American College Cardiology

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O Congresso Americano de Cardiologia(American College Cardiology) será realizado no período de 29 de abril  a 2 de maio na Flórida na cidade de Orlando.

A grande novidade desse ano será um simpósio conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Mesmo com a crise mundial espera-se um recorde de 35 mil inscrições.

Estaremos lá em Orlando, diariamente escrevendo  post sobre as novidades na área de cardiologia

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Exame detecta Alzheimer no estágio inicial

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Cientistas americanos desenvolveram um teste que identifica de forma precisa o mal de Alzheimer em seu estágio inicial, quando o avanço da doença ainda é reversível. A novidade foi publicada nesta terça-feira na edição digital da revista Annals of Neurology.

O novo exame analisa os níveis de proteínas-chave – os peptídeos betaamilóide e tau – no líquido espinhal. Os cientistas conseguiram detectar a doença com exatidão em 87% dos 410 pacientes que apresentavam problemas cognitivos em estágio inicial. Os estudiosos garantem que com essa nova ferramenta será possível submeter os pacientes a um tratamento adiantado, de maneira a retardar ou frear a degeneração neurológica.

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Como prevenir a cárie de mamadeira

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A cárie de mamadeira é provocada por bebidas adoçadas artificialmente, tanto por açúcares como por mel, oferecidas à noite e no meio da madrugada, sem que haja higiene bucal posterior. É agressiva e acomete a dentição de leite do bebê.

— A criança, quando adormece, tem a diminuição do fluxo salivar, reduzindo a proteção natural que a saliva exerce sobre os dentes. O leite fica aderido à estrutura dentária, provocando a formação de ácidos que destroem o esmalte. Se a mãe não faz a limpeza correta após a última mamada, a cárie pode se instalar rapidamente — explica a dentista Daniela Darcie.

O primeiro sinal da cárie de mamadeira são manchas esbranquiçadas, geradas pela desmineralização do esmalte, quase imperceptíveis para os pais.

— Assim que os pais perceberem que os dentes estão ficando com cor opaca, devem procurar rapidamente um dentista para tentar reverter o problema — orienta Daniela.

A cárie de mamadeira está relacionada, também, com outros hábitos estimulados pelas mães, como chupetas com mel, açúcares ou xaropes e o uso da mamadeira por tempo prolongado. Com o tempo, a mamadeira deve ser substituída gradativamente por líquidos no copo.

— Nós alertamos quanto aos hábitos praticados pelas mães, mas nem sempre conseguimos mudá-los. Então é preciso criar a cultura da higienização a cada vez que a criança se alimentar — diz a especialista.

Em casos mais avançados, crianças com cárie de mamadeira podem perder, precocemente, os dentes de leite, provocando graves problemas posteriores, pois são eles que preparam o caminho para a erupção saudável dos dentes permanentes.

Embora recém-nascidos não tenham dentes, é importante cuidar das gengivas dos bebês. Uma fralda umedecida em água filtrada deve ser usada para a limpeza da boca após cada refeição. Também não deixe que ele durma com restos de leite ou de suco na boca. Ao apontar o primeiro dentinho, a estratégia de higiene deve ser mudada.

— Para limpar a área, os pais devem usar uma dedeira de silicone ou uma escova específica para bebês. A pasta de dente só deve ser usada desde que tenha pouquíssimo flúor e quando a criança conseguir cuspir — ensina a dentista.

Dicas

— Nunca adoce a mamadeira, seja leite, água, chá ou sucos. Mel e açúcar mascavo também provocam cárie.

— Ao iniciar a alimentação sólida, acostume seu filho com sabores naturais, não-adocicados.

— Evite produtos industrializados. A maioria contém açúcar em sua composição porque o produto é um excelente conservante.

— Não adoce a chupeta. O recurso pode acalmar o choro, mas pode significar muitas cáries no futuro. O bebê não conhece o açúcar e não sentirá falta dele.

— Escove os dentes da criança logo após as refeições.

— Evite o consumo exagerado de balas, doces e refrigerantes.

— Visite o dentista a cada seis meses para tratamento preventivo, como aplicação de flúor, uso de selantes e orientação quanto à prevenção.

