Escolha a personalidade do ano

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Sara Palin – candidata a vice da chapa do McCain.

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Gravidez de risco

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Jovem descobre que namorada grávida era travesti

 O amor algumas vezes realmente é cego, mudo e sem tato.
Um jovem de 19 anos se apaixonou por uma mulher, ela engravidou e o casal
foi morar junto, em Cocal do Sul. Tudo como manda o figurino, isso se seis
meses depois ele não descobrisse que ela não poderia engravidar, não tinha
nem mesmo os órgãos sexuais femininos e, na verdade, era um travesti. Com a
revelação, na última quinta-feira, ele teve que ser hospitalizado.

O rapaz a conheceu em um bailão há cerca de seis meses e foi amor à primeira
vista. Os dois apaixonados mantiveram relações sexuais e, no fim da “festa”,
se despediram. Um mês depois, a jovem bateu na porta da família do ficante e
pediu abrigo: ela estava grávida do jovem de 19 anos.

A sogra adorou a surpresa e prontamente aceitou a nora de braços abertos. O
futuro papai também ficou feliz com a novidade. A barriga começou a crescer
e os dois viveram alguns meses em perfeita harmonia, até que a relação
começou a passar por algumas crises amorosas.

Entre uma discussão e outra, a mulher apanhou e, acompanhada da sogra, foi
até a delegacia de Cocal do Sul para registrar um Boletim de Ocorrência, na
quinta-feira. No local, deu o nome de Bruna de Souza. Rapidamente, o sistema
informou erro, não havia ninguém com este nome. “Começamos a suspeitar de
algo errado. Mesmo apresentando uma gravidez aparente, pensamos se tratar de
alguém que havia fugido de casa ou que estivesse com mandado de prisão em
aberto. Passamos a investigar quem realmente era aquela moça”, informa o
Policial Evandro Carlos Rodrigues.

Para a surpresa dos investigadores e mais ainda da família que abriu as
portas para a Bruna, a moça era um homem, está com 19 anos e é natural de
Gravatal. O susto foi tão grande que o companheiro teve que ser internado às
pressas no hospital do município: ele teve um mal súbito com a notícia de
que a mulher era marido.

O jovem não entendeu nada porque o casal mantinha relações sexuais e ele
não havia percebido que a moça tinha órgãos masculino. “O rapaz contou que
sempre que se relacionavam, ela apagava a luz e comandava as ações. Em todos
estes meses, ela não havia permitido que o companheiro tocasse as suas partes
íntimas e, por isso, ele não percebeu nada”, explica o policial.

Já sobre a gravidez de Bruna, era apenas uma reação psicológica. Ela
creditava tanto que estava grávida, que o corpo passou a desenvolver a
barriga. “O travesti aparentemente era uma mulher, enganava bem e não tinha
os traços masculinos”, acrescenta Evandro.

O caso foi encerrado e o casal, a princípio, iria se separar.

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FOTO DA SEMANA

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Ardor do fogo iluminando os céus da California. O fogo destruiu centenas de mansões que ocasionou a retirada de milhares de moradores.

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Sal – o vilão

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Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário. Com um forte poder esterilizador, o sal conservava a comida, impedindo a reprodução de bactérias. Mas esse aliado inicial da saúde agora está sob a mira das entidades médicas.

Associado a uma série de problemas, entre eles a hipertensão, o sal foi alvo de uma ação recente da American Medical Association. A entidade pediu à FDA (agência responsável pela regulamentação de alimentos e remédios nos Estados Unidos) que mudasse o status do sal, até agora considerado uma substância de consumo seguro. Além disso, a associação quer reduzir pela metade a quantidade de sódio em alimentos processados ou servidos em lojas de fast-food.

Leonardo Wen/FI

No Canadá, o guia de alimentação desenvolvido pelo governo segue o mesmo caminho. A próxima edição, que deve sair até o início de 2007, vai trazer recomendações para diminuir o sal na alimentação.
O sal não traz só malefícios. Ele é necessário para o equilíbrio dos fluidos corporais e para a transmissão de impulsos nervosos.

