Divulgada lista para Musical João do Vale

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Já está disponível no site do Teatro Arthur Azevedo a lista de nomes dos candidatos que tiveram as inscrições homologadas para compor o elenco de João do Vale – O Musical. A audição vai ocorrer nos dias 22 e 23 de março no Convento das Mercês.

20 anos sem João do Vale. Foto: Divulgação

Ao todo foram 94 inscritos para compor o elenco de João do Vale – O Musical, entre esses 14 candidatos de Pedreiras, cidade natal de João do Vale.  Os atores, atrizes e cantores concorrerão a oito vagas para participar do musical que faz parte das festividades alusivas ao aniversário de 200 anos do Teatro Arthur Azevedo.

No site do Teatro Arthur Azevedo os homologados terão disponíveis os dados referentes à data e horário do teste para o musical. Também estão disponíveis os textos com as duas cenas que devem ser apresentadas pelos candidatos. Além disso, os concorrentes devem escolher duas das cinco músicas disponíveis no site para interpretar durante a audição. Sendo assim durante a seletiva os candidatos deverão interpretar duas cenas e duas canções de João do Vale.

Cada candidato tem dez minutos de apresentação e não poderá exceder o tempo estipulado.

O júri da audição será composto pelo diretor geral, diretor musical, assistente de direção, produtor cultural e produtor executivo, dramaturgo, produtor de elenco e preparador de elenco. Os nomes serão divulgados dias antes das audições.

Além das audições que ocorrerão no dia 22 e 23 também ocorrerá a etapa final no dia 27 de março com os participantes que foram aprovados na primeira fase. O resultado final será divulgado no dia 28 de março no site e nas redes sociais do Teatro Arthur Azevedo. Além da Imprensa convencional.

Os ensaios estão previstos para iniciar no dia 29 de março com apresentação do elenco e primeira leitura do texto do musical.

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Museu será ampliado e modernizado em Alcântara

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A equipe do Museu Casa Histórica de Alcântara (MCHA/Ibram), no Maranhão, esteve reunida, na segunda-feira, dia 7 de março, com o prefeito de Alcântara, Anderson Wilker.

Museu Cidade de Alcântara. Foto: Divulgação

O objetivo do encontro foi para firmar parceria para fortalecer a programação cultural da cidade – a partir do projeto em andamento de ampliação do museu.

O projeto arquitetônico para o novo MCHA, situado em sobrado do final do século XVIII na Praça da Matriz de Alcântara (MA), prevê anexação do sobrado vizinho ao museu, criando áreas para exposições temporárias e permanentes, além de auditório, cafeteria e biblioteca. O projeto deve ser entregue no final deste ano.

A intenção do museu e da prefeitura é ampliar a oferta de atividades culturais para a população da região e visitantes, mantendo assim a vocação turística da histórica cidade maranhense – fundada por portugueses em 1648.

Ampliar a frequência de exposições de artes visuais, exibição de filmes, espetáculos e cursos livres são atividades propostas, além de criar mais espaço para a participação do museu nas temporadas nacionais de eventos organizadas pelo Ibram – Semana de Museus e Primavera dos Museus.

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Inscrições abertas para Edital de esporte e cultura

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Até o dia 31 de janeiro vão estar abertas as inscrições de mais um Edital para a Seleção de Projetos de Esporte e Cultura da Cemar 2017.

Os patrocínios são destinados a projetos aprovados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte e à Cultura, que estiverem em conformidade com as condições e exigências estabelecidas no edital da Cemar que está disponível no site www.cemar116.com.br.

O edital é aberto para todo Maranhão, não há limite de aprovação de projetos.

A participação no processo de seleção é totalmente gratuita.

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Cortejo abre SESC Aldeia Guajajara

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A 11ª edição do SESC Aldeia Guajajara será nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro, com um cortejo artístico, a partir das 15h. A concentração será no SESC Deodoro em direção à praça Nauro Machado, na Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís.