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Crise afeta pesquisa com células-tronco no Japão

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O Japão está construindo o que será o maior centro de pesquisa celular do mundo, apesar da crise econômica, justamente quandos os Estados Unidos resolveram também correr atrás do tempo perdido e liberar o investimento de recursos públicos para este campo.

As aplicações médicas das células-tronco são a última tendência da medicina do futuro, e o Japão quer se transformar em referência mundial na área, embora a crise tenha obrigado o país a reduzir as doações públicas a algumas universidades e centros de pesquisa.

Na maior das três ilhas artificiais do porto de Kobe, centro do país, o Japão está construindo um grande centro de pesquisa médica e em células-tronco, onde o instituto de pesquisa Riken e um dos computadores mais potentes do mundo serão os grandes protagonistas.

No entanto, a redução das verbas públicas destinadas a muitas das áreas de pesquisa médica nos dois últimos anos poderia colocar em dificuldades centros de desenvolvimento japoneses como o Riken, especializado em células-tronco.

O diretor do laboratório para o tratamento com células-tronco somáticas, Akifumi Matsuyama, disse que “as mais afetadas (pela redução do orçamento) serão as empresas privadas, não tanto os públicos”.

Um total de 139 companhias farmacêuticas e médicas japonesas e internacionais se instalou ao redor do Riken, enquanto outras muitas esperam que o supercomputador, que conta com um orçamento de US$ 1,1 bilhão, entre em funcionamento em 2012, como previsto.

O Japão iniciou uma corrida lado a lado com seu principal concorrente neste campo, os EUA, para conseguir nos próximos anos a aplicação terapêutica das células-tronco em humanos, o que, segundo Matsuyama, será conseguido em pouco tempo.

Nos últimos dois anos, o Japão cortou em 12% as verbas públicas a um dos principais departamentos do Riken, o Centro de Desenvolvimento Biológico (CDB), mas, no último ano, as doações privadas aumentaram 16%.

Para Douglas Sipp, pesquisador americano do CDB, “se o orçamento governamental continuar descendo mais de 5% ao ano durante mais de três anos, teremos um problema, mas, por enquanto, o ritmo de pesquisas não diminuiu”.

Sipp, que publicou vários estudos na revista britânica Nature, disse que o complexo da ilha artificial de Kobe tem um grande futuro, e ressaltou que o Governo japonês quer se concentrar na pesquisa com células-tronco não-embrionárias, que não geram tantos dilemas morais.

Em testes com animais, estas técnicas conseguiram reparar danos no sistema nervoso e criar órgãos para transplantes.

No entanto, o pesquisador americano lembra que as leis japonesas sobre o uso de tecido embrionário para tratamentos com células-tronco são “restritivas”.

A nova política dos EUA, onde Barack Obama retirou na segunda-feira o veto sobre os fundos públicos para apoiar a pesquisa com células-tronco embrionárias, não afetará significativamente o Japão, que decidiu apostar no uso das células não-embrionárias.

No entanto, o mais importante pesquisador japonês em células-tronco, Shinya Yamanaka, teve que transferir o trabalho com células embrionárias a seu laboratório na Califórnia, pois a regulação americana barateia o custo de seu trabalho com estas células.

Yamanaka, professor da Universidade de Kioto, é considerado o cientista com mais avanços neste campo no Japão, após ter conseguido reprogramar células não-embrionárias para gerar outros tecidos e órgãos.

A corrida pela obtenção de uma técnica eficaz e barata que possa curar doenças como o alzheimer ou a paralisia é uma pedra angular da política científica do Japão e dos EUA, mas os dilemas morais da pesquisa com células-tronco embrionárias frearam muitos estudos.

A forte aposta do Japão por tratamentos não-embrionários deu resultados positivos e poderia ser aplicável em humanos a curto prazo, embora a crise econômica, que afeta especialmente o Japão, tenha chegado na hora errada.

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Derrame: uma das doenças que mais afetam o brasileiro

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AVC é causado por entupimento ou ruptura de vaso sanguíneo do cérebro. Alimentação saudável e exercícios ajudam na prevenção

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame cerebral, doença que matou o estilista e deputado federal Clodovil Hernandes, é uma das maiores causas de internações e mortes no Brasil: 151.200 pessoas foram internadas ano passado para tratar do mal, de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS). O AVC é responsável por 10% dos óbitos do País.