O problema é que nosso paladar se adaptou tanto a ele que o consumo se tornou excessivo. Uma pesquisa recente do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre fast-food encontrou sanduíches cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.

A Folha ouviu especialistas para saber quais são as conseqüências desse exagero e como diminuir a quantidade de sal na comida. A primeira dica é valorizar ervas e condimentos que acentuam os sabores. Afinal, “sem sal” não precisa ser sinônimo de “sem graça”.

1 – Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.

2 – Sódio é sinônimo de sal?
Não. 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio. Fique atento na hora de ler o rótulo dos alimentos: eles trazem a quantidade de sódio, e não de sal, que eles contêm.

3 – Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.

4 – Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.

Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.

5 – Em média, quanto sal os brasileiros comem por dia?
Não há estudos populacionais que determinem um valor médio para todo o país. Mas pesquisas realizadas em alguns Estados mostraram que o consumo é de aproximadamente 12 g, valor muito acima do recomendado.

6 – Quem não acrescenta sal à comida come pouco sal?
Não necessariamente. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos processados industrialmente. Molhos, como o ketchup, produtos em conserva e embutidos são as opções mais ricas em sal. Os outros 30% vêm dos alimentos naturais e do sal que adicionamos aos alimentos.

7 – Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.

8 – Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).

9 – O que acontece a quem ingere uma quantidade insuficiente de sal?
Problemas causados por ingestão insuficiente de sal são raros, mas acredita-se que uma dieta muito restritiva de sal (menos de um grama por dia para adultos) altera o perfil lipídico do organismo, aumentando os índices de colesterol ruim. Ainda não se sabe qual o mecanismo que leva a essa alteração.

10 – O excesso de sal leva à hipertensão?
Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

11 – O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?
Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais “protegidas” contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.

12 – Como é possível saber se alguém é hipersensível a sal?
Existem testes que permitem averiguar a sensibilidade ao sal, entretanto, eles são utilizados apenas em pesquisas. Esses exames não são usados na prática clínica porque a recomendação para todas as pessoas, independentemente de elas serem sensíveis ou não, é comer pouco sal.

13 – Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?
Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.

14 – O excedente de sal é liberado pelos rins? Então por que se preocupar com a quantidade?
O rim tem uma capacidade limitada para filtrar e excretar o sal. Quando o consumo é muito alto, o rim trabalha sob uma pressão maior e pode ter seu funcionamento comprometido. A hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica. Além disso, ingerir muito sal aumenta os riscos de cálculo renal –formação de pequenas “pedras” nos rins.

15 – Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?
Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.

16 – Consumir sal em excesso dá celulite?
Não. A retenção de água que o sal promove é intravascular, e não na pele. Isso pode causar inchaços nas pernas ou nos dedos da mão, mas não celulite.

17 – O sal causa problemas na tireóide?
Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.

18 – O que é o sal light e quais seus benefícios?
O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.

19 – Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?
Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.

20 – Qual a diferença do sal para o glutamato monossódico?
Além do cloreto de sódio, esse tempero tem outras substâncias que realçam o sabor de alguns alimentos. Como é rico em sódio, ele não pode ser considerado uma alternativa saudável ao sal.

21 – Faz diferença colocar o sal durante o cozimento ou adicioná-lo depois, quando a comida já está pronta?
Sim e não. Os efeitos do sal são os mesmos, independentemente do momento em que ele foi adicionado à comida. Mas os médicos recomendam que as pessoas tirem o saleiro da mesa porque elas tendem a colocar mais sal quando a comida já está pronta do que quando temperam na hora do cozimento.

22 – Posso substituir o sal por outra substância?
Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.

23 – Grávidas devem seguir alguma orientação específica?
As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.

24 – Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?
O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos. Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.