O Circo Tá Na Rua e no Aldeia SESC Guajajara. Foto: Divulgação
O Circo Tá Na Rua e no Aldeia SESC Guajajara. Foto: Divulgação

Também festejando os 70 anos de atuação do Serviço Social do Comércio no Brasil, a versão 2016 do SESC Guajajara, traz, ainda, shows e a Feira Criativa, na Nauro Machado, partir das 18h.

No line up tem o Circuito Hip Hop, em seguida, tem show “Selvagem Transcendental”, com a cantora maranhense Nathália Ferro. Na sequência, tem o cantor pernambucano Johnny Hooker com o show da turnê do disco, “Eu Vou Fazer uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito !”.

Dia 2/12 (sexta-feira)

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA

15h às 18h

Cortejo Artístico

“Bloco Afro Juremê”, com Associação Cultural e Beneficente Juremê/MA, “Imaginautas /DeOlhoNoMuseu”, com Célula Mater/PE

“O Circo tá na Rua”, com O Circo tá na Rua/MA
“Procissão dos Ossos”, com Casa do Sol Cia de Artes/MA. “Tambor de Crioula Manto de São Benedito”, com Tambor de Crioula Manto de São Benedito/MA

“Voo dos Pássaros” com Trupe Huhuhu Circo Teatro/MA

Concentração: Sesc Deodoro

Circuito: Praça Deodoro, Rua Grande, Largo do Carmo, Beco da Pacotilha, Rua do Giz e Praça Nauro Machado

Programação Praça Nauro Machado

18h às 23h Feirinha Criativa e Praça de Alimentação

19h Circuito Hip Hop: Lançamento do Projeto “Dançando nos Bairros”, com Movimento Dança de Rua/ MA

21h Show “Selvagem Transcendental”, com Nathália Ferro/ MA

22h Show “Eu Vou Fazer uma macumba Pra Te Amarrar, Maldito !”

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Papete é homenageado pelo Ministério da Cultura

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Ícone da música popular maranhense, Papete, que morreu, em maio desse ano, foi condecorado com a máxima homenagem oferecida pelo Ministério da Cultura, a Ordem do Mérito Cultural, classe Gran-cruz. Papete deixou também um legado internacional como percussionista, tendo feito vários trabalhos com os maiores artistas da MPB.

a viúva Giselle Paiva e a filha Vitória, acompanhadas do cantor Erasmo Dibell, exibem a medalha entregue pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero. Foto: Ana Cristina
a viúva Giselle Paiva e a filha Vitória, acompanhadas do cantor Erasmo Dibell, exibem a medalha entregue pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero. Foto: Ana Cristina

A solenidade aconteceu no Palácio do Planalto, na terça-feira passada. Na foto, a viúva Giselle Paiva e a filha Vitória, acompanhadas do cantor Erasmo Dibell, exibem a medalha entregue pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero.

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Lançamento de livro e show na Casa D´Arte

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O poeta (arrumador de palavras) Luis Lima lança na terça-feira, 1º de novembro (véspera de feriado), o seu segundo livro de poesias: “MENTE DE GIRAÇÃO”. O evento vai ocorrer no Casa d’Arte Centro de Cultura a partir das 19h, acompanhado do Show AMBULANTE, que reúne os “Cantautores” (músicos, autores e compositores) Luis Lima, Júnior Barreto e Claus Alves da Silveira.

Poeta Luís Lima. Foto: Divulgação
Poeta Luís Lima. Foto: Divulgação

O LIVRO

“MENTE DE GIRAÇÃO” é o segundo livro de poesia publicado por Luis Lima. É um pouco de #abaixosistemafeudal (suas dores do mundo), #emmadrigal (seu melhor abrigo), e de sua #mentedegiração (isso mesmo: sua mente girando).

O SHOW

O show AMBULANTE é inspirado nos Trovadores que cantam suas composições poéticas, os cantautores. Com três violões em cena, em companhia de JUNIOR BARRETO e CLAUS ALVES DA SILVEIRA, que surpreenderá com outras cordas e sopros, o cantor/compositor/poeta/arrumador de palavras LUIS LIMA vai passear sobre temas ligados às questões sociais e, também, temas que falam do amor.

