profunda intensidade numa identificação com as mulheres que vivem em opressão machista e sexista.
Por isso, a jornada do espetáculo será iniciada no mês de março, mês no qual as mulheres reafirmam suas lutas históricas por justiça social, igualdade de direitos, pelo fim da violência e por tantas outras bandeiras que tremulam pelo amor e com amor.
Para dar um toque todo especial, os doces – que são normalmente servidos à plateia nas apresentações na ilha dos amores-, ficarão sob a responsabilidade do Chef maranhense Thiago Brito, do Casa d’Arte – Centro de Cultura, que é um dos apoiadores do evento.
Acessibilidade
Vale a pena enfatizar que a peça contará com um intérprete de Libras e Audiodescrição permitindo que SURDOS e CEGOS possam aproveitar esse belo momento.
Sendo que a audiodescrição para cegos acontecerá somente no sábado (25/03), enquanto que a interpretação em libras acontecerá nos dois dias das apresentações 25 e 26/3.
Serviço:
“Cora Dentro de Mim – Plantando Roseiras & Fazendo Doces”
Onde: Cine Teatro da Cidade de São Luís (Rua do Egito, nº 244)
Quando: Sábado (25/3 – às 20h) e domingo (26/3 – às 19h)
Quanto: Entrada Franca (retirados, na bilheteria do teatro, a partir das 14h no dia da apresentação)
A última edição de 2015 do projeto RicoChoro Com Vida, idealizado por Ricarte Almeida, ocorre neste sábado (19/12), a partir das 18h, no Barulhinho Bom, (Rua da Palma, 217, Praia Grande).
A carioca Alice Passos é a convidada do grupo Chorando Callado. A noite vai contar, ainda, com a discotecagem de Marcelo Guzmán.
História
Alice Passos é uma das mais talentosas representantes de uma geração que traçou diferentes caminhos, mas que firmou o ponto de encontro na Lapa.
A cantora, apesar de ter vivido o seu amadurecimento no bairro boêmio carioca, onde chegou com apenas 15 anos para mostrar seu talento precoce em casas como Semente, Clube dos Democráticos e Carioca da Gema, por incrível que pareça, já tinha estrada.
Clã
Aliás, já nasceu e cresceu nos bastidores da música: é irmã da cantora e cavaquinista Mariana Bernardes e filha da cavaquinista Ignez Perdigão, também professora de gerações de artistas.
Aos oito anos entrou para os “Flautistas da Pro Arte”, onde até hoje milita, mas já como a renomada Orquestra de Sopros da Pro Arte. Durante esses 14 anos, tocou flauta, cantou e fez arranjos para a orquestra, que anualmente homenageia algum mestre de nosso cancioneiro.
Tour
Neste período fez apresentações no Rio, em Belo Horizonte, em Salvador e também uma turnê pela Áustria. Quando chegou à Lapa já foi pelas mãos de Wilson Das Neves, na casa Estrela da Lapa.
Com o baterista de Chico Buarque, parceiro de Paulo César Pinheiro e bamba do Império Serrano fez shows também em Belo Horizonte, além de fazer coro em seu último trabalho, “Pra gente fazer mais um samba”.
A partir deste encontro tornou-se figura onipresente nas noites do bairro. Foi por três vezes finalista do concurso de Novos Talentos do Carioca da Gema e passou a ser chamada para diversas gravações.
Parcerias
Alice já cantou ao lado de grandes artistas como Guinga, Yamandú Costa e Roberta Sá. Ela conversou com o Blog sobre a trajetória artística, as visitas a São Luís e o show do sábado e elogiou a iniciativa do projeto RicoChoro Com Vida.
PEDRO SOBRINHO: Além de tocar flauta, você canta. Das duas atividades qual você se relaciona melhor quando está no palco ?
ALICE PASSOS: Cantar. Toquei flauta durante 15 anos na Orquestra de Sopros da Pro Arte e 4 anos com o Egberto Gismonti na Orquestra Corações Futuristas. Agora, sempre em grupo, sempre dividindo o solo com alguém, fazendo segunda voz.
Quando toco sozinha fico mais insegura. Agora, cantar eu canto sozinha há 10 anos e já fico mais à vontade.
PEDRO SOBRINHO: Tem artista que já nasce rotulada por um estilo musical. Você aceita rótulos ou gosta de cantar, independente da vertente ?
ALICE PASSOS: Eu gosto de dizer que canto Música Popular Brasileira. Canto canção praieira do Caymmi, canto samba, coco, maracatu, baião, forró, ikexá, ciranda, congada mineira, folia de reis… Enfim, canto o que o Brasil produz, independente da região ou da complexidade harmônica.
PEDRO SOBRINHO: E o samba o que ele representa para você musicalmente ?
ALICE PASSOS: Foi no samba que eu comecei a mergulhar como pesquisadora. É o gênero com o qual eu tenho mais intimidade. Ele representa meu chão.
PEDRO SOBRINHO: A velha e tradicional Lapa se tornou “O Berço do Samba” embalado por novos nomes da Música Brasileira, no qual o seu está inserido. Qual a sensação de fazer parte desse movimento ?
ALICE PASSOS: Me deixa muito feliz estar relacionada a um grupo de músicos muito talentosos que há 20 anos vem revivendo a Lapa. Faz tempo que eu não canto lá, inclusive falando sobre isso deu saudade!
PEDRO SOBRINHO: Você acha que contribuiu na revitalização do samba entre os jovens ?
ALICE PASSOS: Acho sim, no meu tamanho, mas sim.
PEDRO SOBRINHO: Qual a relação de gratidão existente com o baterista Wilson das Neves ?
