Dez espécies salvas da extinção

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O site El Español, em colaboração com vários investigadores, elaborou uma lista de dez espécies que estão escapando da extinção. A pesquisa foi realizada depois de consulta a diferentes classificações internacionais.

A salvação das espécies está acontecendo por causa de trabalhos como o realizado por grupos que defendem a preservação da natureza.

Baleia-Cinzenta

A baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus) é um mamífero da família dos escrictídeos que pode chegar a medir 15 metros e pesar até 35 mil quilos. Apesar de ter enfrentado, desde sempre, ameaças de extinção, a regulação de caça comercial conseguiu com que o nome desta espécie deixasse de constar na lista daquelas que estão em perigo iminente, passando agora a ser caraterizado como uma “preocupação menor” por parte da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Lince Ibérico

Há 15 anos havia apenas uma centena de linces ibéricos (Lynx pardinus) em liberdade. No entanto, o número de espécies no ano passado conseguiu aumentar para cerca de 440, um crescimento que possibilitou a estes animais livraram-se do perigo de extinção, segundo dados obtidos por meio de um estudo ibérico.

Panda Gigante

O panda gigante (Ailuropoda melanoleuca) deixou de fazer parte da “lista negra” das espécies em vias de extinção em 2016, de acordo com a IUCN.

Águia Imperial Ibérica

A águia imperial ibérica (Aquila adalberti) é uma espécie proveniente do sudoeste da Península Ibérica e do norte de Marrocos. Depois de muitos esforços por parte de organizações de conservação, esta ave deixou de estar em perigo e passou a estar em situação “vulnerável”, conta Nicolás López-Jiménez, responsável pelas Espécies Ameaçadas da SEO/BirdLife.

Rinoceronte de Java

Segundo o El Español, não se sabe ao certo quantos rinocerontes de java (Rhinoceros sondaicus) habitam no mundo. Contudo, estima-se que haja cerca de 70 exemplares desta espécie, um número muito baixo e que faz com que estes animais permaneçam em situação de perigo considerável.

Gnu de Cauda Preta

O gnu é um grande mamífero que inclui duas espécies, ambas nativas do continente africano: o gnu de cauda branca (Connochaetes gnou) e o gnu de cauda preta (Connochaetes taurinus). É o gnu de cauda preta que mais sofre da possibilidade de extinção. Por agora, é considerado “uma preocupação menor”, conta Michael Hoffmann.

Milhafre Real

O milhafre real (Milvus milvus) é uma ave da família accipitridae e a sua espécie chegou a registar um grande declínio, com quebras de mais de 50%, de acordo com o investigador Nicolás López-Jiménez. Apesar disso, no último ano conseguiu alcançar uma ligeira melhoria na sua população, deixando de estar presente na lista dos animais em risco de extinção. Tal como a águia imperial ibérica, as principais ameaças à sua espécie são eletrocussões e envenenamento.

Órix

O órix (Oryx leucoryx), também chamado de guelengue-do-deserto, é um antílope africano. Habita em desertos ou em planícies áridas e desloca-se em manadas. Este animal selvagem chegou mesmo a extinguir-se na vida selvagem por volta dos anos 70. Porém, a reprodução em cativeiro e os esforços para voltar a introduzir esta espécie no seu habitat natural deram resultado por volta de 1980. Agora, a sua condição é “vulnerável”, conta o El Español.

Cavalo Selvagem da Mongólia

O cavalo selvagem da Mongólia (Equus ferus), também chamado de cavalo de przewalski, é uma espécie que se deu por desaparecida no seu habitat natural em 1996. Mas, graças a um projeto internacional de conservação de espécies, tem voltado a ser reintroduzida no seu habitat natural depois de reprodução em cativeiro. Atualmente, a sua situação melhorou e agora encontra-se “apenas” em perigo de extinção.

Existem cerca de 50 animais desta espécie que vivem em liberdade. No entanto, são muito vulneráveis a condições atmosféricas severas, isto é, a invernos rigorosos que, na região onde vivem, podem chegar até aos 30 graus negativos.

Rato Leporillus conditor

Pode considerar-se um sobrevivente. Os roedores da espécie Leporillus conditor são da família Muridae e podem ser apenas encontrados na Austrália. Este tipo de rato, também apelidado de “rato arquiteto”, é conhecido pela facilidade em construir ninhos e já esteve quase extinto. Foi graças a um plano de recuperação que agora se encontra fora da zona de perigo, segundo o El Español.

Dos sites: Observador (Portugal) e El Español (Espanha).

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