25 – Quais são as regras para a utilização de sal nos alimentos processados?
A legislação brasileira não impõe limites para a quantidade de sal adicionada aos alimentos industrializados nem obriga as empresas a colocar alertas nas embalagens. Mas os fabricantes são obrigados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a informar no rótulo o teor de sódio no alimento.

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Poluição ambiental afeta o coração

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Sabemos que a poluição atmosférica , agrava e desencadeia o aparecimento das doenças cardiovasculares. Dados do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo, apontam que  os óbitos por doenças cardiovasculares , sobem até 12% em dias de muita poluição , na cidade de São Paulo.  

Estudos anteriores , demonstraram que partículas poluentes ultrafinas , derivadas principalmente da queima de combustíveis provenientes de veículos automotores , inflamariam os pulmões e , estes , produziriam substâncias tóxicas  para o sistema cardiovascular. Evidências atuais , indicam que essas partículas ultrafinas , podem , através dos pulmões , atingirem a circulação e afetarem o coração e os vasos sangüíneos de uma forma mais direta.

Esta é a constatação de pesquisadores do Hospital Bom Samaritano de Los Angeles ( Estados Unidos ). Estes cientistas conduzem pesquisam , em que  partículas poluentes são infundidadas , diretamente na circulação de ratos , mostrando uma diminuição do aporte de sangue para o  coração , bem como uma redução da capacidade de contração deste orgão. Outros pesquisadores , acreditam que as partículas ultrafinas , levariam a formação de ´”espécies reativas de oxigênio” diretamente na parede das artérias , as quais agravam o processo inflamatório da aterosclerose ( formação de placas de gordura na parede das artérias ).

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Saindo da berlinda

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Semana passada a edição da revista VEJA, traz uma relação de medicamentos, onde ela posiciona com cartão amarelo de advertência , alguns dos medicamentos mais vendidos. Colocando algumas pesquisas da indústria farmacêutica sob suspeita. Uma boa noticia é dada por uma revisão feita pela conceituadissima revista The New England of Medicine dessa semana, onde ela aborda os efeitos do Champix(Vareniclina), um novo medicamento para auxiliar no combate ao tabagismo. O Champix simula os efeitos da nicotina no cérebro, mas não provoca as alterações que levam à dependência química. champix1-300x1991.jpg

O princípio ativo do Champix, a vareniclina, simula a ação da nicotina no cérebro, suprindo a falta da substância. Liga-se aos receptores acetilcolina-nicotínicos agindo de duas formas: age como a nicotina (agonista parcial), o que ajuda a aliviar os <span onmouseover="showTip('sintomas','Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções. ‘,”)” class=”postTip”>sintomas de privação, mas age igualmente contra a nicotina (antagonista), tomando o seu lugar, o que permite reduzir os efeitos do prazer ligados ao tabagismo. Não gera aumento dos níveis de dopamina – característica do tabaco. Portanto, não provoca os picos que levam ao desejo de acender outro cigarro.

O Champix foi aprovado na Europa e nos Estados Unidos em 2006, sendo neste país chamado de Chantix. Está indicado para ajudar os adultos maiores de 18 anos a deixar de fumar e só pode ser adquirido com prescrição médica. 

 Alguns sites e artigos de revistas de mídia popular, reportaram alguns efeitos colaterais neuro-psiquiátricos agitação,humor depressivo e desejos suicídas que poderiam ser decorrentes do uso do medicamento(vareniclina).  A publicação chama atenção que esses sintomas são comuns tanto na fase de abstinência quanto na prática  do tabagismo e não poderiam ser debitados ao uso da Vareniclina. Propõe-se que os pacientes em uso do medicamento sejam monitorados de perto, durante o tempo de tratamento que em média é curto em torno de 3 meses.

Devem ser orientados tanto paciente e familiares quanto a possiveis efeitos adversos e não deveriam ser usados em pacientes com distúrbios psiquiátricos(esquizofrenia, distúrbio bipolar e depressões maiores).