O derrame pode se originar de entupimento de vasos sanguíneos (isquêmico) ou da ruptura de um deles (hemorrágico), caso de Clodovil. A realização de exames periódicos é fundamental para a prevenção. Além disso, é preciso adotar alimentação balanceada (com frutas, legumes, verduras e carnes magras, evitando gorduras e doces) e fazer exercícios regularmente. Quanto mais idosa a pessoa, maior deve ser o cuidado. Alerta-se que até os efeitos das alterações emocionais pode causar o problema. Uma emoção muito forte ou um estado de estresse alto podem levar ao rompimento de um vaso, caso a pessoa já tenha pressão alta.

O AVC pode ocorrer sem que a pessoa perceba, caso atinja região pouco importante do cérebro. O mal, no entanto, pode provocar problemas motores e redução da visão e da capacidade cognitiva. Quem tem movimentos prejudicados pode recuperá-los através de fisioterapia porque os nervos não atingidos aprendem a realizar movimentos.

Entre os fatores de risco do AVC estão: hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas ilícitas, colesterol elevado, doenças cardiovasculares, sedentarismo e doenças hematológicas, além do envelhecimento.

SINTOMAS

DOR DE CABEÇA
Um dos sinais de possível AVC é dor de cabeça forte e repentina, sobretudo se acompanhada por vômitos.

DORMÊNCIA
Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo.

PARALISIA
Dificuldade ou incapacidade de fazer movimentos.

PERDA DA FALA
Perda repentina da fala ou dificuldade para se comunicar e entender o que é dito.

VISÃO ALTERADA
Perda da visão ou dificuldade para enxergar.

OUTROS SINAIS
O AVC isquêmico pode ser acompanhado ainda de tontura e perda de equilíbrio. Ao hemorrágico podem se associar náuseas e convulsões.

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Descoberta pode facilitar vacina contra a aids

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Imagem de microscopia eletrônica do vírus HIV

A maneira como atuam os anticorpos das pessoas que demoram muito tempo para desenvolver a aids pode servir como uma nova base para as pesquisas em busca de uma vacina. Alguns pacientes infectados com o vírus de imunodeficiência humana HIV são capazes de controlá-lo e fazer com que progrida muito lentamente até desenvolver a doença, segundo um artigo publicado na revista Nature.

Uma equipe da Rockefeller University (EUA) realizou o estudo com seis desses doentes, dos quais já se sabia que tinham altos níveis de anticorpos, mas até agora se conhecia pouco sobre sua eficácia. Assim, descobriram que os doentes nos quais o HIV se desenvolve muito devagar têm uma ampla gama de anticorpos, os quais “parecem atuar como uma equipe” para neutralizar o vírus, enquanto cada um deles sozinho não é capaz de fazê-lo.

Esses anticorpos podem também reconhecer um amplo leque de cepas do HIV, um vírus que sofre mutação com grande rapidez, o que o transforma em um “astuto adversário” do sistema imunitário.

Durante 25 anos, os cientistas tentaram, sem sucesso, desenvolver uma vacina contra o HIV baseada em um pequeno número de “superanticorpos” manipulados para evitar que o vírus se enraizasse, mas não se conseguiu que sejam produzidos nas pessoas. No entanto, os vários anticorpos dos pacientes em estudo são capazes de reconhecer uma ampla gama de cepas do HIV, o que “sugere que ter muitos tipos diferentes de anticorpos poderia ser melhor do que ter um superanticorpo que se centra em uma parte do vírus, que pode mutar com facilidade”.

O estudo indica que uma vacina que possa imitar a resposta dos anticorpos desses pacientes “poderia ser um instrumento mais eficaz para ajudar a lutar contra o vírus”.

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Quimioterapia e radioterapia prolongam vida

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A combinação de quimioterapia e radioterapia aumenta em até cinco anos a esperança de vida das pessoas que sofrem de glioblastoma — a variante mais comum e letal de tumor cerebral primário —, segundo uma pesquisa publicada pela revista médica The Lancet.