Os temas dos dois Cd’s independentes de Luis Lima, PALAVRANDO e EXPRESSO DE LETRAS, e do terceiro, AMBULANTE CANTADOR, em processo, são a base do roteiro do Show musical AMBULANTE, uma seleção de poemas de várias fases do autor e suas parcerias, desde que se iniciou na poesia-música, há 25 anos.

SERVIÇO:
LANÇAMENTO DO LIVRO “MENTE DE GIRAÇÃO” E SHOW DE CORDAS “AMBULANTES”

Lançamento do Livro + Show musical + Exposição FASES E FACES DE JONILSON BRUZACA + Exposição (externa): PROSA DA FERTILIDADE de CLAUDIA MARREIROS + Comidinhas Criativas + Área arborizada com serviço de bar e cobertura de Wi-fi.
*aceitamos cartão.

Realização: Casa d’Arte Centro de Cultura
Produção: Wagner Heineck

Dia 1º de Novembro de 2016 (terça-feira, véspera de feriado) a partir das 19h
ENTRADA FRANCA

Local: CASA D’ARTE – CENTRO DE CULTURA
Rua do Farol do Araçagy, 9 – Raposa/MA
(Rua em frente a Clinica do Ruy Palhano)
Informações: 99974-9366 / 98702-6894
@casadartecult

TRASLADO
Podemos organizar Traslado para grupos e rotas, mediante demanda (reservas antecipadas).
R$15,00 (ida e volta)
Roteiro sugerido (sujeito a alteração):
Terminal Praia Grande –
Centro/ RFFSA – Jaracati – Jerônimo de Albuquerque – Terminal Cohama – Daniel de La Touche – Retorno Caolho – Holandeses/Olho d’Agua – Estrada do Araçagy – Casa d’Arte.

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Zeca Baleiro lança “A Viagem da Família Zoró” em SP

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O cantor e compositor Zeca Baleiro lança e autografa o DVD “A viagem da Família Zoró”. Será neste domingo (25/9), às 16h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo.

Zeca Baleiro. Foto: Divulgação
Zeca Baleiro. Foto: Divulgação

O universo lúdico e irreverente criado por Zeca Baleiro em “Zoró”, seu primeiro projeto infantil, ganha uma nova plataforma. O DVD de animação “A viagem da família Zoró” mostra um passeio de férias de um casal com seus dois filhos. No trajeto, histórias, conversas e brincadeiras vão gerando a aparição de uma bicharada muito esquisita. Entre outros, ganham clipes de animação a “Onça Pintada”, “A Serpente que Queria Ser Pente”, a “Girafa Rastafari” e “O Ornitorrinco”.

Durante a gravação do CD “Zoró [bichos esquisitos]” (2014) surgiu a ideia de fazer animações para algumas canções e também a vontade de explorar novos formatos de distribuição. “O projeto se estendeu para 11 clipes e a experiência ficou tão legal, que acabamos criando um aplicativo e agora o DVD. Adoro animação e adorei me envolver com esse mundo. Criei os personagens da família Zoró e chamei amigos atores para dublar”, conta Zeca.

Artista plural, Zeca Baleiro construiu uma carreira sólida, sempre surpreendendo público e crítica a cada trabalho. O que muita gente não sabe é que sua carreira começou no teatro infantil, aos 18 anos, em São Luís do Maranhão. Baleiro fazia trilhas para clássicos do teatro e da literatura infantis.

A coleção “Fora de Cena”, da Companhia das Letrinhas, lança “Quem tem medo de Curupira?”, o texto do musical infantil que foi encenado pela primeira vez em 2010. “Esse texto, que escrevi há 28 anos, é uma opereta fantasiosa sobre as criaturas brasileiras da mata – Saci, Caipora, Curupira, Mãe-d’Água e Boitatá”, lembra Zeca Baleiro.