Como o indicação da vareniclina é feita para uso a curto prazo e não é tratamento crônico, sendo estabelecido bem suas indicações precisas, a classe médica através de orientação de guidelines indica como tratamento de primeira linha para interrupção do tabagismo.

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Sexualidade flex

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Surge um novo tipo de heterossexual, os heteroflexíveis: pessoas que beijam e até transam com outras do mesmo sexo de vez em quando, mais por curiosidade do que por prazer, mas não se consideram homo, nem bissexuais.

Primeira vez de Carla* foi aos 16 anos. Estimulada por um ex-namorado durante uma festa, ela beijou a melhor amiga na boca. E não foi apenas um selinho. Foi um beijo de verdade, com direito a língua e tudo. Hoje, aos 24, ela continua beijando meninas. Para ela, é saudável e divertido. E nem por isso se considera homo ou bissexual. Carla se diz hétero. Ou, melhor, heteroflexível. O termo caracteriza pessoas que se definem como heterossexuais, mas que ficam com outras do mesmo sexo.

O fenômeno é mais comum entre as mulheres e não está restrito ao Brasil. Uma pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos, pelo Centro Nacional de Estatísticas em Saúde, mostra que 15% das universitárias, entre 19 e 24 anos, já tiveram relação homossexual. Mas a maioria delas não se declara gay ou bissexual. Famosas héteros como Kate Moss, Sharon Stone, Pink e Madonna – que já foram fotografadas beijando outras mulheres – também contribuem para uma melhor aceitação da heteroflexibilidade entre as meninas, que até têm um hino. No hit “I Kissed a Girl” (eu beijei uma menina), a cantora norte-americana Katy Perry fala sobre a experiência de beijar outra garota na boca, mesmo tendo um namorado.

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Madonna e Britney Spears

Por mais complicado e estranho que pareça, existem mesmo diferenças entre a heteroflexibilidade e a bissexualidade, dizem os especialistas. “Beijar uma pessoa do mesmo sexo não significa que a menina ou o menino seja gay ou bissexual. O beijo é uma forma de expressão e pode ter vários significados, entre eles o de carinho, e não de atração carnal”, diz o médico e sexólogo Amaury Mendes Júnior, coordenador de pós-graduação da Clínica Delphi, no Rio de Janeiro. Enquanto héteros, bi e homossexuais já sabem exatamente o que querem, o heteroflexível ainda está em uma fase de experimentação, segundo a psicoterapeuta e sexóloga Mara Pusch, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Para o bissexual não importa se o companheiro é um homem ou uma mulher para ter pleno prazer. O flexível não tem esse mesmo prazer. Ele quer experimentar, conhecer. Ele não se sente atraído sempre por alguém do mesmo sexo, mas apenas naquele exato momento”, diz a sexóloga.

E justamente por estar relacionada à fase de descobertas, a heteroflexibilidade é mais comum entre os jovens. “Ela pega a faixa da adolescência até os 20 e poucos anos, mas não é uma regra fechada. Também existem adultos flexíveis”, diz Mara, que ressalta que as meninas são mais abertas à prática. “A sociedade aceita melhor duas mulheres se beijando do que dois homens, e o menino ainda tem aquele estigma de machão, de não querer levar fama de bicha. Sem contar que existe toda a fantasia de duas mulheres juntas. As meninas que se beijam atraem mais meninos”, diz a sexóloga.

Apesar de mais comum, a prática flex não fica necessariamente apenas no beijo. “Já fui além do beijo com outras meninas, foi bom, mas não passa disso. Não me sinto totalmente atraída e não namoraria outra mulher”, conta Carla. Já para Patrícia*, de 33 anos, ir além foi o que a fez se tornar uma ex-heteroflexível convicta. “Deixei de ficar com mulheres quando fui parar na casa de uma lésbica e rolou um monte de coisa esquisita que para ela era sexo”, diz.