ALICE PASSOS: Olha, ouvir o das Neves cantar é uma aula de divisão do canto do samba. Como é ouvir Cyro Monteiro ou João Nogueira. E ter o privilégio de trabalhar com ele há 10 anos é das maiores escolas que uma pessoa pode ter.
Tenho uma gratidão eterna à ele.
PEDRO SOBRINHO: Quais outros músicos brasileiros que você tenta buscar a fonte para as suas músicas?
ALICE PASSOS: Como não componho, tenho como fonte os intérpretes Elizeth Cardoso, Cyro Monteiro, Áurea Martins, Cristina Buarque, Renato Braz e Amélia Rabello.
PEDRO SOBRINHO: Você acha que já tem seu lugar cativo na Música Popular Brasileira ?
ALICE PASSOS: Não, mas estou buscando ele.
PEDRO SOBRINHO: Como surgiu o convite para fazer show em São Luís. Enfim, participar do projeto RicoChoro Com Vida ?
ALICE PASSOS: Surgiu através da minha tia Joila Moraes. Já não vinha na ilha há três anos e estava morrendo de saudade. O convite surgiu numa ótima hora.
PEDRO SOBRINHO: Como você vê projetos musicais dessa natureza valorizando um segmento da Música Brasileira que a grande mídia ignora ?
ALICE PASSOS: Eu bato palmas e rezo para que patrocinadores invistam e para que o público compareça. Hoje existe uma alienação muito grande do que está acontecendo na música brasileira e projetos como este são uma jóia preciosa e só devem crescer.
PEDRO SOBRINHO: Qual a informação que você tem sobre a cidade ? E a sensação de retornar a ilha ?
ALICE PASSOS: Já deve ser a oitava ou nona vez que vou à Ilha do Amor. Já cantei no Armazém, no Circo da Cidade, no Clube do Choro… Quem me trouxe pra cantar aí pela primeira vez foi Mario Moraes, há nove anos. Ele me viu dando uma canja no Samba da Ouvidor, lá do Rio, e me convidou imediatamente para cantar aí.
PEDRO SOBRINHO: Qual o recado que você manda para o público de São Luís ?
ALICE PASSOS: Compareçam ao show! Faremos Nelson Cavaquinho, Noel Rosa e muito mais!
A programação da 10ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes já começa a todo vapor nesta quarta-feira, dia 2 de dezembro, com o show Acima da razão, de Gabriel Asfe e RD2, às 12 horas, na Área de Vivência do Sesc Deodoro. A agenda traz ainda dois espetáculos, um inédito às 18 horas para um público de 0 a 3 anos, da Companhia Caixa de Elefante e outro às 19 horas, intitulado Velhos caem do céu como canivetes, da Pequena Companhia de Teatro. O ponto alto da noite acontece a partir das 20 horas, no Centro de Cultura Mestre Amaral, com a Festa do Moqueado. Toda programação é gratuita.
O cantor e compositor Gabriel Asafe é conhecido como artista prodígio, pois gravou seu primeiro CD aos 10 anos. Após um período de estudo retorna ao cenário maranhense com um repertório autoral. De família de músicos, Asafe juntou-se aos seus irmãos e formou a banda Gabriel Asafe e RD2 — com Daniel Aser nos vocais, Davi Abner no violino, cello, bateria e voz e Ronaldo Jr. no violão, baixo e voz — e vêm se apresentando em diversos locais do Maranhão e no Brasil com suas obras harmonizadas, vivas e envolventes que poderão ser conferidas ao meio-dia, na Área de Vivência do Sesc Deodoro.
Inspirado no universo da primeira infância, o espetáculo CUCO propõe um diálogo com a linguagem dos bebês, colocando-os como protagonistas e centro do processo de criação. O espetáculo “CUCO – A linguagem dos bebês no teatro” é resultado de uma pesquisa, realizada nos últimos três anos, acerca das possibilidades de performance artística para um público muito especial, bebês e crianças de 0 a 3 anos realizada pela Companhia Caixa de Elefante, do Rio Grande do Sul, em parceria com o pedagogo Paulo Fochi. O resultado o público pode conferir às 18 horas, na Galeria Trapiche Santo Ângelo.
O segundo espetáculo da noite aborda a dificuldade humana em lidar com as diferenças, utilizando em seu escopo, temas como miséria, exílio e fé. Velhos caem do céu como canivetes, da Pequena Companhia de Teatro, tem como ponto de partida o conto de Gabriel García Márquez, Um Señor muy Viejo com Alas Enormes. O espetáculo acontece a partir das 19 horas na própria sede do grupo. Entrada gratuita, mas público limitado.
A quarta-feira encerra com a Festa do Moqueado que promete lotar o Centro Cultural Mestre Amaral. O evento reuni elementos e características que exprimem o espírito que norteia o evento, marcado tanto pela expressividade da cultura popular, afro-brasileira e indígena, quanto pela arte contemporânea. Apresentando-se em formato de “Aldeia Cultural”, concentra uma programação artístico-cultural para públicos variados. Confira a programação:
20h- Degustação de comidas típicas das culturas indígenas e africanas, feitas pelo chef Pieter- Jan Coninx/ BEL
20h30- Show Experimente a mente, com a banda Os Telúricos/MA
21h30- Performance Urucumpunga com Ana Duarte e Fernanda Sá/ MA
22h- Show Psicobregalia com Marcus Magah/ MA
22h40- Performance Sino Tieta Macau/ MA
23h- Show A Sensação com o Forrozão MnX/ MA
00h- Tambor de Crioula do Mestre Amaral
*Entre uma apresentação e outra discotecagem com a Rádio Casarão.
Desde o dia 25 de novembro, a 10ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes vem ocupando os espaços em São Luís e Raposa com arte. O projeto é um mix cultural, no qual envolve música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e circo, com apresentações em vários locais das cidades. O evento gratuito acontece até o dia 3 de dezembro.