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Mestres da cultura aguardam aprovação de lei

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Criar mecanismos de proteção aos saberes e fazeres tradicionais é um desafio em muitos estados brasileiros. No Maranhão, um projeto de lei de autoria do governo do Estado propõe a criação de um programa que prevê o reconhecimento e a preparação de mestres da cultura popular para gestão de projetos culturais. Além de perpetuar conhecimentos, o programa tem como objetivo a geração de renda para artistas de grande relevância, muitas vezes idosos e em situação de risco social. Personalidades como Manuel Ferreira, o Manelão, que está na torcida pela aprovação da proposta, enviada para apreciação da Assembleia Legislativa há cerca de um mês.

Cultura Popular do Maranhão. Foto: Divulgação
Cultura Popular do Maranhão. Foto: Divulgação

Mestre do tambor de crioula Tijupá, Manelão é tocador desde os 13 anos. Hoje, aos 77, vê no reconhecimento público uma ferramenta para valorização e continuidade do seu trabalho. “O nome da gente vai longe, a gente é conhecido como mestre e a memória da gente é importante. O mestre para ser mestre tem que ter memória e tem que passar. Agora vai melhorar, eu já tenho pouca voz, mas tenho seis discípulos de tambor de crioula. Nós temos o direito de ensinar os filhos, os vizinhos, de ensinar todos, porque quando a gente não estiver mais, vai ter alguém para continuar”, disse Manelão.

De acordo com o projeto de lei, artistas populares mais jovens também poderão receber o título de mestre ou mestra da cultura, desde que apresentem evidências do seu saber tradicional, residam e atuem no estado há pelo menos 20 anos. A presidente do Boi da Floresta, Nadir Olga Cruz, 52 anos, se encaixa perfeitamente no perfil, embora não se considere, ainda, uma mestra da cultura. Nadir vê a proposta com bons olhos, pois acredita que poderá beneficiar não só os fundadores da sua brincadeira, mas outros bastiões da cultura popular maranhense.

Autoestima e transformação social

“Acho que esse projeto de proteção dos mestres vai dar mais um conforto de vida para eles, para que eles possam se sentir estimulados, ter sua autoestima melhorada, para que eles tenham vontade de repassar o que sabem”, opinou. Nadir também defende que a criação de políticas públicas direcionadas aos mestres é fundamental para a perpetuação da cultura popular. “Nem todo mestre tem essa facilidade de passar conhecimento. Mas se ele é instruído, se ele é ajudado, ele consegue passar isso para frente. E cada vez que isso é repassado, é um ganho para a cultura, porque aquele saber não morre. Fica na memória, na história da tradicionalidade”, pontuou.

Além do valor cultural, Nadir enxerga, nas expressões populares, instrumentos de transformação social. A sede do Boi da Floresta, por exemplo, tornou-se uma referência no bairro da Liberdade, conhecida pelos altos índices de violência. Por meio de oficinas financiadas com recursos federais, o grupo passou a formar jovens folcloristas, garantindo a perpetuação dos saberes tradicionais para as próximas gerações. “Eu acredito que esse é o papel de um grupo cultural, não é só dançar. A gente tem uma obrigação, um dever a cumprir com o nosso povo. Essa transformação social tem que ser contínua. Tem que ser todo dia”, ressaltou.

Raízes africanas

Euzébio Pinto, 53 anos, é huntor chefe da Casa das Minas, templo de candomblé que resiste ao tempo no bairro da Madre Deus, em São Luís. Com 350 anos de fundação, a casa preserva as tradições da religião Jeje, trazida para o Maranhão e outras partes do Brasil por africanos escravizados. “Temos obrigações o ano inteiro para cumprir nosso calendário litúrgico, sendo a principal delas a Festa do Divino Espírito Santo. Tudo isso depende de custo”, falou Euzébio. A Festa do Divinoreúne, em média, 5 mil visitantes para o ritual que inclui a ornamentação da casa e a oferta de comes e bebes.