A fase flex de Patrícia começou por curiosidade e questionamentos e durou dos 19 aos 26 anos. “Tinha curiosidade em saber se poderia gostar e questionava muita coisa por achar que tudo era convencionado pela sociedade. ‘Por que não beijar mulher? É só uma manifestação de carinho’, pensava. Era uma coisa entre amigos, uma celebração da liberdade”, explica. Mas ela ressalta que nunca sentiu atração de verdade por uma mulher. “Só admiração como pessoa mesmo. Sentia prazer somente no exibicionismo.” Hoje, Patrícia é casada e mãe de um menino de dois anos.

Segundo a sexóloga Mara Pusch, a heteroflexibilidade sempre existiu, mas agora está mais evidente. “Isso acontece porque há um número maior de locais que proporcionam isso. Já não precisa ser tão camuflado”, diz. A prática também pode ser um primeiro passo para a pessoa se aceitar melhor. “Depois das experiências, ela pode se descobrir homo ou bi e se aceitar do jeito que é”, finaliza o sexólogo Amaury Mendes Júnior.

FLEX OU BI?
A única coisa em comum é se relacionarem com o mesmo sexo
 

HETEROFLEXÍVEIS

BISSEXUAL

Definições
populares
Flex, bicurioso Gilete, espada
Quem são Na maioria, garotas até os 20 anos Não há restrições de idade ou gênero
Como são Heterossexuais que eventualmente se relacionam com pessoas do mesmo sexo Pessoas que sentem atração e gostam com a mesma intensidade tanto de homens como de mulheres
Ímpeto Curiosidade Prazer
Objetivo Descoberta Prazer
Diferenças A atração por alguém do mesmo sexo é momentânea e, muitas vezes, a relação não passa de beijos. Na hora de manter uma relação séria, o heteroflexível escolhe o sexo oposto O prazer durante a relação é o mesmo, independentemente do sexo do companheiro.
O bissexual se relaciona e assume compromisso com ambos os sexos

* Nomes trocados a pedido dos entrevistados

  •  Reportagem da Revista Galileu
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Olho no olho

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Para o renascentista Leonardo Da Vinci, os olhos eram a principal via do conhecimento, a janela do corpo humano para a beleza do mundo. “A visão se deixa iludir menos do que qualquer outro sentido”, registrou o artista. Cinco séculos depois, suas constatações ainda representam a melhor definição para o ato de ver. Afinal, grande parte do que sabemos levamos ao cérebro por meio da visão. Sorrimos com os olhos, podemos dizer tudo com um único olhar.

Esse maquinário no qual o mundo se espelha, no entanto, precisa de cuidados na segunda metade da vida, pois, como qualquer órgão, começa a sentir os efeitos do tempo. Mas há pouco ao alcance da mão, a não ser algumas mudanças no estilo de vida.

A manutenção da saúde ocular passa pela necessidade de visitar anualmente o oftalmologista a partir dos 45 anos, de forma a garantir o bom funcionamento dessa janela do corpo e rastrear sinais de doenças relacionadas ao envelhecimento.

A mais corriqueira delas, e que deve afetar todas as pessoas entre 36 e 45 anos, é a presbiopia, conhecida como vista cansada. Nessa condição, o indivíduo começa a experimentar um enfraquecimento do mecanismo usado para ver de perto, que depende de um músculo e da elasticidade do cristalino, a lente natural que serve para focar as imagens na retina. “Há uma perda da potência para enxergar de perto”. Para tais casos, o tratamento se baseia apenas na prescrição de óculos ou de lentes de contato.

Visão nublada
Já na terceira idade, outro problema freqüente é a catarata que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afeta 80% da população com mais de 80 anos. Nessa doença, o cristalino começa a ficar opaco, perdendo a transparência e ganhando uma cor amarelada. Como resultado, a visão se torna embaçada e piora progressivamente.

