Cirurgião do futuro

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Uma espécie de cobra mecânica capaz de penetrar pelos orifícios naturais do corpo e descartar as incisões cirúrgicas: esse é o mais novo lançamento no campo da robótica aplicada à medicina. A promessa é que o aparelho transforme as técnicas de cirurgia tornando-as cada vez menos invasivas. Apesar do alto preço, os idealizadores prevêem que essas máquinas serão cada vez mais usadas e que os custos devem cair naturalmente – inclusive devido à concorrência, como aconteceu com os computadores. Para muitos pacientes, a idéia pode parecer alarmante, mas a precisão da tecnologia significa a redução dos traumas, uma recuperação mais rápida e a minimização dos danos aos tecidos. O Dr. Ara Darzi, cirurgião do Hamlyn Centre for Robotic Surgery na Imperial College London, afirma que o ponto-chave é convencer os pacientes de que a máquina não opera sozinha, mas existe para tornar o trabalho do cirurgião mais preciso e eficaz.

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Curiosidades

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Saiba mais sobre o mal de Kawasaki

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A morte súbita de Jett, filho de 16 anos do ator John Travolta, assustou pais de todo o mundo. O adolescente era portador de uma doença rara e de nome esquisito, o mal de Kawasaki. O distúrbio inflama as artérias, podendo causar danos permanentes ao coração. Em cada grupo de 100 mil crianças, de cinco a nove contraem a doença. As principais vítimas são asiáticas.

Jett recebeu o diagnóstico aos dois anos. Segundo a cardiologista pediátrica Ieda Jatene, a maioria dos casos de Kawasaki (80%) ocorre em crianças de até cinco anos. Como a doença ainda não tem causa definida pela medicina, seu diagnóstico é difícil.

— Se o paciente apresentar cinco dos seis sintomas sugeridos, provavelmente é portador da Kawasaki e merece atenção especial — afirma Ieda.

A enfermidade, porém, não é uma sentença de morte.

— A doença não provoca danos neurológicos. Cerca de 20% a 25% dos pacientes ficam com sequelas cardíacas e necessitam de acompanhamento médico. Apenas 0,8% morrem depois do surgimento do distúrbio — calcula o cirurgião vascular Eduardo Vieira, acrescentando que os portadores desse distúrbio devem fazer periodicamente exames de ecocardiograma para verificar o funcionamento do coração.

Tire suas dúvidas

A doença de Kawasaki tem alguns sintomas de infecção respiratória e escarlatina. Quando é que os pais devem se preocupar com o distúrbio?

Principalmente com febre alta e persistente, que vai e volta. Se a criança fica febril por mais de dois dias, sem melhora, os pais devem levá-la ao pediatra imediatamente.

Uma criança que teve a síndrome apresenta deficiência mental?

Não. O distúrbio não afeta as artérias cerebrais, e o paciente não apresenta problemas de fala, locomoção ou déficit de aprendizagem. Todas as funções cerebrais são preservadas. Há apenas uma restrição: pacientes com sequelas cardíacas severas não podem fazer grandes esforços físicos e necessitam de acompanhamento médico constante.

O transplante é indicado para as que ficam com complicações cardíacas?

Sim. O transplante cardíaco é uma opção terapêutica para pacientes com danos graves, pois melhora a qualidade de vida. Outra alternativa é o implante de pontes de safena ou mamária para desobstrução das artérias comprometidas.

Fontes: Eduardo Vieira, cirurgião vascular e endovascular

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dieta dos sexos

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Um grupo de pesquisadores do Brookhaven National Laboratory realizou um trabalho comparativo entre as dificuldades enfrentadas por homens e mulheres, no decorrer de uma dieta. Segundo a pesquisa, há uma diferença inata entre a maneira como homens e mulheres conseguem lidar com a vontade de comer e os prazeres da gula. Por conta disso, as mulheres mostraram mais dificuldades para perder peso e maiores chances de se tornarem obesas. Pensando em dados quantitativos: enquanto homens submetidos a uma dieta durante três meses apresentaram a capacidade de perder 10% do seu peso, mulheres na mesma situação conseguem perder apenas 5%. Uma das hipóteses mais fortes afirma que o corpo feminino, ao longo dos tempos, se preparou para absorver a maior quantidade possível de calorias, devido aos períodos de gravidez e lactação. Para ler o estudo completo, basta acessar a revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