Atualmente, a casa se mantém por meio dos recursos pessoais dos próprios membros e de alguns editais de fomento à memória e à cultura. No entanto, dois recentes projetos aprovados se encontram embargados. “Nós aprovamos dois projetos junto ao governo federal para ponto de memória, um pela fundação Palmares e outro pelo IBRAM [Instituto Brasileiro de Museus], mas estão suspensos por falta de recursos”, disse Euzébio. O cenário poderá ser outro, se espaços de resistência da cultura africana como a Casa das Minas puderem contar com disponibilidade de recursos estaduais. “Os terreiros de mina no Maranhão estão com dificuldades para ter voluntários, o poder aquisitivo impera”, ressaltou.

Pionerismo e empoderamento

Segundo o superintendente de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), Neto de Azile, o‘Programa Estadual de Proteção e Promoção dos Mestres e Mestras da Cultura Popular do Maranhão’ é uma das primeiras ações da política de preservação do patrimônio imaterial no estado. A iniciativa segue o exemplo de outros estados como Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia, onde leis para salvaguarda dos mestres já são uma realidade.

Para Neto de Azile, além de dar o reconhecimento devido aos mestres detentores dos saberes e fazeres tradicionais, a política permitirá a preservação e transmissão desses bens culturais para as próximas gerações. “Esse apoio governamental será um instrumento de empoderamento dos mestres, dando visibilidade a quem de fato faz a cultura popular acontecer, e condições operativas para preservação dos bens culturais às gerações futuras, permitindo a formação de novos mestres”, falou.

Como o programa vai funcionar

Por meio do Programa Estadual de Proteção aos Mestres, será realizada uma chamada pública para premiação, via edital, de mestres e mestras com iniciativas voltadas para a preservação do patrimônio cultural. Para participar do edital, a ser lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão (Fapema), o candidato deverá residir e atuar no Maranhão há pelo menos 20 anos, e comprovar ser um mestre da cultura através de depoimentos e outros documentos sobre a relevância de seu saber ou fazer popular.

Por meio do programa, a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur) irá ministrar oficinas formativas coletivas e disponibilizar técnicos para orientação individual dos candidatos, para ajudar na construção das propostas. Serão considerados mestres e mestras da cultura popular, aqueles candidatos cujos conhecimentos e técnicas de produção e transmissão sejam representativos da cultura popular maranhense, preservando a história e memória local.

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Semana da Cultura prossegue nesta 5ª

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A Semana de Cultura Popular do Maranhão prossegue nesta quinta-feira, dia 25/8, no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, na Praia Grande. Haverá roda de conversa com o tema “Festa de Santo em Terreiro – São Luís Rei de França e Festa de São Benedito/Averequete, com o pesquisador Sebastião Cardoso e o mestre Pai Mariano, além da apresentação do Terreiro Ylê Axé Toy Bedigá.

O Santo Dá Licença

O tema “O Lúdico no Religioso – Quando o Santo Dá Licença para Brincar’ marcou o segundo dia da Semana de Cultura Popular do Maranhão. O evento, que traz como tema “Memória Documental – Um Instrumento da Superintendência de Cultura Popular pela Preservação da Cultura do Maranhão”, é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur).

Salvaguarda

Ana Maria Damasceno, diretora da Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, abriu os trabalhos desejando boas vindas. Ela destacou a importância do evento e convocou para falar Alaim Moreira Lima, Superintendente de Cultura Popular. Ele comentou sobre o lançamento do documentário “Memória Audiovisual”, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão – Fapema.

– Esse é o resultado de um trabalho digitalizado feito pela Fapema com 25 CDs, fografias e histórico de todas as edições da Semana de Cultura do Maranhão. É um resgate e salvaguarda desse tesouro cultural que existe aqui E todo esse material disponibilizando para as pessoas interessadas – ressaltou.