O tratamento da catarata é cirúrgico, mas evoluiu tanto que nem parece uma intervenção. O procedimento, denominado facoemulsificação, leva cerca de meia hora, incluindo a etapa de anestesia, que consiste na instilação de algumas gotas de colírio em 90% dos casos. É usado uma caneta de ultra-som, que quebra o cristalino em partes pequenas e as aspira completamente, e coloca-se no lugar uma lente intra-ocular que substitui o poder de focar a imagem na retina. O melhor é que, em geral, as pessoas já saem do hospital sem tampão e com a visão de volta – muitas vezes melhorada.

Em silêncio
Se na vista cansada e na catarata a dificuldade de enxergar soa o alarme, no glaucoma, ao contrário, não há sintomas, aumentando a necessidade de check-up oftalmológico rotineiro. Causado por um desequilíbrio na pressão intra-ocular, o problema provoca lesões irreparáveis no nervo óptico e a pessoa vai perdendo o campo visual periférico – enxerga o que tem na frente, mas não o que está ao redor. No entanto, quanto mais cedo se descobre que a pressão do olho está elevada, menores são os danos.

Inicialmente o tratamento é feito com colírios, que servem tanto para baixar a pressão intraocular quanto para drenar o humor aquoso, líquido que preenche o olho e que, em tal situação, não pode ser escoado naturalmente, causando hipertensão. Se os medicamentos não derem resultado, o próximo passo é recorrer a técnicas cirúrgicas e terapias a laser para promover o escoamento do humor aquoso, todas passíveis de execução em regime ambulatorial.

Outra condição na qual o diagnóstico precoce tem importância capital é a degeneração macular. Nesse processo,  as células da retina não conseguem se livrar das impurezas de seu metabolismo que, assim, vão se depositando na parte central da retina, a mácula, responsável pela nitidez da visão. Exames periódicos de fundo de olho são importantes para a detecção da doença e para a monitoração de evolução para fases mais avançadas.

A degeneração começa com pequenos depósitos, denominados drusas, que são controláveis com avaliações periódicas e outras estratégias, como o uso de suplementos polivitamínicos. Essas drusas, porém, podem evoluir para a formação de uma membrana de vasos sangüíneos embaixo da retina, o que causa embaçamento, mancha no campo visual e distorção das imagens, determinando importante perda da visão.

Evolução
A boa notícia é que, mesmo nessa fase, já existem modernos tratamentos que ora usam mecanismos para causar trombose nos vasos, ora recursos para impedir seu nascimento – a angiogênese. O mais recente consiste na aplicação intraocular de uma substância chamada pegaptanibe, técnica que o oftalmologista Francisco Max Damico trouxe para São Paulo em 2006. Embora não se trate de uma cirurgia, Damico utiliza a estrutura do Fleury Hospital-Dia para realizar o procedimento devido à obrigatoriedade de fazê-lo em um ambiente cirúrgico para evitar o risco de infecções.

O oftalmologista explica que o pegaptanibe inibe o surgimento dos vasos embaixo da retina em médio prazo, reduzindo o ritmo de progressão da doença e, em um terço dos casos precoces, até melhorando a visão. “Saímos de uma realidade em que a evolução natural da degeneração, por pior que fosse, era a melhor opção e chegamos a um ponto em que conseguimos até recuperar a visão perdida em alguns pacientes, algo impensável há pouco tempo”, compara Damico.

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Está saíndo secreção do meu mamilo. Isso é normal?

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A descarga papilar é a saída de secreção pelo mamilo, que ocorre de forma fisiológica, ou seja, normalmente durante o período de aleitamento materno.

Quando a mulher não está amamentando e percebe a saída de secreção pelo mamilo, temos a descarga papilar não fisiológica. Essa situação merece atenção, pois pode, em alguns casos, representar alguma alteração do nosso organismo.

A descarga papilar  ocupa o terceiro lugar entre as queixas que levam as mulheres a procurarem auxílio médico, perdendo apenas para a dor e palpação de um nódulo na mama.

