Qual a chance de se salvar de uma parada cardíaca?

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Quais são as chances de sobreviver a uma parada cardíaca fora do hospital? muito remota. Nós sabemos que a metade dos infartados morrem antes de chegarem ao hospital e que  são reconhecidos como morte súbita. Nos Estados Unidos há diferenças regionais no atendimento, depende do estado que você vive. Se morar em Seattle e for tratado pelos paramédicos a chance de sobreviver é de 16% e no Alabama é de apenas 3%. O Alabama participa de um programa de atendimento de emergência do governo americano, só que  Seattle é reconhecido como o melhor atendimento de emergência do mundo. As chances de sobreviver em Nova York, Chicago, Detroit e Los Angeles é de 1 a 2%, aponta um  estudo publicado hoje na revista JAMA. 

Com uma corrida contra o tempo, que inclui uma seqüência de massagens, choques e medicamentos para fazer o coração voltar a bater e a realizar sua função primordial: bombear sangue e oxigênio pelo organismo. Nesse processo de ressuscitação, o mais importante é agir rápido. Se a vítima for socorrida no primeiro minuto após a parada, ela tem 90% de chances de sobreviver. Como quase 80% das mortes por parada cardíaca no Brasil acontecem fora dos hospitais, as etapas iniciais do salvamento ficam nas mãos de pessoas comuns. O primeiro passo é checar os sinais vitais da vítima. Se ela não tiver pulso e não estiver respirando, é bem provável que o coração tenha parado de bater. Depois de chamar ajuda médica, é hora de agir, fazendo a chamada respiração de resgate. É uma espécie de assoprão na boca que difere um pouco da tradicional respiração boca-a-boca, onde também se puxa o ar. O segundo passo é aplicar a massagem cardíaca, uma série de compressões no peito da vítima para “acordar” o coração. Se nada disso der certo, a última coisa que dá para fazer fora do hospital é apelar para os choques elétricos – desde que haja por perto um aparelho específico para isso, o desfibrilador. O choque pode funcionar quando o coração pára de bombear sangue porque o órgão nessa situação começa a bater muito rápido e sem ritmo. É a chamada fibrilação ventricular. Como esse problema é responsável por 90% das paradas cardíacas, os médicos insistem para que locais públicos tenham desfibriladores à mão. Se eles forem usados no local da emergência, a vítima tem 70% de chances de sobreviver. Se ela esperar até o hospital, esse número cai para 2%. Depois disso, o negócio é deixar o trabalho para os cardiologistas, que vão medicar a pessoa ou optar por táticas mais drásticas para tentar reverter a parada.

A cada minuto perdido no atendimento perde-se 10% de chance de sobreviver.

Nos Estados Unidos os cursos em massa para educar a população são muito comuns.Em Seattle a população vibra com cada salvamento como vibram as torcidas de futebol no Brasil. Há uma grande parceria governo e população.

Não precisamos inventar a roda, os exemplos estão disponíveis!!!  

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