Reconhecimento

Neto de Azile, Superintendente de Patrimônio Cultural e Imaterial, garantiu a aprovação de um projeto de Lei do Governo o Estado, encaminhado à Assembleia Legislativa, criando dois Editais, cujo o objetivo é premiar os mestres e mestras da Cultura Popular do Maranhão, além de reconhecer pessoas que desenvolvem trabalho de pesquisa de preservação do Patrimônio Cultural existente no Estado, em suas diversas linguagens. Segundo Azile, os editais estão em processo de análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ-AL/MA).

Sincretismo

A roda de conversa teve como conferencista a pesquisadora e antropóloga Cláudia Gouveia, os mestres Dona Graça e Edivan, tendo como mediadora a antropóloga Juliana Nogueira.

Cláudia Gouveia comentou sobre a simbologia da festa do Divino e defende a tese que o ‘sincretismo religioso’ é um conceito ocidental. “Tendo como base a religião de matriz africana, as nossas casas são casas de festa que acontecem dentro de uma construção coletiva, que tem como códigos a ancestralidade, a fé e devoção, mas sem procurar entender o que é sagrado e o profano”, acredita.

Genética

Já os mestres Dona Graça e Edivan fizeram um registro oral, baseados na vivência, preservação e valorização da Festa do Divino. Questionado sobre o seu envolvimento como organizador da Festa do Divino do Cururuca, herdado pela avó, e a relação com o universo feminino das caixeiras do divino, Edivan falou do orgulho que tem em participar do ritual juntamente com as caixeiras.

– Existe uma mística que o toque de caixa do divino é exclusivamente das mulheres. Eu quebrei essa mística influenciado e convivendo com a minha avó, da mestra Dona Fausta, amiga da minha avó, e todas as caixeiras com quem eu tenho contato. É um orgulho para mim tocar caixa do divino. E existe um respeito mútuo. Tocar caixa também faz parte do universo masculino. Tudo é uma questão de você se permitir – afirmou.

Dança

No encerramento, houve apresentação do Carimbó das Caixeiras. De acordo com os pesquisadores, é uma dança-brincadeira das Caixeiras da Festa do Divino Espírito Santo do Maranhão, realizada após a derrubada do mastro, quando se reúnem para tocar caixa e dançar – para “vadiar”, como elas dizem.

Esta brincadeira tradicional é “matéria prima” inspirativa do “Cacuriá” – uma versão artística contemporânea, que inclui também contribuições de outros gêneros nordestinos como o caroço, valsa, lelê e baião -, difundido nacionalmente por Dona Teté (in memorian), Caixeira do Divino, com artistas do “LaborArte” – Laboratório de Expressões Artísticas, de São Luís – Grupo “Cacuriá de Dona Teté”.

Dança de rebolado, o Carimbó de Caixa é um dos mais expressivos gêneros do Bambaê, “primo-irmão” de outras manifestações dançantes da Costa da Amazônia e região Nordeste – como o Carimbó, o Samba de Cacete, o Lundum e o Bambaê do Rosário, no Pará; o Marabaixo do Amapá; e o Caroço, de Tutóia / MA – Delta do Parnaíba., com as quais comunga o rebolado e alguns de seus versos-cantorias, cujas expressões corporais e gestualidades na dança remetem aos animais.

Programação

Quinta-feira (25)

16h – Roda de Conversa
Tema: Festa de Santo em Terreiro
1 – São Luís Rei de França e Festa de São Benedito/ Averequete
Pesquisador: Sebastião Cardoso
Mestre: Pai Mariano
17h40 – Coffee break
Apresentação: Terreiro Ylê Axé Toy Bedigá

Sexta-feira (26)

17h – Lançamento do documentário “Memória Audiovisual de eventos da SCP”
17h50 – Coffee break
18h – Apresentação Cultural

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‘O Lúdico no Religioso’ na Semana de Cultura

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Com o tema “Memória Documental – Um Instrumento da Superintendência de Cultura Popular pela Preservação da Cultura do Maranhão”, São Luís sedia a Semana de Cultura Popular do Maranhão, aberta na tarde dessa terça-feira (23), no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (CCPDVF). O evento estará disponível ao público até esta sexta-feira (26) com exposições, rodas de conversas, além de uma mostra audiovisual.