Para entendermos as principais causas da descarga, vale a pena conhecer um pouco da anatomia e fisiologia da mama. A mama é uma glândula composta basicamente por lóbulos, produtores de leite, e ductos que transportam o leite do local de sua produção para a saída, ou seja o mamilo. Quando a mulher amamenta, um hormônio chamado prolactina é produzido pela hipófise, no cérebro, e cai na corrente sanguínea. Ao chegar na mama, esse hormônio estimula a produção do leite e na amamentação, com a sucção do bebê, novo estímulo é gerado e o ciclo se mantém.

Cabe ressaltar que na mulher que não está amamentando, a expressão continua das mamas pode ser um estímulo para a liberação  da prolactina, com a conseqüente produção e descarga  de leite.

Na avaliação da descarga papilar que ocorre fora do período de aleitamento, é importante considerar alguns aspectos. Os mais importantes são: se a secreção é proveniente de uma ou das duas mamas (uni ou bilateral), se é ou não necessária a expressão mamilar (apertar o mamilo) para que ela ocorra, qual a coloração (clara, esverdeada, amarronzada ou sanguinolenta) e se a mulher está tomando algum medicamento, pois muitos deles ocasionam elevação da prolactina com a conseqüente produção e liberação de leite pelas mamas.

As situações clínicas mais preocupantes geralmente provocam uma descarga papilar unilateral, espontânea, persistente e seu conteúdo não costuma ser o leite. A secreção usualmente vem acompanhada de sinais de sangramento. No entanto, mesmo reunindo todas essas características, menos de 10% das vezes essa descarga decorre de um câncer de mama. A maior probabilidade é que ela seja proveniente de alguma causa benigna, sem maiores implicações.

Na investigação, além da história clínica, existem vários exames que podem ser feitos para elucidação diagnóstica. Esse processo inclui o estudo do próprio líquido secretado (citologia e cultura), a dosagem da prolactina no sangue e alguns exames de imagem da mama. Pode ser necessário associar à mamografia outras abordagens como a ultra-sonografia, a ductografia e a ressonância magnética das mamas.

Durante a mamografia pode ocorrer a saída de pequena quantidade de líquido, pois durante o exame é realizada uma compressão mamária que pode liberar a secreção acumulada nos ductos próximos ao mamilo. Esse fato não deve provocar alarde pois é uma conseqüência normal, uma vez que a mama é uma glândula que tem uma produção constante de secreção.

Autor: Débora Rejtman Missrie, Ana Paula C. C. Maia– Laboratório Fleury-SP

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Médicos fazem o primeiro transplante de traquéia

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Na Espanha, pela primeira vez na história, médicos realizaram um transplante de traquéia. A paciente recebeu um órgão feito com suas próprias células-tronco.

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 A colombiana Claudia Castillo, de 30 anos, leva uma vida normal: cuida dos dois filhos, trabalha e não precisa tomar nenhum remédio. Cinco meses atrás, ela mal conseguia falar ou andar por causa de uma tuberculose que provocou graves problemas respiratórios. Claudia precisava de um transplante de traquéia.

A cirurgia foi realizada numa clínica de Barcelona por um grupo de médicos e pesquisadores espanhóis, italianos e britânicos. A traquéia de um doador passou por um processo de lavagem para eliminar todas as células-tronco; a estrutura que restou foi revestida com as células-tronco da medula óssea da própria paciente, para evitar que seu corpo sofresse rejeição. Foram necessários quatro dias para que as células crescessem e cobrissem o órgão; só depois a nova traquéia foi transplantada.

Animado, o cirurgião Paolo Macchiarini afirmou que as chances de surgirem sinais de rejeição são praticamente nulas.

Antes da cirurgia, os médicos estavam apreensivos; até o transplante da colombiana, a técnica só havia sido testada em porcos. O sucesso da cirurgia agora abre caminho para a cura de outras doenças, como o câncer de garganta, que na Europa atinge 60 mil pessoas por ano.

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