Chile

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               Recentemente estive viajando a Santiago do Chile, e encontrei o país num verdadeiro boom econômico.  Espremido entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira dos Andes, é uma região incomum.   

              “Chile, uma louca geografia”, resumiu com muita propriedade o poeta Pablo Neruda ao descrever seu país natal. A extensão do território no mapa sul-americano 4 300 quilômetros de norte a sul e apenas 175 quilômetros de largura máxima lhe permitiu ter de tudo um pouco, nas quatro estações do ano. Quer frio em pleno verão? Simples, vá até a Patagônia e visite as maiores geleiras do continente. Deseja calor em pleno inverno? Percorra os meandros e as trilhas do Atacama, uma região na qual o sol aparece, em média, 300 dias por ano. A primavera faz parte da vida de Arica, cujo slogan é, justamente, “a cidade da eterna primavera”. Mesma coisa em Viña del Mar, chamada de Cidade Jardim. O Chile tem lagos, parques nacionais e regiões de verde intenso e constante. E também tentações difíceis de recusar, como vinhos de qualidade mundialmente reconhecida, frutos do mar únicos e deliciosos, como a macha e o côngrio, e uma gastronomia tão especial quanto simples. E não esqueça os esportes de inverno nas fartas pistas de esqui do centro e do sul do país, ou a pesca esportiva nos milhares de lagos e nos rios Aysen e Punta Arenas.           

              Não bastasse tudo isso, os chilenos têm enorme carinho pelos brasileiros. Somos para eles a alegria contagiante, um ar fresco e deliciosamente tropical, um sorriso que se devolve em dose dupla.  No Chile o brasileiro está em casa, diferentemente de Buenos Aires. O Chile está aberto todo o ano, não tem alta nem baixa estação quando se trata de receber bem. Afinal, uma das canções folclóricas mais populares diz: “E verás como querem no Chile ao amigo quando é forasteiro”.

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