Passo da quaresma localizado no centro histórico de São Luís. Foto: Maria Teresa/Ascom Sectur
Passo da quaresma localizado no centro histórico de São Luís. Foto: Maria Teresa/Ascom Sectur

A realização do evento está sendo na Rua do Giz, Praia Grande, Centro Histórico de São Luís, e é uma promoção do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), Superintendência de Cultura Popular e CCPDVF.

Neste ano, a grande novidade da semana é o Passo da Quaresma, na ‘Capelinha – Nossos Santos no Passo’ e a Exposição ‘Memória em Cartaz’, na Galeria Zelinda Lima, na Casa da Festa, na CCPDVF. Além da exposição, a novidade é a revitalização da capelinha dentro da Semana. De acordo com Silvânia Carvalho, curadora dos espaços expositivos da Superintendência de Cultura Popular, a ideia é resgatar o ‘Passo’, ou seja, pequenos oratórios distribuídos pelas principais ruas de São Luís, por onde passava a procissão de Nosso Senhor Jesus dos Passos.

“Iremos homenagear a cada mês os santos e sua importância dentro de uma realidade do nosso sincretismo religioso. São Raimundo e São Benedito são os santos homenageados neste mês de agosto”, esclareceu.

O superintendente de Cultura Popular da Sectur, Alaim Moreira Lima, explica que a Semana visa promover uma reflexão sobre as manifestações culturais originárias e ancestralidade do índio, europeu e do negro, por meio de um contexto do ‘lúdico no religioso’. “Vamos reproduzir, também, esse momento em ritmo de festa com o Carimbó das Caixeiras, além da presença do Terreiro Ylê Axé Toy Bedigá para que as pessoas tenham acesso a essa riqueza existente na Cultura Popular do Maranhão”, informou.

De acordo com historiadores, existiam sete passos da quaresma em ruas de São Luís e, até o ano de 1935, ocuparam lugar de especial destaque na Procissão da Quaresma. A procissão percorria um trajeto que contemplava as ruas onde estão localizados os Passos.

Semana de Cultura Popular do Maranhão segue até sexta-feira (26). Foto: Maria Teresa/Ascom Sectur
Semana de Cultura Popular do Maranhão segue até sexta-feira (26). Foto: Maria Teresa/Ascom Sectur

Memória

No último dia haverá o lançamento do ‘Documento Audiovisual’ e a palestra ‘Memória Audiovisual de Eventos da Semana da Cultura Popular do Maranhão’, com Sebastião Cardoso e Alaim Moreira Lima. “Fizemos um levantamento com registros da Semana e transformamos o material em linguagem audiovisual. É uma espécie de salvaguarda, um resgate de manifestações autênticas e tradicionais quase esquecidas”, ressaltou a diretora do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, Ana Cláudia Damasceno.

Programação

Quarta-feira (24)

15h – Fala do Superintendente de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, Alaim Moreira Lima
15h30 – Fala do Gestor de Patrimônio Cultural e Imaterial, Neto de Azile
16h – Roda de Conversa:
Tema: O lúdico no religioso- “Quando o Santo dá licença para brincar”
1 – O toque de caixa no Divino e Carimbó das Caixeiras
Pesquisadora: Cláudia Gouveia
Mestre: Dona Graça
17h40 – Coffee break
Apresentação: Carimbó das Caixeiras

Quinta-feira (25)

16h – Roda de Conversa
Tema: Festa de Santo em Terreiro
1 – São Luís Rei de França e Festa de São Benedito/ Averequete
Pesquisador: Sebastião Cardoso
Mestre: Pai Mariano
17h40 – Coffee break
Apresentação: Terreiro Ylê Axé Toy Bedigá

Sexta-feira (26)

17h – Lançamento do documentário “Memória Audiovisual de eventos da SCP”
17h50 – Coffee break
18h – Apresentação Cultural

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