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A ciência e os canhotos

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Inúmeros estudos científicos já estabeleceram relações entre canhotos e as mais variadas características e habilidades. Conheça alguns deles:

Memória

Canhotos e membros de uma família com grande incidência de canhotos tendem a se sair melhor lembrando eventos (detalhes de uma festa de aniversário ou de um jogo de futebol ocorridos há muito tempo, por exemplo), as chamadas memórias episódicas, do que fatos simples (memórias incidentais, coisas que você aprendeu ao acaso, como o nome do diretor de um filme assistido na semana anterior, a moeda do Japão, onde fica a Torre Eiffel), conhecidas como não-episódicas. O estudo da Universidade de Toledo, em Ohio (EUA), foi publicado na revista Neuropsychology.

Inibição

De acordo com pesquisa da Universidade de Abertay Dundee, na Grã-Bretanha, divulgada na revista New Scientist, canhotos estão mais propensos à ansiedade e à inibição. Quando prestes a fazer algo, tendem a hesitar — ao contrário dos destros, que se entregam à tarefa prontamente. Os resultados poderiam estar associados a diferenças nos hemisférios cerebrais. No caso dos canhotos, a metade direita do órgão é a dominante, e é este lado o responsável pelo controle dos aspectos negativos das emoções. Nos destros, o hemisfério esquerdo é o que comanda.

Câncer de mama

Mulheres canhotas estariam sob risco duas vezes maior de desenvolver câncer de mama em comparação com as destras, de acordo com um estudo da Universidade Medical Center Utrecht, na Holanda, publicado pelo British Medical Journal. Os pesquisadores avaliaram a doença em 12 mil pacientes de meia-idade, observando também medidas corporais e fatores de risco como classe econômica, tabagismo e histórico familiar. Cientistas que não participaram do estudo argumentaram que a amostragem analisada foi pequena, sendo necessário um levantamento maior para determinar as probabilidades de as mulheres com essa característica desenvolverem tumores.

Esportes

Se alguém chamá-lo para uma briga, diga que é canhoto — e o adversário pode repensar a proposta para o embate. Cientistas da Universidade de Montpellier, na França, em artigo divulgado na revista Proceedings of the Royal Society B, acreditam que canhotos são ótimos combatentes. Esses indivíduos, de acordo com a pesquisa, levariam vantagem em esportes como esgrima, tênis e beisebol. O passo seguinte foi especular que o melhor desempenho se manteria em contextos mais agressivos, como em uma guerra. Em uma fácil e rápida associação, poderia-se dizer que sociedades mais violentas, portanto, teriam um número maior de canhotos.

Cabelos

O hábito de reparar na cabeça dos outros em aeroportos e shopping centers inspirou Amar Klar, do Instituto Nacional do Câncer em Maryland (EUA), a dar contornos científicos ao passatempo despretensioso. De acordo com o pesquisador, é possível dizer se alguém é destro ou canhoto observando para que lado o cabelo cresce a partir do topo da cabeça. No caso dos destros, o sentido é horário, ou seja, para a direita, em 95% dos casos. Considerando-se os canhotos e os ambidestros (capazes de escrever com as duas mãos), não há um padrão definido, e os fios podem ir para qualquer direção. Klar ignorou os cabeludos e os carecas durante o levantamento.

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Saiba mais sobre as oleaginosas

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Por que as frutas oleaginosas fazem bem à saúde?

As oleaginosas — nozes, avelãs,amêndoas e castanha-do-pará, entre outras — vêm sendo estudadas pelo seu papel nutritivo e de prevenção das doenças cardiovasculares. São ricas em substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes (como a vitamina E), além de magnésio, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibra e arginina. Os efeitos benéficos incluem redução de peso corporal e do colesterol ruim (LDL) e aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo o risco de síndrome metabólica e aterosclerose. A presença de triptofano nesses alimentos também pode ajudar. As nozes são ricas nesse substrato usado para fabricar serotonina, que ajuda na sensação de saciedade.

