O Katrina brasileiro

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” A primeira coisa que temos que fazer é rezar para que pare de chover. Vale lembrar que venho de um lugar onde sempre rezei para chover” foram as palavras do presidente Lula.

Lula vem do agreste pernambucano. No Nordeste do Brasil, foi – e ainda é – preciso muita reza para aplainarem os estragos da estiagem. A Chapada Diamantina, na Bahia, vive este ano a pior temporada de incêndios de sua história. Os focos de fogo não puderam ser contidos antes que metade do parque nacional queimasse em grande parte por falta d’água.

No Sul do Brasil, em Santa Catarina, as tempestades já deixam 99 mortos. Outras 19 pessoas estão desaparecidas. A chuva desalojou 78.656 catarinenes, sete cidades estão isoladas.

Lembro e não faz muito tempo, mais ou menos umas duas décadas, que Santa Catarina  passou por essa situação. Tenho um amigo que diz “Deus é brasileiro com certeza, mas São Pedro não é”.

Não lembro se nos Estados Unidos quando da passagem do Katrina em New Orleans, houve uma mobilização tão grande da população para ajudar os seus semelhantes. Do governo Bush, foram muitas críticas por falta de ajuda oficial, logo num país tão rico, onde não faltam recursos.

Aqui o bombeiro que perdeu a casa, estava lá cumprindo seu papel, que bonito, garra de um povo guerreiro. Antes poderiamos dizer “O nordestino antes de tudo é um forte” hoje é o Brasil por inteiro.

Palmas para o povo brasileiro.   

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