De acordo com o estudo da Organização Europeia para a Pesquisa e o Tratamento do Câncer e do Instituto Nacional do Câncer do Canadá, a administração do agente quimioterapêutico temozolomida junto da radioterapia oferece essa perspectiva para os doentes.

Os autores da pesquisa lembram que, ao longo dos últimos 30 anos, a radioterapia pós-operatória foi o tratamento mais comum do glioblastoma, apesar de oferecer uma curta expectativa de vida (entre nove e 12 meses, no máximo). Mas os últimos testes realizados pelos médicos “finalmente mostraram resultados promissores”, já que o tratamento combinado com radioterapia e temozolomida “reduziu o risco de morte por glioblastoma em 37%, em comparação aos casos nos quais só houve radioterapia“.

Após dois anos, 27% dos pacientes que recebiam temozolomida e radioterapia continuavam vivos, frente aos 10% de sobreviventes entre os que só receberam radioterapia. Três anos depois, a porcentagem de pacientes vivos que tinham recebido o tratamento conjunto era de 16%, e o dos que só se submeteram à radioterapia, de 4%. Passados cinco anos, as porcentagens eram de 9,8% no grupo do tratamento combinado e de 1,9% entre as pessoas que só receberam radioterapia.

No entanto, o mais importante, segundo a equipe dirigida pelo médico Roger Stupp, é que as melhoras na expectativa de vida se deram por igual em todos os grupos estudados, inclusive nos considerados com pior diagnóstico, como as pessoas de mais idade ou os pacientes dos quais não foi possível retirar os tumores por meio de cirurgia.

Outro elemento importante da pesquisa é que se constatou que os pacientes que viveram mais tempo com o tratamento combinado tinham tumores que apresentavam o gene MGMT desativado. Os autores sugerem que essa descoberta torna necessário analisar os tumores para ver o status do citado gene, a fim de saber de antemão os pacientes que serão beneficiados em maior medida pela combinação de radioterapia e quimioterapia.

Para concluir, adverte-se que, “apesar dessa melhora, que permite uma maior expectativa de vida, a maioria dos pacientes morre em um período curto de tempo“.

“O tratamento combinado pode ser eficaz para reduzir o volume e a violência do tumor, mas realmente não modifica o comportamento natural da doença, por isso é pouco provável que esta via leve a uma cura”, afirmaram os pesquisadores.

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Revolução sexual

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O desenvolvimento do Viagra, em 1998, permitiu o tratamento da disfunção erétil e mudou o panorama da sexualidade masculina no mundo.

O citrato de sildenafila, nome da substância empregada, era estudada para tratar angina — dor no peito. Durante as pesquisas, os médicos observaram os pacientes tendo ereções com o uso do medicamento. O que terminou fez com que redirecionasse a sua utilização.

A disfunção erétil é a dificuldade de se obter ou manter a ereção do órgão sexual masculino. Suas causas podem ser orgânicas, psicológicas ou a soma de ambos.
Problemas físicos podem ocasionar ou agravar a disfunção erétil. As doenças que comprometem o sistema vascular, especialmente o diabetes e a hipertensão arterial, estão entre as causas orgânicas mais freqüentes.

Uma das grandes modificações com o aparecimento do Viagra na sociedade brasileira foi a disseminação da informação sobre o problema e o aumento da procura por tratamento.
Antes do medicamento já existia a possibilidade da colocação de próteses e terapias psicológicas, que ainda são indicadas nos dias de hoje.

Porém a possibilidade de se tratar com o uso de uma pílula estimulou os pacientes a discutirem o assunto com seus médicos com mais franqueza. Segundo a pesquisa Mosaico Brasil realizada pela escola de Medicina da Universidade de São Paulo, 65% dos homens brasileiros associam a satisfação da vida sexual à capacidade de não falhar.

Esse trabalho científico ouviu mais de oito mil pessoas de dez capitais brasileiras durante o ano de 2008. A metade dos homens pesquisados, com idades entre 18 e 71 anos, relatou que em algum momento sentiu dificuldades em ter ou manter a ereção. Apesar disso, somente 20% afirmam terem usado algum medicamento para tratar o problema.