Não são gordurosas e muito calóricas?

Na sua composição, há um tipo de gordura saudável, do tipo insaturada, como ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados, que são responsáveis, em parte, pelo efeito benéfico desses alimentos. Contêm calorias, por isso o consumo não deve ser exagerado.

É preciso moderação ao consumi-las?

O segredo de tudo é a moderação. Elas são ricas em calorias, e uma quantidade equivalente a 85g por dia é suficiente para se ter os efeitos benéficos sem o risco de aumentar o peso.

É a castanha que aumenta o bom colesterol, o HDL?

A castanha e a amêndoa aumentam o colesterol bom, que é um fator protetor para o desenvolvimento de aterosclerose.

Além de fazer bem para o coração, é verdade que elas também trazem benefícios para a pele e o cabelo?

Têm vitaminas e sais minerais que mantêm a saúde de todo o corpo.

E o azeite de oliva?

Também é rico em vitamina E, aumenta o HDL, ajudando a prevenir a aterosclerose. Segundo alguns autores, retarda o envelhecimento celular.

Com o azeite também é necessário moderação?

Os gregos, mesmo consumindo uma dieta rica em gordura (sendo que cerca de 70% da gordura ingerida era do azeite de oliva), não apresentaram maior incidência de problemas cardíacos. O azeite de oliva faz parte, com o vinho, da dieta mediterrânea, que é protetora da aterosclerose, mas o consumo em exagero não é recomendado.

Fonte: Eduardo Keller Saadi, cardiologista, cirurgião cardiovascular, professor da Faculdade de Medicina da UFRGS

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De onde vem a palavra coração?

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O termo vem de coratio, cujo radical latino é “cor” (ainda usado na expressão “falar de cor e salteado”) ou “cord” (era assim que se pronunciava no latim arcaico). Da palavra aplicada ao órgão da anatomia vieram outras, como “cordial” (de quem age conforme o coração), “concordar” (partilhar o mesmo coração) e “discordar”. É bom “recordar” (levar de volta ao peito) que o coração está em lugares até inesperados, como no social “misericórdia” (ter um coração atento aos pobres: “miser” gerou “miserável”, por exemplo).

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Menos um mito sobre amamentação

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Diversos estudos já comprovaram os efeitos benéficos do leite materno, mostrando que ele é um alimento completo e essencial nos primeiros meses de vida dos bebês. Mas ainda persistem na sociedade alguns mitos. Um deles é que amamentar faria os seios caírem.

Um estudo feito pela Universidade de Kentucky mostra que a amamentação, por si só, não altera o formato ou a aparência dos seios. “Durante a gestação, as mulheres sofrem grandes transformações hormonais e passam a produzir leite. Com isso, os seios crescem e aumentam de volume”, explica o cirurgião plástico Emílio Pigozzi.

“Passadas as alterações hormonais, eles voltam ao tamanho anterior”, afirma. “A queda dos seios depende de fatores genéticos e da constituição física de cada mulher”, declara Alexandre Munhoz, cirurgião plástico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Durante a gravidez e a amamentação, os especialistas recomendam manter uma alimentação saudável, usar sutiãs que sustentem a mama e promover a hidratação da pele.

Diversos estudos já comprovaram os efeitos benéficos do leite materno, mostrando que ele é um alimento completo e essencial nos primeiros meses de vida dos bebês. Mas ainda persistem na sociedade alguns mitos. Um deles é que amamentar faria os seios caírem.

Um estudo feito pela Universidade de Kentucky mostra que a amamentação, por si só, não altera o formato ou a aparência dos seios. “Durante a gestação, as mulheres sofrem grandes transformações hormonais e passam a produzir leite. Com isso, os seios crescem e aumentam de volume”, explica o cirurgião plástico Emílio Pigozzi.

