Catalunha (Barcelona) independente da Espanha

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A Catalunha, com sua bela capital, Barcelona, um dos maiores redutos de artistas, cientistas e intelectuais de todo o mundo, pode se separar, este ano, da Espanha.

O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, em entrevista ao Financial Times, rejeitou a possibilidade de os atentados terroristas de Barcelona poderem atrapalhar, ou até adiar, a realização de um referendo, marcado para 1 de outubro, quando os catalãs vão dizer ‘sim’ ou ‘não’ à separação .

O governo da Espanha, com sede em Madrid, considera o referendo inconstitucional. Por outro lado, o governo regional da Catalunha já tem mais de seis mil urnas preparadas para o dia 1 de outubro.

O cronista João Marques de Almeida, do portal Observador, de Portugal, depois de uma minuciosa avaliação considera improvável que não se assista a um confronto entre Madrid e Barcelona neste ano.

Para o cronista, caso o ‘sim’ ganhe no referendo (neste momento, as sondagens apontam para uma curta vitória do Sim), Puigdemont iniciará o processo de independência, provavelmente com uma declaração unilateral.

Desta forma, João Marques de Almeida considera impossível prever a reação de Madrid a uma declaração de independência da Catalunha.

Se o ‘não’ à independência vencer, o problema fica de novo adiado.

Há uma década, de acordo com dados do cronista, a independência contava com o apoio de cerca de 30% dos catalães. Hoje, cerca de metade quer viver numa Catalunha independente.

Entre os jovens com menos de 30 anos, cerca de 60% apoia a independência.

A tendência é claramente a favor da independência em médio prazo.

Na minha avaliação, o fim dos estados nacionais europeus e uma divisão da Europa em regiões culturalmente afins, seria o caminho para consolidar uma Europa interligada por meio da União Europeia.

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