A pesquisa Mosaico Brasil detectou que o brasileiro está mais informado e discutindo a sexualidade de forma mais franca, mas ainda existe espaço para avanços nessa área.
A saúde sexual já foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte fundamental do estado de bem estar do ser humano.

  

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Vida artificial está próxima da realidade

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A possibilidade de criar vidas em laboratório ficou mais próxima da realidade após o anúncio de que geneticistas americanos haviam conseguido desenvolver um ribossomo, organela celular responsável por produzir as proteínas que executam tarefas essenciais para todas as formas de vida. Segundo reportagem publicada na quarta-feira pela revista New Scientist, cientistas deverão ser capazes de criar seres sintéticos daqui a “cinco e dez anos”.

A previsão é do bioquímico David Deamer, da Universidade da Califórnia. Embora soe como ficção científica, recentes estudos se encaminham nessa direção, apontada como uma “segunda gênese”.  Pesquisadores apostam que um ser vivo sintético poderia ser útil na produção de diversos componentes, desde novos medicamentos até biocombustíveis. E apesar de críticos temerem o futuro desenvolvimento de máquinas “quase humanas”, esses organismos artificiais seriam ainda muito primitivos para representarem qualquer ameaça à sociedade.

Mas a criação da vida em um tubo de ensaio não chega a ser o objetivo dos geneticistas da Harvard Medical School que desenvolveram o ribossomo de laboratório. “Podemos ir direto para a síntese de proteínas”, disse o coordenador da pesquisa, George Church, durante uma coletiva no sábado. “Também gostaríamos de produzir um novo tipo de célula, que é uma imagem espelho de um sistema de replicação”, afirmou. Ele admite, no entanto, que o ribossomo sintético é um passo importante rumo à vida artificial.

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Para prevenir o corrimento vaginal

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O que é corrimento vaginal?

Corrimento é uma secreção que aparece na vagina e que pode ter vários aspectos em relação à cor e ao odor. Em geral, o corrimento contém fungos e bactérias, que estimulam as células da vagina e do colo do útero a produzirem essa secreção como uma forma de defesa do organismo.

Quando o corrimento é normal? Como identificá-lo em casa?

O corrimento normal é aquele sem cheiro, que não provoca coceira e que pode ter uma coloração parecida com a de uma clara de ovo ou um pouco mais branco. Aparece, principalmente, na época da ovulação, que corresponde ao meio do ciclo menstrual, e pode se intensificar no período antes da menstruação. Algumas mulheres podem apresentar mais secreção em relação às outras, principalmente se estiverem fazendo uso de algumas medicações, como anticoncepcionais.

Quando pode ser considerado anormal?

O corrimento anormal é aquele que tem uma coloração mais amarelo-esverdeada ou acinzentada e que pode provocar coceira e ardor na vagina. Nesses casos, deve-se procurar um ginecologista para avaliar qual a causa do corrimento e assim tratá-lo adequadamente.

O que fazer para evitar o problema?

Tudo que aumenta o calor e a umidade dentro da vagina pode predispor ao aumento de corrimento. Algumas dicas:

— Dormir sem calcinha, o que diminui o calor na vagina.

— Usar calcinhas de algodão, que tende a esquentar menos que os tecidos sintéticos e, por isso, o fungo ou bactéria têm menor tendência de se proliferar.

— Utilizar sabonetes íntimos diariamente no banho (o produto ajuda a manter a flora vaginal normal equilibrada).

— Não usar roupas apertadas, que aumentam o calor e tornam a vagina um bom meio de proliferação de fungos e bactérias.

— Não deixar a calcinha pendurada no banheiro, hábito que pode estimular a proliferação dos fungos e das bactérias na peça de roupa.

— Secar bem os pelos da vulva, ajudando a diminuir a umidade da região.

— Manter a flora intestinal equilibrada.

A alimentação é importante?

O papel da alimentação saudável é manter a produção constante dos lactobacilos vaginais (que são as células de defesa da vagina) e o pH (grau de acidez) vaginal equilibrado, evitando a colonização de bactérias estranhas ao corpo feminino.

Fonte: Rosa Maria Neme, ginecologista

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