Musical: Tacy de Campos interpreta Cássia Eller

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O primeiro musical a circular todas as capitais do Brasil, São Luis será uma das cidades contempladas na nova temporada de “Cássia Eller – O Musical”. O espetáculo já foi visto por mais de 80 mil espectadores no ano passado, após percorrer 12 capitais brasileiras. Neste ano mais 15 capitais serão visitadas, tornando-se o primeiro espetáculo musical a realizar turnê por todas as capitais do Brasil. O espetáculo destaca a carreira de uma das vozes mais marcantes da MPB. As apresentações vão ocorrer nos dias 8, 9 e 10 de Julho no Teatro Arthur Azevedo. Clique Aqui e Leia…

Tacy de Campos protagonista do musical Cássia Eller. Foto: Divulgação
Tacy de Campos protagonista do musical Cássia Eller. Foto: Divulgação

Ficha Técnica

O musical tem direção de João Fonseca e Viniciús Arneiro, idealização de Gustavo Nunes e produção da Turbilhão de Ideias Entretenimento. O texto é de Patrícia Andrade. A direção musical é de Lan Lanh, que tocou anos com Cássia Eller.

O amigo Nando Reis, que é também personagem do espetáculo, comparece com várias composições no repertório, como All Star, O Segundo Sol, Relicário, Luz dos Olhos e E.C.T., entre outras.

O papel-título é interpretado por Tacy de Campos, atriz e cantora curitibana, escolhida entre mais de 1000 candidatas que se inscreveram para as audições, quando foi definido também todo o elenco, que conta ainda com Eline Porto, EmersonEspíndola, Juliane Bodini, Jana Figarella, Jandir Ferrari, Thainá Gallo. Os diretores João Fonseca e Viniciús Arneiro.

A banda é formada por Felipe Caneca (pianista), Pedro Coelho (baixista), Diogo Viola (guitarrista), Mauricio Braga (baterista) e Fernando Caneca (violonista). A ficha técnica do espetáculo completa-se com os figurinos de Marília Carneiro e Lydia Quintaes, iluminação de Maneco Quinderé, cenários de Nello Marrese e Natália Lana e direção de movimento de Márcia Rubin.

Repertório

1. Do Lado Do Avesso (Cássia Eller)

2. Lanterna dos Afogados (Herbert Vianna)

3. Eu Queria Ser Cássia Eller (Péricles Cavalcante)

4. Come Together (Lennon/Mc Cartney)

5. Vinheta: Noturno (Graco/Caio Sílvio)

6. Que País é Este (Renato Russo)

7. Flor do Sol (Cássia Eller/Simone Saback)

8. Noite do Meu Bem (Dolores Duran)

9. Mercedez-Benz (Janis Joplin with the posts Michael McClure and Bob Neuwirt)

10. Pra longe do Paranoá (Oswaldo Montenegro)

11. Ne me Quitte Pas (Jacques Brel)

12. Vinheta: Eu Queria Ser Cássia Eller

13. Eleanor Rigby (Lennon/Mc Cartney)

14. Socorro (Arnaldo Antunes/Alice Ruiz)

15. Vinheta: Stairway to Heaven (Page/Plant)

16. Juventude Transviada (Luis Melodia)

17. Rubens (Mario Manga)

18. De Esquina (Xis)

19. Palavras ao Vento (Moraes Moreira/Marisa Monte)

20. Top Top (Mutantes/Arnolpho Lima)

21. Um Branco, Um Xis e Um Zero (Marisa/Pepeu/Arnaldo)

22. Vinheta: Infernal (Nando Reis)

23. Por Enquanto (Renato Russo)

24. Vinheta: Partido Alto (Chico Buarque)

25. Com Você Meu Mundo Ficaria Completo (Nando Reis)

26. Coroné Antonio Bento (João do Valle/Luiz Wanderley)

27. Cocorocó (Marcio Mello)

28. 1o de Julho (Renato Russo)

29. Todo Amor que Houver nessa Vida (Cazuza/Frejat)

30. Malandragem (Cazuza/Frejat)

31. ECT (Nanco Reis/Carlinhos Brown/Marisa Monte)

32. Luz dos Olhos (Nando Reis)

33. Nós (Tião Carvalho)

34. Soy Gitano (J. Monje/José Fernandes Torres/Vicente Amigo)

35. Relicário (Nando Reis)

36. All Star (Nando Reis)

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Fita K7 perdida de Cássia Eller vira disco acústico

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Lançado oficialmente nesta quinta-feira (9), nas lojas e no iTunes o álbum inédito de Cássia Eller “O Espírito do Som – Volume 1”, pelo selo independente Porangareté, que faz sua estreia. A raridade faz parte do primeiro dos três volumes que contam uma história perdida da carreira de Cassia Eller, entre o início nos teatros musicais e o primeiro álbum de estúdio, homônimo, de 1990.

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O repertório traz dez versões inéditas, uma espécie de guia para o show que Cássia Eller preparava na época. Nove delas jamais foram lançadas de outra forma. Estão lá covers de Beatles (“For No One”, “Happiness Is a Warm Gun”, “Golden Slumbers”), um clássico de Billie Holiday (“Good Morning Heartache”), Jacques Brel (“Ne me Quitte Pas”), Roberto e Erasmo (“Sua Estupidez”), Luiz Melodia (“Segredo”), Ney Matogrosso (“Airecillos”, de Marlui Miranda) e Ednardo (“Ausência”).

Prematura

Longe dos holofotes da MTV, Cássia tinha apenas 21 anos e o “show” para concepção desse trabalho foi particular, feito de forma amadora em 1983, na casa de sua então namorada de Brasília, a jornalista Elisa de Alenca. A mesa de som ? Um aparelho stereo três-em-um, top de linha da época, que permitia a qualquer um plugar um microfone e registra em K7 sua própria fitinha demo.

Baú

A fita foi garimpada em 2013, pelo músico, violonista e produtor do álbum, Rodrigo Garcia, que tocou com Cássia entre 1997 e 2001, auge comercial da cantora, depois que começou a catalogar o acervo inédito de Cássia, ao lado da viúva e do filho dela, Maria Eugênia e Francisco, o Chicão.

Caseira

A voz da menina Cássia é limpa, um pouco mais aguda da que a tornaria famosa. Iniciante nos palcos, ela não estava pronta, mas já impressionava pela interpretação. “É uma fita caseira. Em umas partes, tem hora que ela está cantando e alguém abre a porta, e ela grita ‘peraí!’ (risos)”, lembra Elisa.

Trilogia

O dois próximos CDs que planeja deve ter registros de espetáculos teatrais em que Cássia cantava e atuava, como o cabaré Gigolôs, que dividiu com o ator Marcelo Saback na mesma época. No repertório, de “Surabaiya Johnny”, de Kurt Weil e Brecht, a “Tem Francesa no Morro”, de Assis Valente, passando por Gershwin e Lamartine Babo. O volume três deve se concentrar em shows.

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