“Passadas as alterações hormonais, eles voltam ao tamanho anterior”, afirma. “A queda dos seios depende de fatores genéticos e da constituição física de cada mulher”, declara Alexandre Munhoz, cirurgião plástico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Durante a gravidez e a amamentação, os especialistas recomendam manter uma alimentação saudável, usar sutiãs que sustentem a mama e promover a hidratação da pele.

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A noite é feita para dormir

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A privação do sono tem levado os adolescentes a problemas
sérios de saúde. A nova doença a entrar na lista é a hipertensão

Está faltando sono de qualidade na noite dos adolescentes. A privação do descanso noturno predispõe os jovens a problemas sérios de saúde e comportamento. Males que até agora se acreditavam típicos de adultos insones, como a obesidade e a depressão, começam a se manifestar entre os mais novos. A última pesquisa sobre o assunto revelou que as noites maldormidas podem levar os adolescentes à hipertensão, um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Pesquisadores da Universidade Cleveland, nos Estados Unidos, acompanharam 238 meninos e meninas entre 13 e 16 anos que dormiam, em média, sete horas por dia – duas a menos que a quantidade tida como ideal. Divulgado pela revista científica Circulation, o trabalho revelou que 26% dos jovens tinham dificuldade para pegar no sono ou acordavam freqüentemente durante a noite, o que elevou em 3,5 vezes o risco de hipertensão. Outros 11% dormiam menos de seis horas por noite – e tiveram 2,5 vezes mais probabilidade de apresentar pressão alta. O sono é um item fundamental para a vida saudável, mas raramente incluído na famosa e já tão batida combinação de dieta e exercícios físicos para a boa saúde.

Os grandes ladrões do sono juvenil são os hábitos da vida moderna e a correria do dia-a-dia. Além da escola, há uma extensa lista de atividades extracurriculares a ser cumprida. Deve-se levar em conta ainda a agitada vida social (geralmente noturna) a que muitos desses jovens se submetem. O grande culpado pelas noites maldormidas dos adolescentes, porém, está dentro de seus próprios quartos. Nos últimos anos, esse aposento destinado inicialmente ao descanso foi palco de uma invasão tecnológica – televisão, DVD, aparelho de som, computador, videogame, telefone… O quarto foi descaracterizado como local de dormir e os pais perderam o controle sobre o horário de seus filhos. A noite chega e o adolescente se encastela nele. É difícil desligar, querer ir para a cama, quando se pode estar plugado ao mundo todo, o tempo todo. Quem tem mais de 40 anos certamente se lembra quando, em determinado momento da madrugada, as emissoras de televisão saíam do ar – para voltar só no dia seguinte. Hoje, no entanto, não faltam opções para manter a rapaziada acesa. Segundo Susan Redline, coordenadora do trabalho de Cleveland, o sono dos jovens, em geral, ficou bem mais curto nos últimos vinte anos. Nos Estados Unidos, 80% dos garotos e garotas de 13 a 18 anos não dormem o número mínimo de horas considerado ideal. “Quando é possível escolher entre o sono e outra atividade, a maioria opta pela segunda”, escreveu o neuropediatra americano Richard Ferber, da Universidade Harvard, no livro Bom Sono.

Os efeitos da falta de sono são especialmente perversos numa etapa da vida em que o organismo está em pleno desenvolvimento. O sono de má qualidade deixa as funções cerebrais mais lentas, o que, no caso de um adolescente, pode afetar o aprendizado e comprometer o desenvolvimento físico. Uma boa noite de repouso é importante, por exemplo, para síntese de GH, o hormônio do crescimento. Nos meninos, 80% de todo o GH é secretado nas fases mais profundas do sono, quando o descanso se torna de fato reparador. Entre as meninas, 60% do hormônio é liberado nesses estágios. A falta de GH não só atrapalha o processo natural de crescimento como acaba por prejudicar a qualidade do sono. Inicia-se, assim, um círculo vicioso extremamente arriscado.

Os estudos sobre a fisiologia do sono dos adolescentes são bastante recentes. Apenas na década de 90, por exemplo, descobriu-se que o hábito dos jovens de dormir tarde e acordar tarde não é simplesmente preguiça – e, sim, resultado da revolução hormonal a que esses meninos e meninas são submetidos nesse período da vida. Entre os adolescentes, a produção diária de melatonina, o hormônio que estimula o sono, sofre um atraso de até quatro horas em relação à da população em geral. Mesmo os jovens que dormem o necessário tendem a ficar sonolentos até o meio da manhã e alertas a partir do meio da tarde. Com base nessas descobertas científicas, algumas escolas já alteraram o horário das aulas dos adolescentes. Em muitos colégios americanos, o sinal de entrada foi atrasado em uma hora, para alívio de alunos, pais e professores. No Brasil, alguns optaram por iniciar o dia com aulas voltadas às artes ou à educação física. As alterações no padrão do sono típicas dos jovens, somadas ao estilo de vida atual, transformam a adolescência numa das fases da vida mais propensas aos distúrbios do sono. A maioria desses transtornos pode ser tratada com um simples ajuste de horários. Isso pode ser feito de forma gradativa, mas depende do pulso firme e das regras impostas pelos pais. Os remédios para dormir são uma exceção e só valem para os casos mais sérios.

 

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Cientistas colhem imagens inéditas de coração após ataque cardíaco

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Imagens de sangramento permitirão avaliação de danos no órgão.

Cientistas britânicos registraram pela primeira vez imagens de sangramento no interior do coração após um ataque cardíaco.
 

As imagens foram feitas pelo Imperial College London e incluídas em um estudo divulgado na revista Radiology.
 

A pesquisa mostra que a intensidade do sangramento pode indicar o quão danificado ficou o coração de um paciente após o ataque cardíaco. Os cientistas esperam que este tipo de imagem seja usado juntamente com outros testes para criar um quadro mais claro do estado do paciente e de suas chances de recuperação.
 

As pessoas sofrem um ataque cardíaco quando uma artéria que leva sangue ao coração fica bloqueada, interrompendo o suprimento ao coração e privando o músculo cardíaco de oxigênio.
 

Atualmente a maioria das pessoas tratadas após um ataque cardíaco recebem um tubo de metal(stent) para manter aberta a artéria bloqueada.
 

Pesquisas recentes mostraram que algumas pessoas têm sangramento dentro do músculo cardíaco quando o sangue começa a fluir no órgão novamente. Mas o significado deste sangramento ainda não é totalmente compreendido.

  Ressonância magnética

Para o estudo, os especialistas submeteram 15 pacientes a exames de ressonância magnética (MRI, em inglês).
 

Em pacientes que tinham sofrido um ataque cardíaco de grandes proporções, onde o músculo cardíaco havia tido danos extensos, o sangramento foi muito maior em comparação àqueles cujo ataque cardíaco foi relativamente pequeno.
 

Os pesquisadores puderam detectar a área de sangramento por causa dos efeitos magnéticos do ferro, que está presente no sangue.
 

Declan O’Regan, um dos autores do estudo e integrante do Centro de Ciências Clínicas do Imperial College London, disse: “Nosso estudo nos dá uma nova visão em relação aos danos que ataques cardíacos podem causar. O uso desta nova técnica de scan nos mostra que pacientes que desenvolveram sangramento dentro de seu músculo cardíaco danificado têm uma chance muito menor de recuperação. Nós esperamos que isto nos ajude a identificar quais os pacientes que estão mais sujeitos ao risco de complicações depois de seus ataques cardíacos.”
 

Seu colega, Stuart Cook, acrescentou: “Nós ainda temos muitas perguntas não respondidas sobre se o sangramento em si pode causar mais danos ao músculo cardíaco e esta é uma área que necessita de mais pesquisas. Quanto mais nós entendermos o que acontece durante e depois de um ataque cardíaco, maiores as chances de os cientistas encontrarem novas formas de combater os danos que os ataques cardíacos causam.”
 

A pesquisa foi financiada pelo Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, Fundação Britânica do Coração e Departamento de Saúde da Grã-Bretanha.

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